Celine ..Já dentro de casa, ele me colocou no chão e me prendeu na parede com os olhos saindo faíscas de tão bravo que ele estava.A minha blusa que era branca, estava toda molhada, dando pra ver perfeitamente os meus peitos. Ele olhou pra eles, e depois voltou a me encarar. — Que porra que você estava fazendo quando eu te liguei Celine? Perguntou de forma agressiva. — Eu estava estressada e fui transar, não foi esse o conselho que você me deu?— Não me provoca Celine, você não teria coragem de fazer uma porra dessas comigo.— Com você não professor, com outro.— É mesmo? E cadê o cara? Afinal, ele não pode ter ido embora tão rápido não é?Eu fiquei calada, e acabei rindo, e isso acabou me entregando e desmascarando a minha mentira. — Quer dizer que você pode trepar com qualquer uma que você vê pela frente, e eu tenho que ficar quietinha?Mas eu não posso fazer isso, que você se acha no direito de vir aqui, invadir a minha casa me exigindo satisfações?— Você é minha Celine, eu
Kyle..A nossa mente é capaz de fazer a gente ver amor onde não tem, afinal não dá pra amar alguém em apenas uma semana. A verdade é que sou movido por desafios, e os sexuais chamam mais a minha atenção do que qualquer outro.O meu padrão de mulher, é aquelas que eu não preciso ficar correndo atrás, que eu não preciso de muito esforço pra levá-las pra cama, e a Celine veio fazendo bagunça em tudo isso.Além de não correr atrás de mim, ela não facilita nenhum pouco a minha vida, me fazendo colocar esforço em situações que eu nunca coloquei por mulher nenhuma. Uma semana parece ser pouco pra criar uma obsessão por alguém, mas pra alguém como eu, que não está acostumado a ser confrontado, é tipo como se a vida tivesse testando a minha capacidade de ir além daquilo que eu estou acostumado.Acordar com essa quantidade de pensamentos, me faz querer pular da primeira ponte que eu encontrar.A voz da Karen ficou reverberando na minha mente, dizendo que depois do que eu fiz, me colocou num
Kyle ..Quando cheguei em frente a casa, percebi que a família dela era montada na grana, e provavelmente teriam dinheiro pra me meter na cadeia se quisessem.Enquanto eu estava estacionando o meu carro, vi um rapaz fazendo uma entrega com a logo de um restaurante que conheço.Esperei ele entregar e ir embora e logo depois desci do carro e toquei a companhia mesmo debaixo de chuva. Ela atendeu e eu entrei na mesma hora na casa dela, tomando o cuidado de fechar a porta.Peguei no braço dela e ela se assustou, o guarda-chuva dela caiu, e ela perguntou se eu estava louco. Coloquei ela no ombro e levei ela pra dentro de casa.Eu estava pouco me importando se ela estava molhada ou não, se eu ia molhar a casa dela ou não, eu só queria ter certeza que ela não estava fudendo com ninguém.Encostei ela na parede, e percebi que os peitos dela estavam aparecendo, mas eu estava com tanta raiva, que só queria que ela me explicasse que porra ela estava fazendo quando liguei pra ela. Eu quase pi
Celine . . A chuva não me permitiu fazer nada no dia anterior, exceto a parte que fiz papel de trouxa. — Ainda bem que não está chovendo, falei assim que abri os olhos de manhã cedo. Ir pra universidade e ter que encarar o Kyle depois de tudo o que aconteceu, não será fácil pra mim. Eu estou me sentindo diferente, é uma sensação de impotência, misturada com rancor e decepção. Eu não preciso disso, eu não sei como eu me deixei levar por essa situação, mas ela precisa acabar. Levantei da cama e fui fazer tudo o que eu precisava fazer antes de ir pra universidade, separar uma roupa foi a parte mais difícil. — Eu vou hoje pra matar, ou eu vou morrer? Fiquei na dúvida entre um vestido comportado, mas colado no corpo, ou uma saia curta, com um decote bastante chamativo. Escolhi a saia e a blusa. — Eu tenho que parar de me vestir, pensando no que o Kyle vai achar, ele não tem nada haver com isso. Me arrumei, tomei o meu café e fui pra universidade. Assim que cheguei, dei de ca
