Eles ficam calados se olhando, Daniel fala sem se controlar e Plínia fica surpresa ao ouvir a declaração dele. Diante do fato de estarem surpresos, não escutam Samara que se aproximou, ela arregala os olhos e fica olhando para eles. Plínia é a primeira a ver. “Sam! Está tudo bem?” Pergunta se aproximando e olhando para ela. Daniel, fica pálido, a marca em seu rosto, fica mais nítida. Samara respira fundo antes de falar. “Eu estou bem. Daniel, nunca aceitaria seu amor, olhar você, é lembrar do meu passado, lembrar de Denis. Seja apenas tio de meus filhos. E não se aproxime de mim, não quero uma cópia de alguém que me traiu, na minha frente.” Fala friamente e entra apressada no hospital. Plínia olha Daniel e corre atrás de Samara. Ele fica arrasado e enfia as mãos no bolso e se afasta, entrando no carro, Daniel, sente seu mundo ruir com as palavras de Samara, ele não desejava que ela descobrisse o amor que tinha por ela. Samara anda rápido pelo corredor. “Espere Samara! Vamos co
Nesse momento, Isabel entra correndo e abraça seu irmão. “Que bom que chegou, eu me senti sozinha sem você.” Fala abraçada a ele. “É, voltei, vou precisar de ajuda nos deveres, também senti sua falta.” Samara, sem saber o que fazer, deixa os dois sozinhos e vai para a sala, onde encontra Plínia. Ela senta e passa a mão pelo cabelo. “Hiii, parece que foi atropelada.” Diz olhando para a amiga. “De certa forma, acho que fui. Meu Deus, que dia é esse? Estou no centro de um tornado, vivendo o astral invertido.” “Opa! O que foi? Nunca te ouvi falar assim.” Plínia parou o que estava fazendo e olha para ela. “Sério, hoje foi aquele dia que ninguém deseja ter. Primeiro, foi Daniel. Agora, Gabriel. Juro que não consigo entender.” “Eu também fiquei surpresa com Gabriel, ele me chamou de complicada! Acredita?” “Plínia, o que está acontecendo? Eu não consigo acompanhar os acontecimentos, estou mais preocupada com as coisas que estão acontecendo.” “Pelo que entendi, mas é meu pensamento
Samara olha para Plínia, sem saber o falar para Plínia, que se levanta e fala quase sozinha. “Acho que preciso ficar sozinha. Também tenho que rever meus conceitos e buscar respostas.” Fala saindo deixando Samara sozinha. Ela serve um café e toma devagar, pensando em tudo que ouviu. Daniel, está em seu escritório, olhando para o vazio. Mario entra e percebe que ele não trabalhou. “O que está te incomodando?” Fala colocando uma pasta sobre a mesa. “Nada, estou distraído.” Responde se ajeitando. “Sua distração, tem nome, Samara Resende. O que aconteceu, aqui e fora do escritório?” Daniel tem em Mario um grande amigo, além do trabalho. Ele vai até a janela e começa a contar todos os fatos. Mario, escuta com atenção. Quando Daniel termina, ele fala para ele. “É um assunto delicado, deve considerar os sentimentos de Samara, até os seus são confusos. Dê um tempo para os dois, ajuste sua cabeça, também tem sentido culpa pelo que aconteceu com Denis, com ela não é diferente, só qu
Samara, reagindo, fala para os dois. “Não se preocupem, irei comprar outro para vocês. Me contem direito, sobre isso de treinar com Souza.” Ela pergunta curiosa. “Venham lanchar, eu explico. Essa casa, hoje, está fora de controle. Isabel, vá chamar sua madrinha.” Isabel sobe rápido e os outros sentam, esperando a volta de Isabel com Plínia. Souza serve café aos adultos e leite a Gabriel. Plínia chega com Isabel, elas sentam e Souza, conversa com eles. “Por enquanto, o problema de Gabriel, está controlado. Ele sabe que assuntos de adultos, crianças ficam de fora, para que não fique inventando problemas, eu lhe dei uma missão. Após colocar os trabalhos da escola em dia, vai com Isabel, treinarem comigo no laboratório, mas não se preocupem, vão ficar no alojamento. Não irão ficar expostos. Plínia, mesmo não atuando na medicina, seu conhecimento vai ser útil, preciso que assuma comigo a responsabilidade de arrumar o lugar de desintoxicação se, por infelicidade, alguém aparecer inf
