Mônica — Trouxeram a cama, fogão, geladeira…Seguro sua mão o puxando para me seguir escada acima.— Eu não conseguia imaginar esse lugar com cara de lar, até esse momento.— Posso te servir algo? – Perguntei, já colocando as flores em cima do balcão, que separa a cozinha da sala de jantar e estar, que ficam juntos.— Gostaria de um “chá” bem doce e quente!— Um bom motivo para eu testar meu fogão novo!— O que?— O chá! Vou fazer para nós… ah não, esqueci de comprar o açúcar! Jason começa a rir sem parar, como se eu tivesse contado uma piada muito engraçada. O canto dos seus olhos enrugam e suas bochechas ficam vermelhas. Seus dentes brancos e certinhos junto com sua voz engraçada ao sorrir me faz rir também.— Porque está rindo?— Ai meu Deus… me desculpe, mas você é uma graça, sabia? – Fala limpando uma lágrima do canto dos olhos.— Eu não entendi o sentido da piada! — Você vai entender, mas agora, vem aqui tirar uma foto, Morgan quer muito te ver, então acho melhor nos adiciona
Mônica — Eu posso? – Jason pergunta enquanto segura uma das fivelas da minha jardineira.— Sim! Essa foi a deixa para ele rapidamente me deixar completamente nua na frente da janela e de Morgan Durand. Ele tira sua camiseta e sua calça, e antes que eu o sinto por completo, Morgan alerta.— Camisinha, Jason! Me sinto envergonhada por não ter lembrado disso neste momento. Mas assim como foi rápido ele parar, foi mais rápido ainda ele pegar a sua carteira no chão e se vestir com a camisinha na velocidade da luz. Não deu tempo de pensar muito, antes dele me penetrar tão rápido, que deixou minhas pernas fracas. Minha cabeça cai para trás, encostando em seu ombro, e ele aproveitou para beijar atrás da minha orelha, onde percebi ser um dos meus pontos fracos.— Cacete, como ela é apertada Morgan… tão gostosa, escorregadia e quente. Quase uma virgem…— Eu sei meu amigo… porra, queria tanto estar ai com vocês agora. Após esperar eu me acostumar com a invasão, começa a entrar e sair cada ve
Mônica Dormi dois dias com Jason depois que ficamos pela primeira vez, mas não rolou nada, porque não estou acostumada com sexo nessa intensidade. Ele compreendeu e respeitou meu tempo. Não que isso tenha impedido dele me fazer sexo oral, me fazendo ir nas nuvens e voltar. Falei com Morgan todos os dias, e agora aguardo ansiosa o momento dele voltar. Lucy e eu estamos fazendo o jantar na casa dela, porque eu ainda preciso comprar mais coisas para a minha casa, antes de fazer uma social para convidar ela e algumas pessoas. Karoline está conosco, fingindo que está ajudando, mas sei que ela espera ansiosa a chegada dos rapazes, pois não para de perguntar por eles, ou mandar mensagens para eles o tempo todo.— Karoline, ou ajuda ou vai fazer outra coisa, você não para de mexer no celular.— Você sabe que não sei cozinhar.— Alguma coisa você deve saber fazer! – Lucy debocha.— Tudo que eu preciso para hoje está bem aqui! – Ela fala mostrando um spray de chantilly. – Mas a sobremesa nã
Mônica O clima na mesa é estranho, e eu só quero terminar esse jantar, que desce pela minha garganta como se fosse pedras quentes. Mas eu me alimento, e não é pela fome, e sim porque Lucy se dedicou muito. Me sentei entre duas amigas de Lucy, porque do outro lado da mesa tinha muito espaço, então sabia que um deles sentariam ao meu lado… ou não né. Não olhei na direção de nenhum dos rapazes, mas era como se cada um deles estivesse bem ao meu lado, respirando perto de mim. Há um assunto rolando na mesa, mas juro que não faço a menor ideia do que estão falando, mas eu sorrio e aceno, para ninguém me perguntar nada. Lucy percebeu algo, isso é certeza, mas dou graças por ela me conhecer o suficiente para não me perguntar na frente de todos.— Porque está tão quieto, Jason? O piadista da mesa é você, então porque o silêncio? – O namorado de Lucy pergunta. Nesse momento me arrependi de olhar para eles, e se eu desviar o olhar agora eu estarei demonstrando fraqueza. Jason passa a mã