Celine..Dei uma joelhada nas bolas dele com muita força, e ele se afastou de mim imediatamente, se contorcendo de dor.Abri a porta do meu carro, o liguei e fui embora, escutando os berros dele.— Sua escrota desgraçada, você me paga Celine.— Com certeza vai precisar de gelo, falei rindo no carro, olhando pelo retrovisor.Fui pra casa mais aliviada, eu sabia que a melhor forma de recuperar o meu equilíbrio, era me manter bem afastada dele.Quando cheguei em casa, os meus pais já haviam chegado de viagem.— Oi, meu amor, como você está?Perguntou depositando um beijo na minha testa.— Estou bem, eu já estava com saudades, cadê a mãe?— Foi tomar um banho, chegamos a pouco tempo.— E conseguiram resolver o problema que tinham pra resolver?— Sim, quando foi que não conseguimos resolver? Perguntou rindo.— Vocês não vão me falar do que se trata?— Não, é sigiloso. Fiz uma cara de desagrado, mas entendi. Fui até o quarto dos meus pais e chamei pela minha mãe. — Estou aqui no banhei
Kyle..O meu primeiro pensamento do dia, foi a Celine, é claro que eu penso nela com frequência, mas hoje eu pensei na forma como ela me trataria ao longo da manhã.Eu pensei que ela faria uma piada de mau gosto, um deboche qualquer, mas não pensei que ela pudesse passar o dia ignorando a minha existência.Eu acordei super disposto e de bom humor, mas a Celine acabou com tudo com uma simples atitude.Começou eu chegando na universidade e tendo que ver ela de papinho com o Luke, o que já me deixou com ódio.Eu pensei muito bem antes de questioná-la sobre o que estavam conversando, pois estávamos no meio da universidade, e nenhum aluno poderia desconfiar das minhas atitudes, isso se espalharia rápido e eu poderia me dar mau, não por não querer que o reitor saiba, pois esse sabe de tudo e ele ainda faz pior, mas por medo de afastar as minhas iscas.Mas mesmo com receio de alguém ver, eu a questionei, e eu já estava esperando uma resposta abusada, mas ela não fez isso, ela me olhou com
Celine..Eu fiquei tão ansiosa em saber que eu iria ganhar um apartamento, que quase não consegui dormir.Acordei pensando que nada iria estragar o meu dia, nem mesmo o professor kyle.— Bom dia mãe, pai?"Bom dia"— Que animação toda é essa? Tem haver com o rapaz da universidade?A pergunta da minha mãe foi esperada, logo o meu paz quis saber de quem se tratava.— Rapaz? Que rapaz?— Oh mãe? Por favor né?— O que foi? Era segredo?— Segredo não é, mas não é um assunto que eu gosto de falar.— Agora quero saber que garoto é esse.O meu pai voltou a questionar.— É um cara que me chamou pra sair, mas ainda estou pensando se vou ou não.— Ele já sabe que você é antissocial?— Pelo amor de Deus, vocês amanheceram o dia torrando o meu juízo. Falei rindo e eles acompanharam.Terminei de merendar e fui pra universidade, mas quando cheguei lá, senti uma movimentação estranha, as seguidora do Kyle todas reunidas, cochichando." Fiquei sabendo que ele não vem hoje ", falou uma." Ele nunca f
Kyle..Eu quase não preguei o olho por conta da dor, não estava doendo tanto quanto nas primeiras horas, mas ainda sim estava doendo, e a cada vez que eu me mexia durante a madrugada, eu sentia uma fisgada nas minhas bolas.Amanheci desejando ter uma empregada, isso facilitaria muito a minha vida em situações difíceis como essa.Levantei, fazendo um enorme esforço pras minhas bolas não balançarem, coloquei a mão nelas, e fui segurando até chegar no banheiro, urinei, depois tomei um banho, escovei os dentes e na hora de vestir uma roupa foi uma tortura.Continuei segurando minhas bolas até chegar na cozinha, onde eu tive que soltá-las pra fazer o café, e quando ele estava pronto, eu tive que tomá-lo em pé, pois até pra sentar, eu sentia dor.— Aquela maluca quase fez um omelete com os meus ovos. Falei pra mim mesmo.Desde quando me tornei professor na universidade, eu nunca havia faltado, sempre dei todas as minhas aulas, pois uma coisa que levo a sério é o meu trabalho.Daí vem uma