POV INGRIDEra a noite antes do Dia de Ação de Graças, e a mansão cheirava muito bem.Eu estava lá em cima, deitada na cama com Sara aninhada ao seu lado, enquanto falava com minha mãe no telefone. Meus pais moravam na Filadélfia, e eu já tinha contado a eles sobre Alex e Sara.Não, eles não sabiam o que ele faz, mas sabiam que estávamos falando sério. Minha mãe nem sempre foi super solidária, e meu pai é um babaca. Sim, eu os amo, mas é a verdade, por isso não voltei para a Filadélfia depois da faculdade.Estou extremamente nervosa com a ideia de eles o conhecerem. Desliguei e beijei o rosto de Sara antes de descermos.Todos estavam aqui, Alex, Damon, Liam, Roselin, Joyce, vovó Macclister e, claro, esses cães de guarda.Coloquei Sara em uma cadeira ao meu lado enquanto ela me ajudava com minha famosa receita de pudim de banana. Ela estava determinada a ajudar, mesmo que a maior parte de sua “ajuda” envolvesse dar mordidas furtivas em biscoitos quando ela achava que eu não estava olha
POV ALEX Foi um dia de merda. Fazia tanto tempo desde que eu a provei, e eu estava perdendo a cabeça. Eu sou dominado por bucetas. Foda-se, eu sou dominado por Ingrid. Eu preciso dela como ar.É por isso que reservei essa viagem para Aruba. Eu, ela e Sara. Duas semanas de nada além de tempo em família, porque depois do que Ingrid me contou o que Sara disse, estou me sentindo o pior pai do mundo.Ela só vem por uma semana, não quero que ela perca muita escola. Além disso, terei a segunda semana. Isso é para mim e Ingrid. Sozinhos. Transando em todas as superfícies. E eu estou planejando pedir ela em casamento lá. Não me importo se estou nervoso. Estou cansado de esperar. Vou conhecer o pai dela amanhã, e vou pedir a mão dela. Normalmente, eu não daria a mínima para a aprovação de ninguém, mas Ingrid ama os pais dela, então estou fazendo isso por ela. Fui tirado dos meus pensamentos quando ela colocou os braços em volta do meu pescoço, seus olhos brilhando com travessura.— Mais tarde
POV INGRID — Lembre-me de trancar a porta à noite. — Alex sussurra enquanto nos abraçamos com Sara esparramada entre nós. Eu rio suavemente, acariciando o cabelo de Sara. — Eu reservei uma viagem para nós. — Ele diz, olhando para mim com aquele sorriso diabólico. — Sério? Onde? — pergunto, inclinando a cabeça para olhar para ele. — Aruba. — ele diz casualmente, esfregando minha coxa como se fosse apenas mais um dia. — ARUBA? — eu meio que grito, sentando-me, minha voz mais alta do que eu pretendia. Apex rapidamente cobre minha boca, olhando para Sara para ter certeza de que ela não acordou. — Shh. — ele diz, mas está sorrindo como se soubesse que eu reagiria assim. Eu tiro a mão dele, rindo. — Desculpe, estou só na onda! Ugh, eu te amo. — eu digo, me inclinando para beijá-lo. — Posso ganhar uma casa também? — eu brinco, testando-o. — Pode. — ele responde sem pensar duas vezes, calmo como sempre. Eu pisco para ele. — Espera, o quê? Você está falando sério? — Ele dá de o
POV INGRID Quando entrei, Alex estava encostado na janela, um braço apoiado no batente enquanto falava ao telefone. Ele tinha trocado de roupa para calças de moletom, e a maneira como os músculos das costas dele flexionavam a cada leve movimento era... uma distração.No segundo em que me ouviu, ele desligou o telefone rapidamente e se virou para mim.— Quem era? — perguntei, cruzando os braços.Os lábios de Alex se curvaram em um pequeno sorriso enquanto ele andava em minha direção, diminuindo a distância entre nós. — É uma surpresa. — ele disse, me puxando para um abraço tão forte que derreteu minha frustração. — Senti sua falta.Eu me suavizei contra ele, mas apenas por um segundo. — Baby. — murmurei contra seu peito. — Por favor, não use terno.Ele se afastou, com as sobrancelhas franzidas. — Por que não?— Porque acho que não consigo me controlar quando você usa um terno. — admiti, com as bochechas esquentando.Seus olhos escureceram, e aquele sorriso característico se espalho
