FernandaA noite está muito agradável, o pessoal da loja comentou que nunca tinha vindo neste barzinho e nós todos achamos incrível aqui, a conversa está ótima, muitas risadas, música boa e eu adoro a companhia do Pedro, estar com ele é leve e divertido. O pessoal fez muitas fotos, mas também apagamos várias, pois nós, as meninas, não gostamos de como saímos em algumas.Algum tempo depois, meu celular está vibrando, olho e na tela aparece o nome dele, pelo jeito lembrou da minha existência, até parece que advinha que estou me divertindo. Penso em não atender, mas peço licença para sair da mesa mostrando o celular a todos, para entenderem que é uma ligação, ali com o barulho da música, eu não iria conseguir ouvir nada.Vou até uma área reservada próxima aos banheiros e atendo, mas ele nem me deixou falar. Disse para eu apagar, sei lá o que e disse pra eu ir pra casa e desligou na minha cara.Apagar o que gente? E como ele sabia onde eu estava?Volto irritada pra mesa, ele consegue me
CariocaQuando ela entrou no quarto, eu tinha vontade de quebrar ela toda, mas o que eu sinto por ela não me deixa fazer isso e só de imaginar outro cara tocando nela, eu já viro o bicho e ela também não é fácil, quer exclusividade, isso é novo pra mim, nunca fui de uma mulher só, mas ela mexe pra caralh* comigo, nem eu sei o que tá acontecendo, minha única certeza é que tô fudid*. Ela quis que eu saísse da casa dela e se eu ficasse, talvez fizesse uma bobagem.Assim que saio, vejo o LC vindo na casa da Fernanda, o Japah já deve ter avisado que eu voltei, porque não cuidam da vidas deles nessa porr*?Mas até que foi bom ele estar ali, bolou um baseado pra mim, ficamos conversando um pouco e eu me acalmei, somos amigos desde moleque, ele me conhece muito bem e ajudou a me tranquilizar. Enquanto tô falando com ele, recebi uma mensagem da Fernanda.“Eu posso ir até a sua casa pra gente conversar?”“Conversar o quê?”— respondi bolado, mas gostei dela ter mandado a mensagem.Nesse momento
FernandaDepois da última briga com o Felipe que no final acabou sendo mais uma noite incrível ao lado dele, estamos bem, muito bem eu acho.Ele tinha saído da minha casa na madrugada de sábado para domingo, e já na noite de domingo ele veio de carro me ver, ligou e ficou me aguardando. Fui até lá e ficamos cheios de desejo que nem parecia que estávamos algumas horas antes juntos. Como minha rua é um beco sem saída, quase sem iluminação e o carro dele tem película escura nos vidros, não tivemos problemas em fazer um sex* delicioso e rapidinho ali mesmo, e depois ficamos conversando e trocando carinhos.Combinamos que quando não nos vermos, nos falaremos nem que seja por mensagem, “não tem caô” como ele diz, se um não fizer contato, o outro fará e está dando certo assim.Está sendo uma semana tranquila no trabalho, estou vendendo super bem, acho que quando o coração tá bem, o resto todo está também. Hoje mais um dia chegando em casa depois do trabalho e tive uma surpresa, um lindo buquê
Japah— Decidi ontem aceitar a proposta dele, Eduardo! E quanto a terminar... Terminar o quê? A gente fica de vez em quando, não vai mudar nada, sigo vindo aqui pra gente se ver como eu fazia quando eu vinha nos bailes.— Ah, quando você era de menor e vinha escondida do seu pai né? Porque ele não permitiria, e que papo é esse de ficar de vez em quando? — falei dando um sorriso sarcástico. — Tem o que uns três, quatro anos essa porr*? E você dizendo que a gente fica de vez em quando? Imagina se fosse sempre então... — continuei falando.— Mais de quatro anos e tá, a gente fica muito, fica direto, desde antes de eu mudar pra cá, mas você come todas essas put*s por aí, acha que eu não eu fico sabendo? Eu nunca te cobrei nada porque sabia que você não queria nada sério comigo, mas não tinha como eu não me apegar depois de tantos anos, né? E ultimamente tá muito difícil pra mim, porque a minha vida é de alguém comprometida e a sua é de solteiro. E quer saber? Eu cansei disso, Eduardo, eu g
