Kyle ..Quando cheguei em frente a casa, percebi que a família dela era montada na grana, e provavelmente teriam dinheiro pra me meter na cadeia se quisessem.Enquanto eu estava estacionando o meu carro, vi um rapaz fazendo uma entrega com a logo de um restaurante que conheço.Esperei ele entregar e ir embora e logo depois desci do carro e toquei a companhia mesmo debaixo de chuva. Ela atendeu e eu entrei na mesma hora na casa dela, tomando o cuidado de fechar a porta.Peguei no braço dela e ela se assustou, o guarda-chuva dela caiu, e ela perguntou se eu estava louco. Coloquei ela no ombro e levei ela pra dentro de casa.Eu estava pouco me importando se ela estava molhada ou não, se eu ia molhar a casa dela ou não, eu só queria ter certeza que ela não estava fudendo com ninguém.Encostei ela na parede, e percebi que os peitos dela estavam aparecendo, mas eu estava com tanta raiva, que só queria que ela me explicasse que porra ela estava fazendo quando liguei pra ela. Eu quase pi
Celine . . A chuva não me permitiu fazer nada no dia anterior, exceto a parte que fiz papel de trouxa. — Ainda bem que não está chovendo, falei assim que abri os olhos de manhã cedo. Ir pra universidade e ter que encarar o Kyle depois de tudo o que aconteceu, não será fácil pra mim. Eu estou me sentindo diferente, é uma sensação de impotência, misturada com rancor e decepção. Eu não preciso disso, eu não sei como eu me deixei levar por essa situação, mas ela precisa acabar. Levantei da cama e fui fazer tudo o que eu precisava fazer antes de ir pra universidade, separar uma roupa foi a parte mais difícil. — Eu vou hoje pra matar, ou eu vou morrer? Fiquei na dúvida entre um vestido comportado, mas colado no corpo, ou uma saia curta, com um decote bastante chamativo. Escolhi a saia e a blusa. — Eu tenho que parar de me vestir, pensando no que o Kyle vai achar, ele não tem nada haver com isso. Me arrumei, tomei o meu café e fui pra universidade. Assim que cheguei, dei de ca
Celine..Dei uma joelhada nas bolas dele com muita força, e ele se afastou de mim imediatamente, se contorcendo de dor.Abri a porta do meu carro, o liguei e fui embora, escutando os berros dele.— Sua escrota desgraçada, você me paga Celine.— Com certeza vai precisar de gelo, falei rindo no carro, olhando pelo retrovisor.Fui pra casa mais aliviada, eu sabia que a melhor forma de recuperar o meu equilíbrio, era me manter bem afastada dele.Quando cheguei em casa, os meus pais já haviam chegado de viagem.— Oi, meu amor, como você está?Perguntou depositando um beijo na minha testa.— Estou bem, eu já estava com saudades, cadê a mãe?— Foi tomar um banho, chegamos a pouco tempo.— E conseguiram resolver o problema que tinham pra resolver?— Sim, quando foi que não conseguimos resolver? Perguntou rindo.— Vocês não vão me falar do que se trata?— Não, é sigiloso. Fiz uma cara de desagrado, mas entendi. Fui até o quarto dos meus pais e chamei pela minha mãe. — Estou aqui no banhei
Kyle..O meu primeiro pensamento do dia, foi a Celine, é claro que eu penso nela com frequência, mas hoje eu pensei na forma como ela me trataria ao longo da manhã.Eu pensei que ela faria uma piada de mau gosto, um deboche qualquer, mas não pensei que ela pudesse passar o dia ignorando a minha existência.Eu acordei super disposto e de bom humor, mas a Celine acabou com tudo com uma simples atitude.Começou eu chegando na universidade e tendo que ver ela de papinho com o Luke, o que já me deixou com ódio.Eu pensei muito bem antes de questioná-la sobre o que estavam conversando, pois estávamos no meio da universidade, e nenhum aluno poderia desconfiar das minhas atitudes, isso se espalharia rápido e eu poderia me dar mau, não por não querer que o reitor saiba, pois esse sabe de tudo e ele ainda faz pior, mas por medo de afastar as minhas iscas.Mas mesmo com receio de alguém ver, eu a questionei, e eu já estava esperando uma resposta abusada, mas ela não fez isso, ela me olhou com
