POV DOUGLAS Estou esperando essa mulher há duas horas. Eu me inclinei contra minha Porsche, começando a ficar puto. Até que ela saiu. E droga. O jeito que aquele maldito vestido ficava no corpo dela... Porra!— Demorou bastante.— Não comece. — ela disse, levantando a mão na minha cara.Ela e essa personalidade de merda. Eu deveria encher essa garganta bonita dela. Abri a porta, ela deslizou para o banco do passageiro e cruzou as pernas. Dei a volta no carro, sentei no banco do motorista e liguei. — Você está bem bonita. — Ela olhou para mim apertando os olhos. — Você é confuso.— Como? — perguntei, dando de ombros.— Ontem... — ela começou, mas então parou. — Não importa. — Ela disse me dando um sorriso de lábios apertados.Eu sorri, saindo para a estrada. Ela estava tentando tanto agir como se não estivesse impressionada, mas eu podia dizer que ela estava. Isso é um encontro? Claro que sim, mas se eu a tivesse convidado para um encontro, ela teria dito não. Então, “jantar amigáve
POV ROSELINEu estava exausta. Depois de... seja lá o que for isso... com o Douglas, eu só queria me arrastar para a cama e esquecer o dia inteiro. Entrei, tirei os saltos e acendi a luz. Meu telefone vibrou e peguei uma água na geladeira enquanto olhava para a tela.“Eu não gosto de compartilhar”A garrafa de água quase escorregou da minha mão. Eu me virei rápido, pronta para pegar qualquer coisa que eu pudesse usar como arma.Liam estava sentado no meu sofá, recostado soprando anéis de fumaça no ar.Ele se levantou lentamente, seu corpo se elevou sobre mim. Seu sorriso era arrogante de sempre, e o jeito que ele lambeu os lábios me fez esquecer que eu deveria estar brava.Ver dois homens gostosos em uma noite? Essa é a minha vida agora?Ele deu passos lentos e deliberados, seus olhos me percorreram como se eu fosse algo que ele estivesse prestes a devorar.— Você pode me explicar por que diabos você está na minha casa de novo?Dei um passo para trás para abrir espaço entre nós, mas e
POV LIAM Esperei até que ela dormisse, até gosto dela, mas ficar abraçado depois do sexo? Não, isso não é minha praia. Ainda assim, ela parecia linda pra caralho enrolada naquele cobertor. Seus roncos leves encheram o quarto. Sorri, fechando a porta atrás de mim. Fui para dentro do meu carro, deixando meu assento todo para trás. Peguei um baseado, acendi, soprando a primeira tragada lentamente.Parecia uma noite tranquila. Eu deveria saber que alguma merda estava acontecendo quando as luzes vermelhas e azuis iluminaram atrás de mim.— Cara, que merda é essa? — murmurei, jogando as cinzas pela janela antes de estacionar.Eu não estava preocupado. O vagabundo se aproximou, sua lanterna brilhando em meu rosto. Fiquei quieto, não dando muita atenção pra ela.— Licença e registro. — ele disse, mas sua voz falhou.Eu exalei, deixando a fumaça sair pelo meu nariz. — Tem certeza disso, policial? — minha voz calma. — Você não sabe com quem está falando?Ele congelou por um segundo, o nome es
POV DOUGLAS — Chefe, as coisas não estão muito boas. — disse Máximo, meu braço direito, ao telefone, com a voz trêmula, como se já soubesse que eu estava prestes a explodir.— O que diabos você quer dizer com “não muito boas”, Max? — Retruquei, andando de um lado para o outro no quarto com minha mão livre passando pelo meu cabelo.— Eu deixo vocês por uma maldita semana e vocês deixam a merda acontecer?— Chefe, é só que...— Só o quê? — Eu gritei, interrompendo-o. — Só você sendo um idiota de merda como sempre? Conserte isso, Max. Conserte isso antes que eu voe de volta para Nova York e coloque uma bala na sua cabeça.Desliguei e joguei meu telefone na cama.Eu estava tão perdido em meus pensamentos que nem percebi Kali se aproximando furtivamente por trás de mim até que seus lábios roçarem meu ombro.— O que aconteceu, querido? — ela perguntou docemente.— Eu pago você para fazer perguntas? — perguntei friamente. Ela fez beicinho, tentando se agarrar a mim. — Não, mas...— Ótimo.