DIAS DEPOIS, NA NOITE DO BAILE:FernandaEstá tudo ótimo entre o Felipe e eu, mas eu tô bem triste pois a Dani decidiu ir morar com o pai, ela é tudo que eu tenho e não sei como vai ser depois que ela for, ela é como uma irmã pra mim. Mas eu entendo, ela cansou dessa vida com o Japah, são anos assim, uma pena pois acho eles tão lindos juntos.Hoje é sábado, tem baile e nesse eu vou, é claro, é o último baile da Dani como moradora daqui, temos que aproveitar muito.Estamos aqui, o “Quarteto Fantástico” terminando de nos arrumarmos quando recebo uma mensagem do Felipe.“Morena, tô aqui na sua porta”Fiquei muito surpresa e feliz, avisei meus amigos que ia ali falar com ele.Quando chego no portão, lá está ele no carro, entro e vejo que está lindo como sempre, hoje de calça branca, camisa preta e seus vários cordões de ouro e ao entrar nós dois já estamos sorrindo feito dois bobos.— Hi, tá muito curta essa saia aí morena, já vi que vou matar um hoje!— Muito bobinho esse meu amor! — fal
FernandaEstamos nós quatro dançando e bebendo alegremente e tirando o que aconteceu antes, a noite está ótima.— Gente hoje é a noite do circo de horrores? — Andrey quase dá um berro de repente sinalizando para a escada de entrada do camarote. Nós olhamos na mesma direção.— Não pode ser! — Dani diz.— O que essa mulher tá fazendo aqui? Eu vou pra casa, pra mim já deu! — falei.— Ah, mas essa vagabunda não fica, o LC que tire ela daqui agora!— Vocês duas se acalmem, o boy de vocês tá com vocês e essa daí é uma riquinha biscate, segurem a onda. — Dani fala tentando nos acalmar.— É isso mesmo, gatas! Vocês são as mulheres do chefe, mostrem com postura, quem vocês são. — Andrey também ameniza.Era a tal Sabrina, a garota da pista que sempre ficava com o Felipe, aqui no mesmo lugar que nós, eu tava explodindo de ódio. Rebeca entorna toda sua bebida e foi buscar outra, fui junto com ela e no caminho, percebo a tal Sabrina abraçando e beijando no rosto de todos os caras do bonde do Felip
Dani ainda no baile...A Fernanda foi pra casa do Carioca com ele, a Rebeca foi com LC e eu também resolvi ir embora, o Japah não veio falar comigo e eu também não fui atrás, melhor que assim já vou me acostumando.Quando Andrey e eu estávamos na frente da quadra para irmos embora, íamos pegar um moto táxi, fui puxada pelo braço, era o Japah.— Preciso trocar uma ideia com você, pode ser?— Dani, tem um livre ali, ó? Vou pegar, amanhã a gente se fala. — Andrey falou piscando o olho pra mim e indo em direção às motos.— Fala, Eduardo!— Então, pode ser em outro lugar?— Tá, me leva pra casa então! – respondi. Quando chegamos, desci da moto e falei:— Então, o que você queria conversar?— Posso entrar? — ele perguntou sinalizando para minha porta, abri e entramos. Esperei ele falar enquanto percebi que ele olhava as caixas que estavam na sala, eram algumas coisas que eu levaria na mudança.Fiquei de braços cruzados olhando pra ele que se aproximou, descruzou meus braços e ficou segurand
CariocaEstamos chegando na VK, Japah, meu bonde e eu, de hoje isso não passa, vim aqui pra acabar com o pau no c* que tava me roubando, tem muita coisa errada aqui nessa comunidade e eu vou colocar em ordem. Já tá tudo no esquema, VT vai comandar junto com o gerente daqui, serão meus frentes da VK a partir de agora.Já mandei levar o FN pra salinha da tortura, meu ódio tá no nível máximo por ele. Quando entro, ele todo tá amarrado e já tinha apanhado muito, do jeito que eu ordenei, ele se apavora ao me ver.— Qual foi Carioca? Por que tá fazendo isso, cara? — FN fala gritando.— Alguma vez teu pagamento foi miséria ou atrasou? — perguntei e ele balançou a cabeça em negativo já chorando. — Então porque tava me roubando seu filho da put*?— Que isso cara? Eu não fiz nada disso não, é mentira de algum cuzã*.— Você acha mesmo que eu vou pelas ideias dos outros sem investigar a fundo? Assim tu subestima minha inteligência, FN! — falei e atirei no pé dele que gritou alto. — HEIN SEU FILHO