CAPÍTULO 100 Louise Gomes No começo até duvidei que eu conseguiria, mas me lembrei de todas as vezes que eu vi o Ricardo e a May dirigindo, e tentei colocar em prática! O Wesley tentou me ensinar umas coisas, mas eu preferi seguir os meus instintos, pois ele é muito chato, às vezes. E dirigi como eu quis... me sentindo livre! Esses negócios de ordens e regras, certamente não foram criados pra mim. Eu preferia ter levado o carro até o hospital, pois os policiais acabaram com a minha diversão, me tirando do volante. Desci do carro, para conversar, e me disseram que o carro era roubado, e também havia uma denúncia de sequestro no meu nome e do Breno, mas não do Wesley. Mas, eles entenderam a situação, e nos levaram até o hospital! Só não gostei da policial intrometida que agarrou o Wesley, para trocar ele de carro. Assim que chegamos, precisaram levar o Wesley com urgência para o centro cirúrgico, que eles tirariam a bala de lá. Não consegui sair sem dar um bei
CAPÍTULO 101 Ricardo Taylor Um tempo depois, no noivado de Wesley e Louise Precisei voltar para Boston com a minha família, só espero que o meu primo esteja falando sério quando diz que vai fazer a Lou feliz se casando com ela, pois, ela é como uma irmã também, assim como ele! Conheço bem o meu sogro, e sei que ele mal pode ver as filhas namorarem que já quer casar elas, e no meu caso, achei ótimo. Há cinco anos sou casado com a minha May, e com uma semana de namoro, ele já queria saber a data do casamento, então isso é normal vindo dele. Chegamos na nossa casa, e estava tudo bem animado, com a família toda reunida, e a tia Ema e o tio Willy também estavam presentes, hoje seria o noivado da Lou e do Wesley. Mas, antes do jantar e do pedido oficial do Wesley, um segurança me procurou para informar de um possível louco querendo entrar na residência. Logo me preocupei, pensando que possa ser algum capanga do Victor, ou do tal chefe dele, que supostamente o matou, e até agora
CAPÍTULO 102Vivian Taylor 17 anos antes (como tudo aconteceu até aquele dia) Renê é mesmo um safado, e eu estou ficando a cada vez mais parecida com ele! Amo estar com ele, e a cada dia me sinto mais feliz! Sinto falta do meu filho Ricardo, e dos meus cunhados, que tenho mais convivência, já que o meu irmão se tornou mesmo padre, e vive em diversos lugares do mundo em missões, e realizando missas, então temos pouco contato. Já fazem quatro dias que estamos na Argentina, mas parece é que estamos de férias ao invés de estarmos a trabalho, até as reuniões e conferências são divertidas, com as posteriores crises de ciúmes do Renê, que sempre terminam na cama, ou qualquer lugar em que ele possa entrar dentro de mim. Estou no banheiro retirando a maquiagem com um lenço umedecido, quando ouço: — Querida, vem aqui! Estou em chamada de vídeo com o Ricardo e o Wesley! — Renê me chama, e vou animada falar com os garotos. — Oi, tia Vivian! — Wesley diz. — Oi, mãe! Quand
CAPÍTULO 103 Vivian Taylor (depois da queda) — Aí... que dor de cabeça terrível! — Cuidado, querida! Você pode ter quebrado algo! A queda foi muito feia, nós ouvimos o barulho, e por sorte ainda conseguimos salvar dois de vocês! — Falou uma senhora, que eu não conheço, e quando ela falou em “dois”, o meu coração disparou... — Renê! Aonde está ele? Aí! — Levantei sentindo dores, o procurando apavorada. — Calma, criança! Quem é Renê? — Perguntou carinhosamente. — O meu marido, ele estava no avião! Por favor, me diga que ele está vivo! E também tem o piloto, céus... Aonde estão? — Eu estava desesperada, a procura deles. — Olha, criança... conseguimos retirar os dois do avião, mas um deles não resistiu! Ele provavelmente morreu na hora, e o outro... bom! Também não está nada bem, ele fraturou a perna, e tem uma marca de batida na cabeça, e tem bastante sangue, ele nem abre os olhos, talvez tenha mais fraturas! — Falou a mulher, e eu só sabia que precisava vê-l
