Após o turbulento episódio de difamação, Jennie e Lisandra buscaram encontrar estabilidade e paz em seu relacionamento. Mas havia algo importante que elas precisavam abordar: a revelação do romance para Melanie, a filha de Lisandra.Lisandra achava que era um bom momento pra isso, confiava na filha e na criação que dava a ela e imaginava que a pequena simplesmente não se importaria. Jennie já estava mais nervosa, era sempre a primeira pessoa na relação a imaginar a opinião e vontade do outro e consequentemente era sempre a mais insegura. Lisandra e Jennie conversaram e Lisandra decidiu que aquele era o momento perfeito para contar. Elas haviam decidido fazer um pequeno piquenique após o horário escolar de Melanie e naquele momento, Melanie já se encontrava sentada no jardim brincando com alguns de seus brinquedos que havia levado para lá e Jennie estava junto a Lisandra na cozinha. - Você tem certeza que quer contar pra ela agora? - Jennie pergunta receosa e insegura, Lisandra balança
Jennie, Lisandra e Melanie estavam vivendo momentos de alegria e harmonia em sua relação familiar. O amor que compartilhavam fortalecia os laços entre elas, tornando-os ainda mais resilientes diante dos desafios.No entanto, havia uma pergunta que pairava no ar: qual seria o próximo passo para o futuro delas como família? Lisandra sempre cogitava a possibilidade de pedir para que Jennie nunca mais tivesse que deixar suas coisas em seu apartamento e ao invés disso, deixasse permanentemente em sua casa, mas havia certa insegurança na idéia de Lisandra. O medo de ouvir o não, o medo de que Jennie pensasse que ela estava sendo apressada demais. Em uma determinada tarde ensolarada de uma quinta feira de feriado, enquanto passeavam no parque, Jennie e Lisandra trocaram olhares significativos, refletindo sobre o que estava por vir naquele momento. A presença de Melanie ao lado delas apenas reforçava a importância de tomar decisões que levassem em consideração o bem-estar de todos e principal
Lisandra e Jennie permaneciam em sua rotina, mas agora como um casal, como uma família. De manhã, Lisandra saia para sua empresa, Jennie ia para a escola junto a Melanie e voltava junto a pequena quando as aulas acabavam, Lisandra retornava para casa ao anoitecer e todas as noites elas faziam um jantar juntas contando com a presença de Melanie sentada no balcão da cozinha. Para Jennie, aquele era o verdadeiro lugar onde se deve passar o resto de sua vida, pois era isso que ela imaginava que seus pais fariam quando eles ainda estavam juntos unicamente por amor. Jennie se via em alguns momentos tentada a pedir para que Lisandra se casasse com ela, mas se via ainda presa em meio a insegurança daquele plano dar errado. Jennie viu o casamento feliz e apaixonado de seus país sobreviver aos pedaços após às crises e acabar por completo por culpa de uma noite onde seu pai foi egoísta o suficiente para trair não apenas a mãe de Jennie, mas também sua filha e a família que eles formavam juntos.
