CAPÍTULO 25 Louise Gomez Entramos na mansão, e o Lourenzo estava feito louco tentando me beijar sem parar, eu até correspondi, mas estava ficando incomodada com esse excesso de intimidade, e comecei a me esquivar, e achar motivos para fugir dele. Vi que ele estava passadinho e tinha bebido um tanto também, deveria ser por isso que ele estava um pouco diferente hoje. — Lourenzo... para Lourenzo! Vou tomar banho agora! — Digo a me soltar dele, que me olhou com cara de pedinte. — Não posso entrar, ainda? — Perguntou. — Eu sinto muito! Quero ficar sozinha... Ele não falou nada, mas dessa vez, que está um pouco alcoolizado quis reclamar, deu para ver o seu desapontamento. Tomei meu banho, e sai de toalha, pois esqueci de pegar roupa, e fui atacada por um Lourenzo muito excitado, colocando as mãos por tudo o que era lugar em desespero, e eu estranhei, pois, ele nunca foi assim, mas ele é meu namorado, então deixei. Ele arrancou a minha toalha e jogou longe, me deix
CAPÍTULO 26 Lourenzo Pensa num cara espantado quando descobri que a 'Pen', é a amiga da Lou, e da Andréia. Eu não sabia onde enfiar a cara. Mas, pensando melhor, eu cheguei a um ponto da minha vida, em que eu precisava tomar uma decisão. Pois, saber que a Lou, não me ama, tudo bem. Mas, também não posso começar a fazer papel de trouxa, e aceitar todos verem a minha namorada beijando outro cara na balada. Sabe o que é mais interessante? Agora eu sei que tenho uma ótima vizinha. Pena que não mora sozinha. Mas é questão de tempo, para roubar ela pra mim, com apartamentos tão próximos, penso que o destino foi bondoso comigo, e agora vou começar a me divertir. Percebi que a Andréia saiu, parece que foi com a Lou, então não vou perder tempo, e vou cumprimentar a vizinha. Bati em sua porta três vezes, e ela abriu, sorri tranquilo, vendo aquela gata ainda de camisola. — Não vai me convidar para entrar? — Perguntei sorridente. — Claro que não! Se toca
CAPÍTULO 27 Wesley Taylor Levantei daquela cama ainda pasmo, com o que acabei de passar. Aquela mulher queria mesmo acabar comigo, e pelo jeito é amiguinha da Jennifer. Ainda bem que os meus cartões estão aqui. Preciso pagar o hotel. Desci para fazer o check-out, e nem sabia aonde enfiar a cara, de tanta vergonha, parecia que todos me olhavam, e vi alguns risos disfarçados pelo caminho, “Que vontade de matar aquela loira que nem sei o nome”, penso. — Ficou mil dólares, senhor. — Falou aquela mulher gordinha, com uma franja no rosto, parecia até que escondia o sorriso com o cabelo, para eu não querer esganar ela. — Pode passar esse cartão, por favor! — Achei um roubo à mão armada, já gastei sete mil dólares com essa puta. Mas a Jennifer vai ter que me explicar direitinho essa história. Agora que me lembrei que não tenho carro, e nem celular para pedir um carro de aplicativo, vou ligar para o Douglas, ou para a minha casa. Tive sorte de não ter vindo de carro, pois a
CAPÍTULO 28 Louise Gomez Depois da ligação fiquei um tanto preocupada, pois, aquele homem por perto, pode significar muita coisa ruim para a nossa família, principalmente para o Ricardo e a Mayara, então precisaremos ficar bem atentos a qualquer movimentação, afinal ele já invadiu essa casa uma vez, e não seria difícil conseguir de novo. Fui para dentro depois que Lourenzo saiu, e fiquei deitada no sofá da sala por um tempo pensando. Lembrei que acabei esquecendo da Andréia, então liguei pra ela e combinei de irmos ao shopping. Chegando lá, contei a ela sobre o término com o Lourenzo, e expliquei toda a situação. Também conversamos sobre o assalto de ontem, e eu deixei ela a par do problema todo envolvendo o Victor, o meio irmão do Ricardo. — Mas, e você e o Simon? O que aconteceu ontem? E antes também? — Perguntei. — Na verdade, eu gosto do jeito dele! É um rapaz muito divertido, e não parece um homem cafajeste. Nesses dias, temos nos aproximado e convers
