Kyle..O arrependimento bateu na mesma hora que terminei de gozar.— Que droga, onde eu estava com a minha cabeça, pra pegar pesado desse jeito. Resmunguei.Tirei o preservativo, fechei o meu zíper e fui atrás da Celine, a morena ficou sem entender nada, mas eu sabia que a merda que eu havia feito tinha sido grande demais.Procurei a Celine em todo canto, mas não a encontrei.O desespero começou a bater.— Cadê a Celine? Perguntei assim que subi na área VIP, interrompendo o beijo da Kaka com o Eduardo.— Ela estava dançando até pouco tempo, desde quando vocês se conhecem?— Faz uma semana, eu sou o professor dela.— E o que você aprontou pra você está tão desesperado assim pra encontrá-la?— Nada que eu possa falar agora.— Desce lá e ajuda ele a achá-la, se não ele vai pirar.O Eduardo falou interrompendo nosso diálogo.— Você não se importa?— Não pô, porquê eu me importaria? O Kyle é meu amigo a muitos anos, ele jamais vai me passar a perna, e nem você é louca de dar em cima de a
Celine..Acordei com uma chuva forte e o som de trovões, sem contar com a dor de cabeça terrível que eu estava sentindo. Eu não bebi o suficiente pra vomitar e passar mau, mas foi o suficiente pra me fazer ter uma enxaqueca do cão. Fiquei sentada na cama por um tempo, esperando ter coragem pra tomar um banho, e o tempo estava frio. — Que estranho, ontem o tempo estava maravilhoso, mudou do nada. Falei pra mim mesma.Depois de ter tomado banho, escovado os dentes, tomei um comprimido, peguei o meu celular e depois fui fazer um café bem forte.Fiquei encostada na mesa, pensando em tudo o que aconteceu na noite anterior, e o fato do Kyle ter estragado a minha noite me deixou com um ódio mortal dele.Fui novamente no meu quarto, peguei um edredom, depois desci, peguei o meu café e fui pra varanda, sentei na cadeira de balanço, e fiquei olhando a chuva forte cair na piscina, enquanto a brisa fria batia no meu rosto.Eu estava perdida em pensamentos quando o meu celular tocou, era a mi
Celine ..Já dentro de casa, ele me colocou no chão e me prendeu na parede com os olhos saindo faíscas de tão bravo que ele estava.A minha blusa que era branca, estava toda molhada, dando pra ver perfeitamente os meus peitos. Ele olhou pra eles, e depois voltou a me encarar. — Que porra que você estava fazendo quando eu te liguei Celine? Perguntou de forma agressiva. — Eu estava estressada e fui transar, não foi esse o conselho que você me deu?— Não me provoca Celine, você não teria coragem de fazer uma porra dessas comigo.— Com você não professor, com outro.— É mesmo? E cadê o cara? Afinal, ele não pode ter ido embora tão rápido não é?Eu fiquei calada, e acabei rindo, e isso acabou me entregando e desmascarando a minha mentira. — Quer dizer que você pode trepar com qualquer uma que você vê pela frente, e eu tenho que ficar quietinha?Mas eu não posso fazer isso, que você se acha no direito de vir aqui, invadir a minha casa me exigindo satisfações?— Você é minha Celine, eu
Kyle..A nossa mente é capaz de fazer a gente ver amor onde não tem, afinal não dá pra amar alguém em apenas uma semana. A verdade é que sou movido por desafios, e os sexuais chamam mais a minha atenção do que qualquer outro.O meu padrão de mulher, é aquelas que eu não preciso ficar correndo atrás, que eu não preciso de muito esforço pra levá-las pra cama, e a Celine veio fazendo bagunça em tudo isso.Além de não correr atrás de mim, ela não facilita nenhum pouco a minha vida, me fazendo colocar esforço em situações que eu nunca coloquei por mulher nenhuma. Uma semana parece ser pouco pra criar uma obsessão por alguém, mas pra alguém como eu, que não está acostumado a ser confrontado, é tipo como se a vida tivesse testando a minha capacidade de ir além daquilo que eu estou acostumado.Acordar com essa quantidade de pensamentos, me faz querer pular da primeira ponte que eu encontrar.A voz da Karen ficou reverberando na minha mente, dizendo que depois do que eu fiz, me colocou num
