Daniel passa a mão pelo cabelo, nervoso. “Daniel, seu imbecil! Olha o que fez? Ela pede ajuda e você aproveita de sua condição!’ Ele fala sozinho no estacionamento. Samara, se assegura que está longe e estaciona. Ela não sabe o que aconteceu, mas quando sentiu o cheiro de Daniel, seu corpo entrou em frenesi, ela quase perdeu a cabeça. Ao sentir que estava mais calma, volta para casa. Antes de entrar, respira e coloca um sorriso no rosto. Bem mais tarde, com as crianças dormindo, ela chama Plínia. “O que aconteceu? Está séria e estranha.” Plínia fala sentando na mesa, onde tem suco para as duas. “Plínia, eu vou precisar de sua ajuda mais uma vez.” Fala seriamente. “Pois, diga, sabe que estou sempre ao seu lado.” Respondeu comprometida. “Daniel, vai fazer o exame, também com o filho que Elsa disse que é de Denis.” “Já esperava por isso. Acredita que é filho de Denis?” Plínia fala interessada. “Não sei. Talvez seja, sei lá. Mas não é isso que quero conversar.” Fala se arrumando
Samara, ao estacionar, pergunta para seus filhos. “Estão nervosos ou ansiosos?” “Não, mamãe. Esses dias que passamos com Daniel, aprendemos a gostar dele. Se não for tio de sangue, pode ser tio de coração.” Gabriel fala com sua sabedoria. “Que bom, fico feliz por pensarem assim. Agora, vamos entrar e saber o resultado.” Fala saindo. Um mordomo, espera na porta e sorri ao vê-la chegar com as crianças. “Bem-vinda, senhora. O senhor a espera na sala. A senhora Elsa, ainda não chegou.” Samara entra e agradece. Daniel anda nervoso na sala, mas ao ver Samara, seu coração dispara. Ele a evitou depois do incidente, ela também fez o mesmo. “Tio!” As crianças correm e ele se abaixa para abraçá-los. “Eu já estava angustiado com a demora.” Daniel fala sorrindo. “Chegamos cedo! Não estamos atrasados, mamãe não gosta de atrasos.” Isabel fala com um lindo sorriso. Daniel se levanta e passa a mão no cabelo dela. “Eu sei, sua mãe é pontual.” Fala a olhando. Samara fica vermelha e desvia
Daniel olha para Elsa e Samara, depois pega um papel e entrega a elas. “Obrigado Samara, por não abortar meus sobrinhos. Por ter coragem de tê-los, mesmo sabendo que iria passar dificuldades.” Samara arregala os olhos e olha o papel, Plínia olha assustada para ela. “Sam! Então isso significa que Denis aprontou feio com você! Ele sabia! Foi ele quem armou para engravidar!” “Eu não acredito, Denis sabia o que eu pensava, ele não podia ter feito isso.” Fala baixinho. Elsa, em choque, olha seu papel. “Negativo, incompatível. Isso está errado, Samara viu eu e Denis juntos, pergunte a ela. Denis é o pai de meu filho.” Fala desesperada. “Queria que fosse, Elsa. Eu daria uma família a ele. Denis não é o pai de seu filho. Ele não ficará desprotegido. Jamais faria isso com ele ou qualquer criança, mas meus sobrinhos são, Isabel e Gabriel.” Denis fala segurando a alegria. “Mande buscar meu filho, AGORA! Eu vou te processar Daniel.” Elsa levanta nervosa. “Tudo que conversamos, está grav
Eles estão diante do advogado, que mostra onde assinar, Samara assina sem ler.“Senhora, deveria ler o que está assinando.”“Não é preciso, sei que são os documentos, permitindo que Daniel, coloque o sobrenome de família e o nome de Denis, como pai.”Mario, olha calado. Samara está diferente. Após assinarem todos os documentos, os advogados saem e Mario se retira, deixando os dois sozinhos.“Samara, percebi que ficou surpresa com o resultado.”“Fiquei. Eu desconfiava de Denis, mas certeza? Isso nunca tive. Daniel, espero que cumpra a promessa de cuidar das crianças e de Plínia, enquanto eu não voltar.” Ela fala séria para ele.“O que te impede de me contar a verdade? Eu posso te ajudar!” Ele fala sentindo uma angústia no peito.“Plínia também está preocupada, querendo saber, mas não posso contar. Eu preciso realmente fazer esse trabalho. Muitas vidas dependem disso.”“Como vamos saber notícias suas? As crianças, vão perguntar, sentir sua falta.”“Eu sei. É a primeira vez que vou ficar