Um mês depois, eles organizam um encontro para falarem sobre o assunto. Daniel, organiza esse encontro em um salão de um hotel. Muitas pessoas vieram de fora para participarem. “Mãe, vamos poder participar?” Gabriel pergunta ansioso. “Desculpe, meu amor, mas é só para os diretores e os responsáveis pela saúde. Ainda não pode ir nesses eventos.” Ela fala com franqueza. “Tudo bem. Só estou curioso em saber como é.” “Imagina uma reunião de pais, eles falam sobre o desempenho do aluno, suas notas e sua progressão. Acho que serve como exemplo.” Fala sorrindo. “Eca! Eu não gosto de ficar ouvindo um monte de gente falando.” Isabel se manifesta. “Nem eu. Está bem, vamos ficar em casa.” Gabriel fala mais tranquilo. “Lembra da baba que ficou com vocês na casa de seu tio? Ela virá ficar aqui, até voltarmos.” Samara avisa a eles. “Mãe, não podemos ficar na casa de meu tio? Lá tem um monte de coisas legais.” Isabel pergunta. “Liguem e procure saber, se puder, eu levo você
Souza, toma a iniciativa de fazer com que reajam.“Deixe as perguntas para depois, temos que resolver essa situação. Pedro, os convidados, onde estão?”“Em uma sala reservada esperando. Eles estão nervosos e agitados.” “Vá até o diretor e peça que diga que a situação foi resolvida, não podemos deixar a informação que Samara foi levada. Mario, verifique se tem alguém, colhendo informações sobre esse evento. Nada do que aconteceu pode vazar na mídia.” Fala com firmeza.“Souza, o que vamos fazer?” Plínia, fala chorando.“Primeiro se controle. As crianças estão esperando nossa volta. Eles não podem saber de nada por enquanto. O que Samara quis dizer com o aparelho de holofote? Alguém tem alguma ideia? Nunca fizemos isso.” Fala pensativo. “Eu não vou ficar aqui esperando para saber o que vai acontecer, vou encontrar Samara. “ Daniel fala descontrolado.“É? Onde vai achar Samara?” Souza pergunta nervoso.Daniel senta desconsolado. Ele coloca a cabeça entre as mãos e quase puxa os cabelos,
Enquanto isso, Samara está amarrada, no banco traseiro de um carro. Quando já estavam distantes do hotel, o homem para o carro e sai nervoso, acendendo um cigarro, Samara olha em volta para lembrar do lugar. Ela chama a atenção do homem, que abaixa para olhar para ela, pela janela. Samara, faz sinal para lhe tirar a mordaça que a impede de falar, impaciente, ele tira e pergunta o que ela quer.“Não precisava me prender. Eu não vou fugir ou chamar atenção de ninguém.” Fala impaciente.“Doutorazinha, acha que, pode dizer o que faço? Está enganada, você vai ficar quieta e fazer o que eu mandar.” Fala soprando a fumaça do cigarro no carro, Samara tosse e responde a ele.Está machucando meu braço e minha mão, estando machucada, não vou conseguir fazer nada, e será culpa sua. Não resisti quando me pegou, não vou fazer nada, não precisa me prender.” Fala com calma.O homem olha preocupado para as mãos dela, realmente estão ficando escuras, ele abre a porta e a desamarra, Samara esfrega as mã
Samara, passa amão pelo cabelo pensativa. Depois fala um pouco zangada.“Cara, você fez um drama ao me pegar, deixou as pessoas apavoradas, com medo do que iria fazer, agora me diz que não sabe o que tem nessa seringa? Sabe que pode estar matando quem mais quer proteger? Onde estava guardo isso?”“Eu escondi em minha casa, mas estava bem embalado.” Fala ansioso.“Bem embalado? Isso não se embala, tem que destruir. Você pode ter contaminado sua família e você! Agora até eu posso estar infectada. Pode até me agredir, mas foi um tremendo babaca, colocando sua família em risco.” Fala desesperada.O homem percebe que ela não está brincando, assustado, olha angustiado para ela.“Doutora, minha esposa está doente e tenho duas filhas pequenas. O que faço?” “Me deixa pensar, quando sua esposa começou a passar mal?”“Foi no início do experimento. Eu não tinha pegado a amostra ainda. Peguei após voltar.” Samara anda pensativa em volta do carro, ela está pensando em tudo que aconteceu. O homem