Rk narrandoEu não deveria ter brigado com meu irmão, Ph está certo, eu sempre quero controlar tudo o tempo todo e acabo até mesmo deixando de lado as suas vontades e sentimentos e isso não poderia acontecer.A gente chega na Clinica e Mauro com sua experiencia de advogado, consegue entrar lá dentro e a gente vai até onde estava a mãe da Samanta.— Quem são vocês?— As pessoas que pode te tirar daqui – Mauro responde para ela – ou que pode matar você , se você não responder o que a gente quer saber.— O que querem saber? – ela pergunta – eu não tenho muito a dizer.— O fato de você ter maltratado Samanta a vida toda, não é nada? – eu pergunto— Rk – ela fala – Henrique, você matou meu marido e Humberto meu filho do primeiro casamento.— Matei com orgulho e estou louco para matar você – eu falo— Quer proteger Samanta? Ela subiu o morro para te matar.— Samanta foi usada – eu respondo – por você e por todos os filhos da puta, agora Rafael pegou ela, sinceramente você não sente nada por
Rk narrando— Ph está louco? Como assim ele entrou porra?— Tem uma janela , a mira é pequena mas podemos tentar atirar em Rafael.— Tentar? – eu falo nervoso – Ph entra lá dentro para morrer porra, ele tinha que ter pensado na Amanda também.— Ele está nervoso – Lk fala – vamos fazer que o plano de certo.— Onde é a Janela? – Carioca pergunta— Ali – eu falo— Vou dar um jeito – Carioca sai andando.A gente se aproxima da janela em silêncio para que Rafael lá dentro não descobrisse nada, até porque ele deveria está com os olhos e ouvidos aceso.— Sabe o que eu acho estranho – Lk comenta – é que ele está sozinho.— Ele está sozinho porque ela tem ela – Mauro fala – e ela é a arma contra a gente.— Como? – eu pergunto— Ele vai usar Samanta a favor dele – Mauro fala – a filha, a fiha perdida.— A filha? – Lk pergunta— Samanta e ele tiveram uma filha que ninguém sabe o que aconteceu, na verdade, ele deve ter sumido com a garota e vai usar isso a favor dele, manipular a Samanta mais uma
Samanta narrando— Você matou a minha filha? – eu pergunto olhando para ele – você matou ela?— Queimada – Rafael sussurra em meu ouvido – eu coloquei fogo na casa sim, escutei os seus gritos por muito tempo e confesso que foi o dia mais feliz da minha vida.— Seu filho da puta – eu falo largando a arma e indo para cima dele e começo a bater nele, a arma que tinha em sua mão cai no chão e ele me segura com as duas mãos – você matou a minha filha.— Cala boca sua vadia – ele fala – porque eu vou matar você também.— Você é um idiota, um surtado, você é um filho da puta que deve queimar no infenro – eu grito desesperada – você matou ela, você não tinha esse direito de tirar de mim a minha filha.— Ela morreu queimada te chamando sua vadia – ele fala – se você ficar viva, você vai conviver com isso para o resto da sua vida.— Larga ela – Ph fala com a arma na cabeça dele — Perdeu filho fda puta – Mt fala com a arma no outro lado— Larga ela – Lk fala e vejo que estão todos.— Vai morrer
7 meses depois...Samanta narrandoA minha vida nunca mais foi a mesma depois daquele dia, eu comia porque tinha que me alimentar, tomava água porque tinha que tomar, porque tinha uma criança dentro de mim, eu não consegui retornar ao serviço e minha vida era ficar dentro de casa, eu só sabia chorar e ter pesadelos toda noite, eu estava tendo que ter acompanhamento psiquiátrico todas as semanas, tomando remédios leve por causa da gravideaz e confesso que eu não tinha vontade nem mesmo de levantar na cama, o que eu fazia, era por Amanda e por essa criança que está dentro de mim e por Ph que em nenhum momento largou a minha mão.— Oi – Ph fala entrando pela porta – eu vim ver como você está.— Cadê Amanda?— Na casa de Flávia – ele fala – eu vim almoçar com você.— Eu estou sem fome.— Você precisa comer – ele fala – você está de 35 semanas, tomou suas vitaminas?— Eu vou tomar – eu olho para ele e ele me encara— Eu te dou – ele fala— Eu sei que é uma barra pesada para você também tud