POV INGRID — Pai... — eu sibilei baixinho, já sentindo minhas bochechas corarem. Alex não vacilou, seu comportamento calmo e inabalável. — Eu administro vários negócios. Importação e Exportação, Imóveis, Segurança. — Meu pai levantou uma sobrancelha. — Segurança, hein? Isso explicar todos os guardas lá fora. Negócio de família, então? — Sim. — Alex disse simplesmente, seu tom educado, mas sério. — É um legado do qual tenho orgulho. — E como você conheceu minha filha? — meu pai pressionou, cruzando os braços. Senti minha frustração transbordar. — Pai, sério? Você tem que fazer isso agora? — Só estou tentando garantir que minha garotinha esteja segura. — ele respondeu na defensiva. — Ela está mais do que segura. — disse Alex, seu olhar fixo em meu pai. — Eu sempre vou me certificar disso. POV ALEX Não gosto de ser questionado. Se o pai de Ingrid fosse qualquer outra pessoa, já haveria uma bala em seu crânio. Mas por ela, eu toleraria. Quando Regis gesticulou para que e
POV ALEX — Sinto muito pelo meu pai. Ele só... Ele não sabe quando parar. Balancei a cabeça com um sorriso, me aproximando e colocando minhas mãos na cintura dela. — Não peça desculpas por ele. Não importa o que ele diga. Eu te amo. Ele tem sorte de estar vivo... Eu a levantei sem esforço, colocando-a na ilha da cozinha. Eu estava tão distraído com esse bastardo, ameaças em potencial e todas essas pessoas malditas na minha casa que nem percebi o quão sexy ela estava com esse vestido. As pernas dela balançaram para fora da borda enquanto eu me abaixei para tirar suas botas. Saí da cozinha para pegar seus chinelos, voltei e os coloquei em seus pés. — Melhor? — Eu perguntei me inclinando para beijar seu pescoço — Muito. — ela confirma, envolvendo os braços em volta do meu pescoço com um sorriso. Peguei pratos e garfos, empilhando-os com bolo, torta, pudim de banana, tudo. — Aqui. — eu disse, entregando-lhe um prato. Comemos em um silêncio confortável por um tempo, alimentando
POV DAMON — Você acha que pode me ignorar por uma semana inteira e depois entrar aqui como se nada tivesse acontecido?! — Joyce gritou para mim, parada na frente do sofá com as mãos na cintura. Que mulher sexy. A voz dela era raivosa, alta o suficiente para fazer meu maxilar cerrar. Eu odiava coisas barulhentas, odiava discussões, mas odiava o quanto eu sentia falta dela. Fiquei sentado, calmo por fora, braços abertos no encosto do sofá dela como se eu não desse a mínima. — Dá para abaixar a porra da sua voz? — eu perguntei, olhando feio para ela. Meu tom não era alto, mas tinha peso. Eu não ia deixar que ela falasse maluquices comigo, não importa o quanto eu me importasse com ela. — Você realmente vai ficar aí sentado me dizendo o que fazer depois de me ignorar por uma semana? — Ela se aproximou, com as mãos fechadas em punhos agora. — O que diabos há de errado com você, Damon? Você se importa com alguma coisa? As palavras dela atingiram mais forte do que eu esperava,
POV JOYCE O garçom claramente não sabia como manter os olhos para si mesmo. Enquanto ele colocava minhas panquecas na mesa, seu olhar caiu para o meu peito e ficou ali por tempo demais. Damon percebeu imediatamente. Sem dizer uma palavra, ele se inclinou para trás, levantou o capuz e mostrou a arma para o cara. O cara congelou, seus olhos se arregalaram de medo, e ele largou os pratos e saiu correndo. Não consegui evitar. Inclinei-me para frente, estreitando os olhos para Damon. — Por que você fez isso? — Esses são meus peitos. — ele disse sem rodeios, olhando para cima e me encarando. Então, ele me ignora há uma semana e agora está me reivindicando? — Sério? — perguntei, desafiando-o. Ele assentiu, completamente despreocupado. Olhei para baixo, peguei meu garfo e comecei a cortar minhas panquecas. Mastiguei devagar, então sorri enquanto olhava de volta para ele. — Se você me ignorar de novo... — eu disse, em um tom doce, mas afiado. — Então serão os peitos dele