POV ROSELINNós serpenteamos pelos corpos suados, até chegarmos ao corredor dos fundos. Ele abriu a porta do banheiro, me puxou para dentro e a trancou atrás de nós.— Douglas, que porra é essa...Ele não me deixou terminar. Suas mãos agarraram minha cintura, e ele me levantou como se eu não pesasse nada, me colocando em cima do balcão.Minha bunda deslizou contra a superfície fria e soltei um suspiro.— O que você está fazendo? — eu gritei, mesmo que minha voz não soasse tão irritada quanto eu queria.— Você não entende, não é? — ele disse, enquanto ficava entre minhas pernas, suas mãos agarraram minhas coxas. — Você me deixa louco pra caralho, Roselin. Assistir você com ele? Eu não gosto dessa merda.— Ah, então você está com ciúmes? — provoquei, mesmo com a respiração presa quando seus dedos deslizaram mais para cima.— Ciúmes? Talvez. Possessivo? Definitivamente sim. — Ele se inclinou, seus lábios roçaram minha orelha. — E você parece gostar disso pra caralho.Dois homens ricos e
POV LIAMRecostei-me na cadeira do escritório e soprei a fumaça do meu cigarro. Eu vi quando ela entrou, de braços dados com a Ingrid e a Joyce enquanto elas caminhavam em direção ao bar.Como sempre, ela estava linda.Não fiquei chocada quando vi Douglas atrás dela segurando sua cintura. Eu estava esperando por isso. Puxei as imagens de segurança nos meus monitores, meus olhos escanearam os diferentes ângulos da câmera e pousaram na imagem do corredor do banheiro.Bingo.Eu sabia que tinha câmeras nos banheiros... não nas cabines, obviamente, apenas nas áreas principais por questões de segurança.Eu nunca olhava, a menos que fosse absolutamente necessário, e hoje foi uma dessas noites. Roselin estava em cima do balcão do banheiro, suas pernas enroladas na cintura de Douglas. Douglas tinha suas mãos agarrando suas coxas, seu rosto a centímetros do dela.Eu não dei a mínima.Na verdade, eu sorri.Ele é meu irmão, vou deixá-lo pensar que tem uma chance. Deixá-lo se envolver. Roselin é o
POV ROSELIN ALGUNS DIAS DEPOIS...Aquele homem não para de me mandar mensagens, até trouxe flores para o meu salão e aparece aqui toda noite quando eu fecho.Não, não o Douglas, mas sim o Liam.Não sei se ele está tentando ser doce, se sente mal pelo que fez, ou se isso é só ele sendo... ele. De qualquer forma, é estranho demais.Parei na minha vaga reservada do lado de fora do meu salão, desligando o motor do meu Benz branco. Tirei meus óculos escuros do rosto, coloquei na minha bolsa e saí.Foi quando vi dois homens encostados em carros pretos. Um parecia uma versão mini do The Rock, todo músculo e sem cabelo. O outro? Alto, magro e dando vibrações diretas de “silencioso, porém mortal”.Eu parei, apertando os olhos para eles. — Uhh, com licença? Propriedade privada. — Digo apontando para a placa como se eles não soubessem ler.— O chefe ordenou, senhora. — disse Mini Rock, com a voz grave.— Ordens do chefe? — Repeti, erguendo uma sobrancelha.Ambos assentiram, sem nem mesmo pesta
POV Liam— Porra, aí mesmo. — Rose gemeu enquanto eu passava meu piercing de língua em seu clitóris.Ela tem um gosto tão bom... doce e quente. Seus lindos lábios me deixavam hipnotizado. Eu me afastei, sorrindo. — Babygirl, você vai arrancar meu cabelo.— Por que diabos você parou? — ela retrucou, apoiando-se nos cotovelos.Eu ri e me levantei, indo em direção ao banheiro. Nem me virei, sabendo que ela estava chateada.— Liam! — ela gritou, cheia de frustração enquanto seus olhos me seguiam.— Por favor! — gritei de volta, só para irritá-la.Ela revirou os olhos e, em vez de continuar foi até a cômoda e pegou um brinquedo.— Seu babaca. — ela murmurou baixo, porém alto o suficiente para eu ouvir.Ela se recostou na cabeceira da cama, abrindo bem aquelas pernas sensuais como se estivesse me desafiando a fazer alguma coisa. Continuei no mesmo lugar, encostado na porta, observando-a fazer seu joguinho. Ela era tão teimosa, mas tão fodidamente sexy ao mesmo tempo.O zumbido do brinquedo