CAPÍTULO 54 Alexander Caruso Já vi que as coisas continuam complicadas, Laura não vai esquecer tão fácil tudo o que aconteceu, e eu também ainda me sinto estranho com o fato dela ser assim, tão independente e diferente dos perfis de mulheres que eu conheço. Acredito que ser a filha do Don, a moldou assim, mas dentro dela existe uma mulher doce, eu já vi isso nela, e foi por culpa minha que hoje não consigo mais encontrar essa doçura. . — Vai me ajudar a levantar? Realmente preciso de um banho. — Vou chamar os enfermeiros, é melhor você tomar na cadeira de banho! — Laura respondeu e foi verificar isso, quem sabe não consigo mais proximidade com ela? Eles me ajudaram a ir na cadeira, e ela precisou puxar a minha cueca. Seus olhos se arregalaram ao me ver parcialmente duro, vi como continuou séria, e seu rosto não voltou a vacilar, mas sua pele corou e percebi que ficou um pouco mais agitada. — Não vai me lavar? — perguntei quando ela me c
CAPÍTULO 55 Alexander Caruso Laura demorou um pouquinho para responder: — Nada, só não gosto muito de se sentir observada o tempo todo. Hoje mesmo, trabalhei com a impressão de que alguém me vigiava. Será que também descobriram outras coisas? — Se descobrissem teriam te punido, e não foi o caso. — voltou a dirigir, estava mais tensa. — Já te aviso que não fui boazinha com o seu lírio branco, se quiser vinga-la é só avisar... — Por isso ficou nervosa? Percebi que sua postura mudou... — Não. Se ela voltar a me afrontar, eu não sei do que sou capaz, então mantenha seu lírio longe! — Anita não voltará, e se voltar, a conversa será diferente, pois já avisei que ela deve ficar afastada. — Está bem... espero. . Laura dirigiu até em casa, estava observando tudo, pensando demais... nem sempre isso é bom. Alguns funcionários nos viram entrando juntos, alguns sorriram. No quarto, tirei a roupa e me deitei de cueca na cama. — Vai dormi
CAPÍTULO 56 Alexander Caruso O tempo passou, Laura estava demorando. Meu corpo e minha mente brigavam a cada segundo, pensando se eu deveria bater naquela porta e esperar até que ela saísse, ou se eu deveria deixá-la respirar, pensar e aguardar uma próxima oportunidade. Meu corpo estava cansado, me aproximei do seu travesseiro, seu cheiro havia ficado ali, sorri ao fechar os olhos. . Quando acordei pela manhã, arregalei os olhos. Laura estava em pé, com uma roupa de couro preta, justa no corpo, uma verdadeira tentação... usava uma bota de salto fino e colocava um coldre personalizado, com suas armas muito bem arrumadas. — Onde é a guerra, querida? — sorri e deitei de frente pra ela, que me olhou num pequeno susto. — Vai me dizer que esqueceu? Vamos trabalhar juntos, hoje! — arrumou uma das armas e mantive o sorriso com a sua determinação. — Se não fosse minha mulher, eu diria que você é um soldado disfarçado... — falei, mas então desci os olhos pela cintura dela e fui desce
CAPÍTULO 57 Laura Strondda — Nunca fiquei incomodada depois de uma missão, como estou agora! — falei ao voltar do carro depois guardar algumas armas que recolhi. — Os homens com quem trabalho, nunca me comeram com os olhos, assim! — reclamei e ouvi uma gargalhada daquele descarado. — Que ótimo, querida! Isso significa que não preciso matar ninguém, por enquanto! — girou a pistola na mão, com aquele sorriso safado. — Não. Significa que você é safado! — peguei as armas pequenas e ele me ajudou com as outras. — Anda devagar, não queremos que a sua perna piore! — Bom, já fomos dispensados... pelo que entendi, seu irmão não vai nos passar tantas coisas, acredito que seja para poupar a minha perna! — ele falou e colocamos o restante das armas no carro. — Alex... se eu te fizer uma pergunta, posso confiar que terá honra o suficiente para dizer a verdade? — encostei na porta do carro que estava fechada, ele veio bem perto, colocou a mão no meu cabelo. — Cla
