Voltei às pressas para minha casa e consegui os ingredientes que faltavam na lista de Ravenna. Nunca gostei de lidar com bruxas; sempre deixei o lado mágico para meu pai ou qualquer outra pessoa que não fosse eu. Mas, naquele momento, eu estava agradecendo à Deusa pela vida de Ravenna, pois ela encheu meu coração de esperança. A única coisa que eu estava implorando a Selene era para que ela guardasse minha companheira e a mantivesse em segurança. Parei o carro na entrada da minha casa e fui correndo até meu escritório.

— Aqui está tudo o que você me pediu. — Coloquei os ingredientes na mesa.

— Ótimo! Com isso, vou descobrir se sua companheira está bem. — Ela abriu sua mochila e de lá tirou alguns potes e muitos saquinhos. Jogou sobre minha mesa raízes e muitos pós desconhecidos. — Vou começar. Peço para vocês se sentarem no sofá à frente e, por favor, fiquem em silêncio. Não me atrapalhem, pois esse sangue só pode ser usado uma vez. — Ela largou seus potes e nos olhou. — Entenderam? —