Kyle ..Quando cheguei em frente a casa, percebi que a família dela era montada na grana, e provavelmente teriam dinheiro pra me meter na cadeia se quisessem.Enquanto eu estava estacionando o meu carro, vi um rapaz fazendo uma entrega com a logo de um restaurante que conheço.Esperei ele entregar e ir embora e logo depois desci do carro e toquei a companhia mesmo debaixo de chuva. Ela atendeu e eu entrei na mesma hora na casa dela, tomando o cuidado de fechar a porta.Peguei no braço dela e ela se assustou, o guarda-chuva dela caiu, e ela perguntou se eu estava louco. Coloquei ela no ombro e levei ela pra dentro de casa.Eu estava pouco me importando se ela estava molhada ou não, se eu ia molhar a casa dela ou não, eu só queria ter certeza que ela não estava fudendo com ninguém.Encostei ela na parede, e percebi que os peitos dela estavam aparecendo, mas eu estava com tanta raiva, que só queria que ela me explicasse que porra ela estava fazendo quando liguei pra ela. Eu quase pi
Celine . . A chuva não me permitiu fazer nada no dia anterior, exceto a parte que fiz papel de trouxa. — Ainda bem que não está chovendo, falei assim que abri os olhos de manhã cedo. Ir pra universidade e ter que encarar o Kyle depois de tudo o que aconteceu, não será fácil pra mim. Eu estou me sentindo diferente, é uma sensação de impotência, misturada com rancor e decepção. Eu não preciso disso, eu não sei como eu me deixei levar por essa situação, mas ela precisa acabar. Levantei da cama e fui fazer tudo o que eu precisava fazer antes de ir pra universidade, separar uma roupa foi a parte mais difícil. — Eu vou hoje pra matar, ou eu vou morrer? Fiquei na dúvida entre um vestido comportado, mas colado no corpo, ou uma saia curta, com um decote bastante chamativo. Escolhi a saia e a blusa. — Eu tenho que parar de me vestir, pensando no que o Kyle vai achar, ele não tem nada haver com isso. Me arrumei, tomei o meu café e fui pra universidade. Assim que cheguei, dei de ca
Celine..Dei uma joelhada nas bolas dele com muita força, e ele se afastou de mim imediatamente, se contorcendo de dor.Abri a porta do meu carro, o liguei e fui embora, escutando os berros dele.— Sua escrota desgraçada, você me paga Celine.— Com certeza vai precisar de gelo, falei rindo no carro, olhando pelo retrovisor.Fui pra casa mais aliviada, eu sabia que a melhor forma de recuperar o meu equilíbrio, era me manter bem afastada dele.Quando cheguei em casa, os meus pais já haviam chegado de viagem.— Oi, meu amor, como você está?Perguntou depositando um beijo na minha testa.— Estou bem, eu já estava com saudades, cadê a mãe?— Foi tomar um banho, chegamos a pouco tempo.— E conseguiram resolver o problema que tinham pra resolver?— Sim, quando foi que não conseguimos resolver? Perguntou rindo.— Vocês não vão me falar do que se trata?— Não, é sigiloso. Fiz uma cara de desagrado, mas entendi. Fui até o quarto dos meus pais e chamei pela minha mãe. — Estou aqui no banhei
Kyle..O meu primeiro pensamento do dia, foi a Celine, é claro que eu penso nela com frequência, mas hoje eu pensei na forma como ela me trataria ao longo da manhã.Eu pensei que ela faria uma piada de mau gosto, um deboche qualquer, mas não pensei que ela pudesse passar o dia ignorando a minha existência.Eu acordei super disposto e de bom humor, mas a Celine acabou com tudo com uma simples atitude.Começou eu chegando na universidade e tendo que ver ela de papinho com o Luke, o que já me deixou com ódio.Eu pensei muito bem antes de questioná-la sobre o que estavam conversando, pois estávamos no meio da universidade, e nenhum aluno poderia desconfiar das minhas atitudes, isso se espalharia rápido e eu poderia me dar mau, não por não querer que o reitor saiba, pois esse sabe de tudo e ele ainda faz pior, mas por medo de afastar as minhas iscas.Mas mesmo com receio de alguém ver, eu a questionei, e eu já estava esperando uma resposta abusada, mas ela não fez isso, ela me olhou com