Celine..Eu fiquei tão ansiosa em saber que eu iria ganhar um apartamento, que quase não consegui dormir.Acordei pensando que nada iria estragar o meu dia, nem mesmo o professor kyle.— Bom dia mãe, pai?"Bom dia"— Que animação toda é essa? Tem haver com o rapaz da universidade?A pergunta da minha mãe foi esperada, logo o meu paz quis saber de quem se tratava.— Rapaz? Que rapaz?— Oh mãe? Por favor né?— O que foi? Era segredo?— Segredo não é, mas não é um assunto que eu gosto de falar.— Agora quero saber que garoto é esse.O meu pai voltou a questionar.— É um cara que me chamou pra sair, mas ainda estou pensando se vou ou não.— Ele já sabe que você é antissocial?— Pelo amor de Deus, vocês amanheceram o dia torrando o meu juízo. Falei rindo e eles acompanharam.Terminei de merendar e fui pra universidade, mas quando cheguei lá, senti uma movimentação estranha, as seguidora do Kyle todas reunidas, cochichando." Fiquei sabendo que ele não vem hoje ", falou uma." Ele nunca f
Kyle..Eu quase não preguei o olho por conta da dor, não estava doendo tanto quanto nas primeiras horas, mas ainda sim estava doendo, e a cada vez que eu me mexia durante a madrugada, eu sentia uma fisgada nas minhas bolas.Amanheci desejando ter uma empregada, isso facilitaria muito a minha vida em situações difíceis como essa.Levantei, fazendo um enorme esforço pras minhas bolas não balançarem, coloquei a mão nelas, e fui segurando até chegar no banheiro, urinei, depois tomei um banho, escovei os dentes e na hora de vestir uma roupa foi uma tortura.Continuei segurando minhas bolas até chegar na cozinha, onde eu tive que soltá-las pra fazer o café, e quando ele estava pronto, eu tive que tomá-lo em pé, pois até pra sentar, eu sentia dor.— Aquela maluca quase fez um omelete com os meus ovos. Falei pra mim mesmo.Desde quando me tornei professor na universidade, eu nunca havia faltado, sempre dei todas as minhas aulas, pois uma coisa que levo a sério é o meu trabalho.Daí vem uma
Celine..Já perdi as contas de quantas vezes eu acordei, dizendo que iria agir de maneira diferente, e acabei fazendo a mesma coisa.Eu já havia batido o recorde de burrices, e precisava parar de agir feito uma idiota. Quando eu desci pra tomar café da manhã, os meus pais já haviam saído pro escritório. — Bom dia Graça — Bom dia Celine, acordou melhor hoje?A Graça é uma mulher super discreta, ela me viu várias vezes chegando da universidade com cara de poucos amigos, mas ela nunca comentou isso com os meus pais.— Acordei com sangue nos olhos Graça, mas nada tão diferente dos outros dias não, eu não sei como estou fazendo direito, pensando a toda hora em matar alguém.Falei colocando uma fatia de torrada na boca. É claro que a Graça conhecia o meu humor, e sabia que eu não teria coragem de matar nem uma mosca.— Controla esse seu gênio, antes que ele controle você Celine.— Só se eu nascesse de novo Graça, não existe jeito pra mim não. Nós duas rimos.Fui pra universidade com
Celine ..Almocei tranquilamente, depois fui pra varanda pra tentar falar com a Karen.— Oi, Celine.Eu achei estranho a forma como ela me atendeu, ela foi formal demais pro meu gosto. — O que você tem Karen? E não adianta você me falar que não tem nada, pois você passou quatro dias sem me ligar, e me atendeu agora me chamando pelo nome, e pra você eu sou " Vaca" e não Celine.Ela demorou um pouco pra falar algo, como se estivesse pensando no que me dizer.— Não faz eu ir até o seu apartamento Karen, abre a porra dessa boca. — Eu estou com raiva de você, pronto, falei.— Com raiva? O que foi que eu fiz? Se é porque eu fui embora cedo naquele dia, eu já te disse que eu não estava bem.— E porquê você não estava bem Celine? Qual foi o real motivo pra você ter ido embora?Dessa vez foi a minha vez de ficar calada, estava claro que ela sabia de alguma coisa, se não, ela não estava me perguntando. — Tá bom, vai, o que é que você sabe?— Como você se atreve a não me contar nada sobre o