CAPÍTULO 58 Alexander Caruso — Se eu conheço o amor? — a olhei intensamente. — Confesso que esperei qualquer pergunta vindo de você, jamais essa! — ela ficou em silêncio, essa mulher me observa a cada segundo. — É uma pergunta simples, Siciliano! Você falou de amor com domínio lá dentro! — engoli seco, lembrando das coisas que falei. — Eu vou ser sincero com você... eu não sei! Eu pensei que amasse a minha prima, mas era diferente, sabe? Acho que a presença feminina em casa, possa ter feito isso. Cresci sem a minha mãe, e ter Anita lá com a gente fazia o nosso dia mais leve. Então começamos a cuidar dela, e ela ficava cada vez mais lá. — Seu pai também cuidava? — Sim, ele tinha um carinho de filha por ela, por isso repugnava a minha escolha de casamento quando contei. Inclusive ele mudou o comportamento com ela, sei que foi culpa minha. — Na verdade, passam tantas coisas pela minha cabeça. Tantas perguntas... — segurei na mão dela, olhei em seus o
CAPÍTULO 59 Laura Strondda Desconfiei dos meus próprios olhos e ouvidos, quando vi o Alex tratando a Anita daquela maneira. Mas, ele ter batido nela, foi completamente novo pra mim. — Isso não importa. Se possível, eu gostaria de não falar sobre isso. — balancei a cabeça concordando, mas eu ainda descobriria sobre aquilo, com certeza. Dessa vez fui eu quem dirigiu. Alex não parecia ter dores, mas é melhor que se recupere rápido. Quando chegamos, estranhamos ver um carro diferente estacionado. — Quero pensar que quem entrou tinha autorização, ou teremos que matar todos os soldados dessa casa! — comentei ao me aproximar da entrada. — Espero que sim, ragazza! Vamos verificar! — ele saiu com a arma em punho, assim como eu, e quase atirei na maledetta da Rebeca quando entrou na minha frente. — Surpresaaaa! Espero que a lua de mel tenha acabado, porque estava entediante ficar em casa, hoje! — falou quase sem respirar, e agora quem estava sem ar e
CAPÍTULO 60 Laura Strondda . . Saí daquela mesa irritada. — Acho bom que seja a fofoca do ano para ter me tirado daquela mesa, Rebeca! Você viu como aquela mulher estava dando em cima do Alex? — Rebeca pegou uma faca e começou a descascar uma maçã. — Você me ouviu, Rebeca? — Vejo que está bem apaixonada pelo Siciliano! Aposto que rasga as tuas roupas, também, pra estar se sentindo assim! Desde a primeira vez que Enzo rasgou meu vestido, não consegui ficar sem ele! — balancei a cabeça incrédula. — Não, ele não rasga! Quer dizer... arrancou uma calcinha uma ou duas vezes... — viajei longe, me lembrando dele com a pistola na minha boceta. — Céus, Rebeca! Diga logo o que iria falar, quero voltar lá! — Você invocou com a moça, ela apenas admira seu marido, concentre-se em manter a postura, somos treinadas para manter a expressão. — E, pelo visto você é a rainha da descrição, né? — Da indiscrição, minha prima, com certeza! Só estou repetindo o
CAPÍTULO 61 Laura Strondda A minha cabeça estava a ponto de explodir. Fiquei olhando muito bem para aqueles dois, e até que tinham semelhanças, mas não é do tipo que se diz: Oh! Como são parecidos esses dois! — Porquê não me contou que tinha uma irmã? Por acaso tem mais segredos para contar, Siciliano? — perguntei seriamente. — Ih... chamou de Siciliano é porque está brava! Até eu queria entender direito essa situação, acho bom você dizer logo! — Rebeca zombou e começou a se servir com cochichos entre ela e Débora. — Laura, primeiramente peço desculpas se causei má impressão! É que tenho ciúmes do meu irmão, ele é tudo o que tenho agora, mas confesso que ver que você também tem ciúmes me deixou melhor, pois significa que gosta dele, e isso me deixa mais tranquila. — Era muito estranho ouvir aquilo. Primeiro, porquê não gosto desse homem nem um pouco. Se ele me deixa excitada, não é a mesma coisa que eu morrer de amores, claro que não, mas tamb