Capítulo 29 Wesley Taylor Fiquei em casa depois que Louise foi embora, mas uma sensação estranha tomou conta de mim. Algo nessa história toda não batia. Se Victor realmente está vivo, isso vai trazer problemas sérios, principalmente para a família do Ricardo. Aquele cara nunca bateu bem da cabeça, e agora, com tudo o que passou, pode estar ainda mais perigoso. Passei o domingo com meus pais, almoçamos juntos, coloquei o papo em dia, mas não consegui tirar Louise da cabeça. Então, no final da tarde, resolvi dar uma volta de carro, e, quem sabe, passar na casa do Ricardo, só para dar uma olhadinha de longe. Vai que eu a vejo, nem que seja por um segundo... Peguei o carro e fui em direção à casa dele. No caminho, lembrei que precisava abastecer, mas ao passar por um posto de combustível, tive a impressão de ver Lou de costas, andando com uma criança. Achei que era coisa da minha cabeça, alucinação de tanto pensar nela. Mesmo assim, parei o carro discretamente na esquina e o
Capítulo 30 Wesley Taylor Senti alguém agarrar minha camisa com força e me empurrar para trás. — A bonequinha veio salvar a amiguinha? Lembro de você! Ficava que nem uma sombra em volta dela, enquanto era eu que beijava! — aquele desgraçado falou, e de repente, lembrei quem ele era... o cretino que enganou a Lou antes de eu conhecê-la. — Vai à merda, cara! — Lou disparou entre dentes. O ódio explodiu dentro de mim. Tudo o que eu queria era quebrar a cara dele, mas tinha outro cara no quarto, e sabia que um terceiro estava lá fora e chegaria logo. — Desgraçado! — rosnando, avancei no Victor e acertei um soco em cheio. Olhei rapidamente para Lou e vi que ela estava se defendendo bem. O outro capanga tinha acabado de levar um belo chute, e eu teria rido, se Victor não tivesse devolvido o soco, quase me desequilibrando. Voltei para cima dele e bati com força, repetidamente, até que ele ficasse tonto. Quando olhei para trás, Breno estava parado, mas não parecia com med
Capítulo 31 Louise Gomez Ter o Wesley ao meu lado foi um alívio imenso; não sei se teria conseguido sair daquela situação sozinha, especialmente sabendo que o Breno depende de mim. O mais surpreendente, porém, foram as atitudes dele. Nunca o ensinei a fazer essas coisas; ele apenas ouvia nossas conversas e observou alguns dos meus treinos. Nunca imaginei que ele aplicaria esse conhecimento, mas, no fim, ele acabou me ajudando. Não gosto dessa sensação, pois me preocupa o impacto que isso pode ter na mente de uma criança de apenas quatro anos. Mas, o que posso fazer? O garoto tem o sangue quente. Descemos do carro e nos embrenhamos entre as árvores nas margens da mata. Ainda estava claro, e poderíamos caminhar por um tempo. Wesley falou: — Não consegui sinal de celular aqui, mas mandei uma mensagem para o Ricardo e outra para meu pai com as coordenadas. Assim que tiver algum sinal, elas serão enviadas, e eles virão atrás de nós. O celular está bem carregado, deve
CAPÍTULO 32 Victor Soarez (Pode conter gatilhos) Aqueles desgraçados conseguiram o que queriam, mas isso ainda não acabou. Não sou do tipo que desiste fácil. Vou atrás deles, nem que precise ir até o inferno. Aquela vadia e o corno vão pagar caro pelo que fizeram. — Já era hora, Bituca! Achei que ia me deixar aqui até amanhã — resmunguei, irritado. Levou uma eternidade até que o imbecil conseguisse retirar a madeira que nos mantinha presos. — Filhos da puta, trancaram a porta! Aquela desgraçada ainda vai me pagar! Chutei a porta com força, quebrando-a, e saímos dali. Eles tentaram nos prender, mas não adiantou. Não devem ter ido longe, ainda mais a pé e com uma criança. Aqui não tem sinal de celular, e não vi nenhum carro por perto, então não sei como fugiram. — Cabeçudo! — Fala, chefe! — Você consegue andar melhor, então vai até a estrada, pela beira da mata. Leva essa pistola. Eu vou vasculhar as redondezas. O pé do Bituca não vai