Eu estava terminando de preparar o almoço favorito da Melanie quando ouvi passos correrem até mim, eu estava terminando de mexer a panela e então antes mesmo de conseguir me virar senti um apertado abraço vindo de bracinhos pequenos ao redor da minha cintura. Melanie havia chegado, era nítido. Mas Melanie não estava com a agitação de sempre, quando me virei permitindo que seu rostinho se afundasse em minha barriga vi que ela nem ao menos parecia querer sair dalí.- Oi meu amor - Falei com uma voz doce - Ei..Mel, meu amor, o que aconteceu? - Perguntei com certa preocupação. Melanie não era o tipo de criança que chegava quieta de sua escolinha, muito pelo contrário, Melanie chegava agitada gritando "Mamãe" para todos os cantos possíveis e quando me achava dentro de algum cômodo da casa falava que nem uma matraca divertida e fofa sobre como sua professora, Jennie, era legal, sobre como ela havia conseguido ver uma borboleta amarelada na árvore enorme que tem em sua escola, ou até mesmo so
Eu caminhei pelo corredor até chegar no quarto que tinha uma porta roxa com um quadrinho pendurado na maçaneta, escrito "nie em sono", bati na porta duas vezes e depois de não obter nenhuma resposta eu entrei no quarto e vi que Melanie ainda estava dormindo em sua cama. Droga. Eu disse pra ela não ficar até tarde vendo Steven Universo. Caminhei até a ponta de sua cama e me agachei, comecei a acariciar suas costas já que ela estava dormindo de barriga pra baixo e a chamei na tentativa(Inútil) de lhe acordar.- Só 3 minutos manhi - Melanie Resmungou e virou sua cabecinha pro outro lado.- Melanie acorda, filha, a gente vai se atrasar pra sua escolinha, vamos meu amor - Falei, mas novamente não obtive qualquer resposta. Suspirei profundamente e logo pensei que teria que ir para o plano B. Voz e nome do terror, como a minha filha gostava de chamar.- Melanie Collins Manoban, levanta! A gente tá atrasada! Você tem cinco minutos pra ir escovar o dente e colocar a roupa! Eu vou estar na sala
- Ah, claro. pode me acompanhar até a sala dos professores? Os pais de Camillo chegaram a poucos minutos para conversar sobre o que aconteceu - Jennie pediu e eu assenti. - Liv pode ficar de olho na minha sala, por favor? Eu preciso ir até a sala dos professores com a Sr. Manoban - Jennie pediu para uma mulher de cabelos castanhos e estatura média que estava caminhando pelo corredor. A mulher somente assentiu e caminhou para dentro da sala de aula onde Jennie estava anteriormente.Ela me levou até uma sala que tinha um tamanho médio, algumas mesas redondas e cadeiras para se sentar, havia um casal sentado em uma das mesas e eu me sentei em frente a eles, nenhum dos dois estava com uma cara muito boa, mas eu basicamente me obriguei a dar um sorriso gentil como uma saudação. Jennie continuou em pé entre nós e então eu esperei que algo sobre o problema fosse dito.- Então, Sr e Sra Morgan, essa é a Sr. Manoban, mãe de Melanie Collins Manoban, ela veio até aqui para que pudéssemos todos c
- Preciso conversar sobre um leve probleminha que a Melanie está tendo em relação a uma matéria daqui. A senhora sabe que aqui nós dividimos certas matérias para as crianças da idade da Melanie, certo? - Jennie perguntou e eu assenti. Foi esse um dos motivos pra que eu quisesse a Melanie estudando aqui, mesmo que a mensalidade seja uma fortuna fu-di-da. Eles tem algumas matérias pra crianças da idade da Melanie em que eles separam em professores diferentes para cada matéria e começam a progredir o ensino com a criança desde cedo, admito que quando ouvi sobre isso achei meio desequilibrado, como se quisessem transformar a criança em um Einstein da vida antes mesmo de permitir que eles aproveitem sua infância, mas depois eu vim aqui pessoalmente pra entender melhor e vi que não era nada disso. Melanie se encantou pela escola na primeira vez em que viu e eu nunca deixaria de fazer a vontade dela de estudar aqui, mesmo que a mensalidade seja um puta fortuna, me sinto falida depois de paga
Eu estava sentada na minha mesa com uma flor branca em mãos e soltei um suspiro ao ver a cada segundo a minha sala de aula se esvaziar e acabar contando somente com a presença de Melanie C. Manoban e Clarisse V. Carson. As duas haviam decidido ficar por ali lendo gibis e eu não me importei em permitir, mesmo sabendo que o correto no intervalo dos alunos era ter a presença deles somente no pátio da escola.Eu olhei rapidamente para a janela, vi que as crianças pareciam bem lá fora e voltei a observar as duas meninas juntas lendo gibis. Clarisse comia uma maçã, mas mantinha seus olhinhos finos e doces fixos nas páginas que ela aparentemente lia com toda a fome possível de cada informação da historinha e Melanie a perguntava a cada segundo se ela já tinha terminado para que ela pudesse passar para a próxima página. Melanie sempre teve uma leitura tão rápida que em algumas aulinhas sobre a história da arte me deixava tonteada, porém, sempre me deixou muito orgulhosa. Melanie era o tipo de