Capítulo 196
Preso na última cela da prisão, Maximiliano encontrava-se sentado próximo as grades, atento a qualquer movimentação no corredor, embora desde que chegou pouco se podia ver e ouvir. A fortificação tinha poucos presos, visto que poucos crimes eram cometidos. Alguns só estavam e permaneciam ali por causa do abuso de autoridade de Queiroz. Nisso ele se incluía.

— Guarda! — Maximiliano chamou ao notar um homem ao longe. — Tenho direito a falar com meu advogado e até agora não o vi. Quero falar com o Queiroz e exigir que chame Donato — gritou para o guarda no fim do corredor, que permanecia em silêncio.

Aborrecido pela falta de resposta, encostou as costas na parede, o rosto de encontro às grades.

Passou a noite em claro, remoendo seu descuido. Deveria ter se afastado de Dalila assim que ela apareceu na área descrita como de pouca movimentação, e que os patrões nunca iam, segundo Gabriel. Tolamente caiu na armadilha dela, claramente montada junto com Queiroz e talvez com o pai dela, que e
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