Samanta narrandoEu olho para o tumulo rosa, cheio de corações e até ursinhos de gesso espalhado pelo tumulo, de longe era o tumulo mais arrumado e infantil daquele cemitério, dentro de mim uma dor enorme grita, porque tudo que eu queria era ter o quartinhod ela arrumado dessa forma e ela brincando, e não o resto que sobrou dela dentro de um caixão enterrado em um tumulo.A minha vontade era de quebrar ele inteiro e apenas acordar desse pesadelo ou abrir o caixão e ver ela gritando por mim e sentir pela primeira vez o seu abraço ou ver seu rostinho, a única coisa que eu tinha era as suas fotos e nada mais.— O dna? – eu pergunto para ele – eu sei que você fez para saber se realmente era.— Compativel com ele – ele fala— Então é comigo também – eu respondo – dói muito.— Eu sei – ele fala me abraçando – eu sei.Eu sorrio para ele e o seu abraço era o meu porto seguro, o nosso pequeno mexe e ele sente a mexida, eu olho para minha barriga dando um leve sorriso, ele limpa as lagrimas que
Samanta narrandoA dor estava ficando cada vez mais intensa e mais nada me deixava relaxada, tudo estava me deixando nervosa e extressada, nenhuma posição era boa e eu só queria correr desse hospital.Precisamos ver o batimento cardíaco do bebê. – A médica fala – Samanta para quieta.Dói muito – eu resmungoÉ rápido, eu juro.A minha vontade era de dar um soco nessa médica por me fazer ficar parada, eu dou um grito e agarro muito forte mas muito forte as mãos de Ph que já estão roxas, pretas de tanto que já apertei, eu respiro fundo e solto a respiração mas outra contração vem logo em seguida.Agora falta pouco – A médica fala – você já está com 9 dedos de dilatação, precisa fazer força em cada contração – eu que estava de olhos aberto a encaro.A senhora tem filhos?Ainda não – ela falaEntão, se tem uma coisa que eu aprendi como médica, que por mais que a gente tenha estudado dez anos para se especializar na merda da nossa profissão, a gente só vai saber as coisas na prática, então
PrólogoSamanta narrandoFlash black onnEu chego em casa e coloco minha bolsa sobre a mesa ao lado da porta e levo um susto quando vejoa quela pessoa sentada no sofá e eu a encaro.— O que está fazendo aqui? – eu pergunto— Fiquei sabendo que salvou uma criança em especial.— Quem?— Filha do Ph dono da Rocinha e da Jéssica.— A mãe morreu – eu respondo olhando para aquela pessoa na minha frente – muito triste, uma criança tão pequena sem a mãe desde pequena.— Mas você pode ajudar essa criança a não passar por isso.— O que você está falando?— Mate ela – eu arregalo os olhos.— Você está pensando que é quem? Para mandar matar uma criança uma inocente?— Essa criança não pode ficar viva.— Ela vai ficar viva – eu respondo – eu jamais vou matar uma criança inocente para proteger a vida de ninguém. Você entendeu?— Você vai se arrepender por isso – Aquela pessoa sai de dentro do meu apartamento fechando a porta com tudo.Eu respiro fundo, eu pego a minha bolsa e vou em dir
Capítulo 1Pedro Henrique narrandoAmanda está brincando com sua boneca na sala e eu estou arrumando a sua comida, é quando eu vejo ela com a foto da Jéssica nas mãos, eu sempre ensinei ela que sua mãe estava no céu e que tinha virado uma estrela, toda vez que eu pensava em Jéssica, meu coração apertava ainda mais por causa da Amanda.Como a gente sonhou durante sua gravidez com Amanda, como ela seria quando nascesse.— Vamos comer Amanda? – eu pergunto e ela me encara— A mamãe – ela fala sorrindo — A mamãe, a mamãe continua linda não é? – eu pergunto me sentando ao lado dela e sorrindo.— Continua – ela responde.Eu tive que aprender muita coisa sobre Amanda, na verdade eu fiz tudo que eu sei que Jessica faria por ela, buscar informações, auxilio e atendimento dos melhores médicos, psicólogos , fono , profissionais experientes e eu sei que a nossa menina está desenvolvendo muito bem graças a todos os cuidados.— Desculpa – Heloisa chega com os cabelos todo bagunçado – pela de