Mônica O silêncio no carro é ensurdecedor, Lucy é uma irmã incrível e nunca me escondeu nada, mas como eu começaria esse assunto? Agora não tenho como fugir. Morgan e Jason não insistiram para me trazer, pois nesse momento eles sabem que preciso conversar com a minha irmã. E agora, paradas na entrada da minha casa/loja, eu falo:— Vamos entrar, precisamos conversar! – Falo e ela ainda está quieta olhando o nada na sua frente. Não vendo ação da parte dela, eu abro a porta do carro e saio abrindo em seguida a porta do seu lado do carro. Ele reage saindo de dentro, acionando o alarme. Agora sentadas no meu sofá, eu suspiro antes de começar. Mas é tão difícil pronunciar as primeiras palavras.— Eu sabia que algo estava acontecendo entre você e Morgan, e fiquei feliz por isso, até porque ele é uma das melhores pessoas que já conheci na vida. Mas aí eu vejo você com Jason, aqui na loja e pensei que tinha interpretado errado, e jamais imaginaria você com Jason, mas mesmo assim fiquei fel
Mônica Olho para todos os modelos prontos nos manequins, Clara está tão orgulhosa quanto eu. Ela é ágil e muito talentosa, sendo um braço direito para mim. Analiso a costura bem feita dos meus vestidos, procurando algum defeito para ser reparado, mas não encontrei nenhum. Depois que Morgan e Lucy divulgaram tanto o meu trabalho, estou com a agenda cheia. Estou tão feliz, pois não imaginava que teria sucesso tão rápido.— Acho que preciso contratar mais ajuda! – Falo para a Clara exausta, sentada na poltrona para seu momento de pausa.— Conheço algumas pessoas que acho que você vai gostar.— Isso seria ótimo, obrigada, Clara?Seguimos o dia trabalhando muito, recebendo pedidos personalizados, tirando medidas das clientes, me deixando feliz por fazer o que gosto. Tive muita sorte de encontrar um lugar para alugar junto com a minha casa, mesmo que a cozinha do meu apartamento acabe virando uma espécie de refeitório para as minhas funcionárias. Além da Clara, eu tenho uma recepcionist
Mônica Chego num bar mais movimentado do que eu imaginava. Ando desajeitada por vários grupos de pessoas animadas, bebendo e sorrindo, como se estivessem num paraíso. Nunca fui de ir em bar, sempre me senti deslocada em lugares assim, mas estou começando a ter uma visão diferente de antes.— Mônica? Sandro aparece tão empolgado e sorridente quanto todos que estão ali.— Ei, que bom que veio, vem cá, deixa eu te apresentar algumas pessoas. Ele pega a minha mão, e eu automaticamente puxo ela de volta. Ele me olha estranhando a minha atitude, porém eu dou um sorriso amarelo.— Pode ir que eu te sigo! Chegamos num grupo de pessoas tomando shots de bebidas, batendo os copos na mesa ao reagir a queimação da bebida. Eu sabia que estaria num bar, mas pensei que seria como o último que fui sozinha, que era mais calmo e com menos pessoas. Mas me surpreendi ao ver a quantidade de pessoas que estavam na mesa com Sandro. São pessoas novas e bonitas, algumas delas me parecem familiares, mas n
Mônica Ouço as vozes eufóricas e alegres das minhas amigas falando sobre suas experiências sexuais, numa cafeteria de luxo, no centro de Mississippi. Cada uma tem uma história para contar, uma mais louca que a outra, de suas experiências sexuais passadas, loucuras de adolescentes e loucuras atuais. Meu rosto queimou de vergonha por não saber metade de tudo que elas falam. Então tomei meu chá gelado e só sorrio e aceno, tentando não parecer deslocada.— Hoje eu fiz uma DP, estou viciada nisso, agora eu e meu marido não vivemos mais sem nossos brinquedinhos. – Uma delas fala sem vergonha alguma.“ O que é DP?” Penso comigo mesma.— Eu comprei um sugador de clitóris e agora estou viciada, porque meu namorado não sabe fazer oral direito. – Outra mulher comenta.“ Sugador de clitóris? Como isso funciona?”— No meu caso, eu gosto de anal, e não preciso desses brinquedos de borracha, só o pau do meu homem já basta hahaha! – Lana se gaba.— Eu sou mais tranquila, mas tenho um fraco por enf