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Capítulo 6

Samanta narrando

Eu ainda não tinha atendido Amanda hoje, mas faz uma semana que eu estou aqui trabalhando todas as tardes, eu tinha largado tudo meu consultório e os plantões apenas para focar aqui, atendia outras crianças também junto, eu levo um susto quando olho para porta e vejo Rk parado me encarando, ele estava sozinho e Heloise não estava junto.

—  Boa tarde – eu falo para ele que entra para dentro do consultório fechando a porta – como posso ajudar?

—  Eu fico pensando, como uma pediatra, médica tão especializada, com tantos pacientes e uma procura enorme pelo seu atendimento, larga tudo e vem para aqui no morro da rocinha.

—  Não estou entendendo a sua suposição.

—  Você está entendendo sim – ele fala me encarando – assim como eu, você sabe que não está aqui apenas por amor a profissão.

—  E por qual outro motivo eu estaria aqui? – eu questiono ele – se eu entro, trabalho e vou embora.

—  Largou seu emprego em um hospital reconhecido mundialmente – ele fala

—  Estava cansada dos plantões.

—  Suas consutlas em seu consultório particular.

—  Cansada de atender sempre as mesmas mãses problemáticas que acha que  porque paga uma consulta, pode fala ro que querem – eu respondo

—  Não – ele fala – tem algum outro motivo.

—  Se tem outro motivo, porque você não me diz qual é? – eu questiono

—  Eu ainda não sei certo, mas eu estou de olho em você e se você quer sair viva, quer ficar viva, é melhor você ir embora do morro o quanto antes.

—  Eu não tenho motivos para ir embora, estou aqui a trabalho, não fui eu que fui atrás para vir trabalhar aqui, eu recebi a proposta.

—  Por isso mesmo que eu acho que tudo isso é furada – ele fala – que você não é tão inocente como fala, eu não sei se você sabe, passa na quadra que vai ter os nomes no muro de todos os x9 que subiram esse  morro e morrerem queimados e torturados ali e cuida para o seu nome não ser o próximo, estou de olho em você.

Ele fala saindo do consultório e e respiro fundo e solto a respiração, eu não esperava ser ameaçada pelo dono do morro em uma semana de trabalho aqui, isso não estava nos meus planos, ainda mais esse filho da puta duvidando de mim, eu encaro pela janela vendo ele falar com alguns vapores e apontar para o consultório, deveria está mandando ficar de olho em mim, eu tinha que me mistura rmais dentro do morro e ganhar a confiança das pessoas, antes que todo meu plano vá por água baixo.

Flash black onn

—  Porque está aqui? – eu falo entrando dentro do meu apartamento e vendo ele sentado.

—  VocÊ deu um jeito de tirarem a criança do hospital, não foi?

—  Eu jamais mataria uma criança inocentes por pura vaidade sua.

—  Essas pessoas não vale nada.

—  Eu não sou que nem você – eu afirmo – e muito menos que nem ele ou como qualquer outro, eu não quero fazer mal a ninguém.

—  Ah Samanta – ele fala suspirando – você sabe quem eles são.

—  Ah samanta nada, eu não tenho nada haver com eles.

—  E o incêndio? – ele pergunta – você esqueceu do incêndio? 

—  Chega – eu respondo olhando para ele. – olha para você e para o seu corpo, que você vai ver o porque não pode confiar neles e porque precisamos nos vingar deles.

Flash black off

Eu paro na frente do espelho levantando a minha camiseta, olhando para o meu corpo e levo um susto quando escuto a voz da Amanda na porta abaixo rapidamente a blusa e olho para o lado vendo que Ph me encara com um olhar meio estranho.

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