CAPÍTULO 31

Celine

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Dei uma joelhada nas bolas dele com muita força, e ele se afastou de mim imediatamente, se contorcendo de dor.

Abri a porta do meu carro, o liguei e fui embora, escutando os berros dele.

— Sua escrota desgraçada, você me paga Celine.

— Com certeza vai precisar de gelo, falei rindo no carro, olhando pelo retrovisor.

Fui pra casa mais aliviada, eu sabia que a melhor forma de recuperar o meu equilíbrio, era me manter bem afastada dele.

Quando cheguei em casa, os meus pais já haviam chegado de viagem.

— Oi, meu amor, como você está?

Perguntou depositando um beijo na minha testa.

— Estou bem, eu já estava com saudades, cadê a mãe?

— Foi tomar um banho, chegamos a pouco tempo.

— E conseguiram resolver o problema que tinham pra resolver?

— Sim, quando foi que não conseguimos resolver? Perguntou rindo.

— Vocês não vão me falar do que se trata?

— Não, é sigiloso.

Fiz uma cara de desagrado, mas entendi.

Fui até o quarto dos meus pais e chamei pela minha mãe.

— Estou aqui no banhei
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