Daniel pega o aparelho e olha para seu rosto. “Existe uma possibilidade de estar correndo perigo, é isso?” Pergunta angustiado. “Sim. Mas nunca conte para Gabriel e Isabel. Deixe Plínia se organizar e depois que eu fizer o primeiro contato, converse com ela. Espere.” Fala indo até a gaveta da mesa na entrada. “Antes de falar, entregue essa carta. Assim ela vai entender. Se puder, crie uma rotina com as crianças e chame Souza para cuidar do laboratório. Ele pode ajudar no hospital. Ele é bem capacitado.” “Droga, Samara! Estou aqui por você! Não para ouvir se preocupando com os outros.” Fala angustiado. “Eu preciso ter certeza, que tudo vai estar bem. Isso me dará força para trabalhar.” Fala o encarando. “Prometa que vai voltar!” “Vou voltar. Tenho meus filhos para cuidar.” Fala com a voz trêmula. “Eu não sei do seu passado, mas não importa, enquanto estiver fora, vou descobrir o que fizeram contigo. Então volte para saber a verdade. Também vou acrescentar um motivo para que não
Samara, ao chegar no prédio, é levada ao escritório. Dois homens de terno preto, estão sentados lendo uns papéis. “Na hora certa.” O homem fala se levantando da mesa. “Primeiro o contrato.” Ela fala séria. “Certo, eles são advogados da agência. Fiz tudo o que pediu.” Fala mostrando o sofá para ela sentar. Os homens se olham e encaram Samara. “Ela é nova, sabe que isso não é brincadeira.” Um deles encara o homem que permanece de pé. “Ela é a ASI, se não confiarem o trabalho a ela, acredite, vão se arrepender, só ela pode resolver o problema, isso se tiver jeito.” Fala tranquilamente. “Posso falar por mim. Primeiro quero o contrato que nunca mais irão me procurar. Depois falamos sobre o assunto.” Fala séria encarando eles, sem medo. A contra gosto, eles entregam o contrato a ela. Samara lê com atenção. Depois, de ler tudo, pega uma caneta na bolsa e assina. “Quem está cuidando do caso?” Ela pergunta entregando uma cópia e guardando a outra. “Temos várias pessoas competentes,
Lobo, olha para ela, ele sabe tudo o que aconteceu, mas não fala nada por enquanto. “Eu conheço sua história. Mesmo errando contigo, me mantive informado.” Ele tenta continuar, mas Samara o impede. “Não vamos falar sobre isso. Lobo, vamos deixar o nome de vírus. Pelo que li, realmente é um caso muito sério. Já tivemos algumas pandemias, doenças que se espalham se que possam controlar. Lógico que muita doença, foi esquecida, basta estar com a vacinação em dia. Mas o que vi, se não ter uma providência séria, vai causar um impacto.” “É tão grave assim?” Ele pergunta preocupado. “Sim. O problema não é nem descobrir, é como evitar que se espalhe. Isso não podemos fazer, Por mais tecnologia que avançamos, não podemos obrigar as pessoas mudarem, cada um tem seu pensamento, sua ideologia. Falo por que sou médica, sempre converso que bebida e direção, não combinam, olha quantos acidentes temos devido a bebida. Uma boa alimentação, ajuda o corpo a ficar imune, mas preferem pedir lanche. Nã
“O que aconteceu Asi?” Lobo senta perto dela.“Não se mete, lobo, assunto de família. Vou voltar ao trabalho. E não me chame de Asi, sou Samara.” Fala se levantando e saindo.Lobo, fica dividido entre contar a ela. Apesar dos erros que cometeu com ela, Lobo sempre cuidou dela a distância, ele sabia o que acontecia. Por ela sair furiosa com ele, Lobo preferiu manter distância. Ele só manteve escondido, para não causar mais problemas a ela. Samara senta em frente o computador, começa a trabalhar, seus voam sobre as teclas. Ela tenta ficar focada no que faz, mas seus pensamentos a traem, ela lembra do que aconteceu, no dia que Daniel a levou em casa. Pouco tempo depois, ela levanta e vai pagar café.Tio, se aproxima.“Sei que não foi fácil para recomeçar sua vida. Mas precisa perdoar Lobo, apesar de enganar no início, ele se arrependeu, mudou de vida por você.” Fala se servindo.“Não é questão de perdão, eu era uma criança, quando ele me usou para fazer dinheiro.” Fala friamente.“Sei