CAPÍTULO 104 Vivian Taylor — Sou, eu! Doutora, Vivian Taylor! — Estendi a mão direita para o que perguntou, mas ele olhou para a minha mão e demorou um tempo para a apertar. — Ok, você serve! Podem levá-la para o avião! — O homem falou, e eu franzi o cenho. — Como assim! Eu não entendo, não vou para lugar nenhum! — Falei, mas dois grandalhões vieram para o meu lado, e percebi que estavam dispostos a me levar. — Chefe? — Um deles perguntou, e vi o tal chefe, confirmar com a cabeça que sim, e me desesperei. — Não posso ir para lugar nenhum, a não ser que levem o meu marido comigo, ele precisa de um hospital! Também tenho filho... — Já chega, moça! Aqui sou eu quem manda, e você vai com a gente! Cazzo! — Os homens vieram segurar os meus braços e senti muita dor, no esquerdo. — Aiii! ME SOLTA, SEU IDIOTA! NÃO TEM DIREITO DE ME LEVAR, EU TENHO FAMÍLIA! RENÊ! RENÊ ACORDA, PELO AMOR DE DEUS, RENÊ! — Eu fiz um escândalo, gritei aos quatro ventos que me so
CAPÍTULO 105 Vivian Taylor Foram muitas horas de voo, e eu estava com febre, os remédios que tomei provavelmente teriam passado o efeito, e eu não estava nada bem, com muita dor no braço, mal conseguia me sentar. — Tragam-na! — Ouvi o chefe falando, e fui puxada, ainda meio zonza, para fora do avião. Me colocaram num carro, e a minha vista estava meio ruim, deve ser fraqueza, não comi nada ainda. O carro ficou em movimento por um tempo, e fui levada para um tipo de condomínio fechado. As casas eram todas simples, e parecidas, e depois das pequenas ruas, tinha muros bem altos, com muitos seguranças armados, com umas armas gigantes, e assustadoras, então um portão foi aberto, e nós entramos. Eu estava num carro com os seguranças, e a senhora e o chefe, vinham em outro. Um segurou num braço, e quando veio o outro, eu falei: — Ei, tá quebrado, não encoste aí! — Ele olhou para o chefe, e ele fez que sim, mas apontou a arma para onde eu estava indo, e vi
CAPÍTULO 106Peater Lounchi Quando a minha madre postiça me contou da médica, fiquei muito satisfeito. Eu estava realmente precisando de alguém que cuidasse do povo, e dos feridos em confronto. Quando a vi, a achei bonita demais só para isso, e a quis para mim, mas também pensei que seria perfeita para casar com o meu filho Rick, então não tive dúvidas e a trouxe para casa. Deixei o ex marido lá para morrer, pois não tinha planos para ele. Ainda no percurso descobri que o coração mole da Beth, ainda conseguiu alguém para cuidar do tal marido, que eu duvido muito que sobreviva, mas não consigo dizer não a ela, a considero como uma mãe. Estávamos apenas de passagem na casa de um conhecido na Argentina, e não poderia perder a oportunidade de levar uma médica e ainda uma bela ragazza embora, mas os meus conhecidos não são envolvidos com a máfia, então contamos uma desculpa para levarmos a ragazza dali, pois foi mesmo uma sorte, o destino mandar ela até a gente. Ainda est
CAPÍTULO 107 Vivian Taylor (1 mês depois) Os meus dias tem sido torturosos... a dor que carrego está ficando impossível de aguentar, e tem vezes que acho que não vou resistir, e vou morrer de tristeza, e não duvido que seja realmente difícil. Como eu queria ver o meu Ricardo, o meu Renê... estou numa solidão sem fim, e isto está me matando aos poucos, é como se eu estivesse sendo envenenada, a cada dia uma nova gota! Tentei inúmeras fugas, a cada vez que me buscaram para atender os feridos, eu me arrisquei, mas não tive sucesso em nenhuma delas, e na última... levei uma surra da mulher que trabalha na guarda, por ordens do Don Peater, e fiquei sem comer por dois dias. Não me importei muito, pois a minha tristeza é tanta que nem tenho fome, e talvez a morte seja agora uma solução para mim! O meu braço já está sem faixa nenhuma, talvez nem tenha mesmo quebrado, para se recuperar assim tão rápido, então já estou melhor, fisicamente! ********** Eliz