CAPÍTULO 106Peater Lounchi Quando a minha madre postiça me contou da médica, fiquei muito satisfeito. Eu estava realmente precisando de alguém que cuidasse do povo, e dos feridos em confronto. Quando a vi, a achei bonita demais só para isso, e a quis para mim, mas também pensei que seria perfeita para casar com o meu filho Rick, então não tive dúvidas e a trouxe para casa. Deixei o ex marido lá para morrer, pois não tinha planos para ele. Ainda no percurso descobri que o coração mole da Beth, ainda conseguiu alguém para cuidar do tal marido, que eu duvido muito que sobreviva, mas não consigo dizer não a ela, a considero como uma mãe. Estávamos apenas de passagem na casa de um conhecido na Argentina, e não poderia perder a oportunidade de levar uma médica e ainda uma bela ragazza embora, mas os meus conhecidos não são envolvidos com a máfia, então contamos uma desculpa para levarmos a ragazza dali, pois foi mesmo uma sorte, o destino mandar ela até a gente. Ainda est
CAPÍTULO 107 Vivian Taylor (1 mês depois) Os meus dias tem sido torturosos... a dor que carrego está ficando impossível de aguentar, e tem vezes que acho que não vou resistir, e vou morrer de tristeza, e não duvido que seja realmente difícil. Como eu queria ver o meu Ricardo, o meu Renê... estou numa solidão sem fim, e isto está me matando aos poucos, é como se eu estivesse sendo envenenada, a cada dia uma nova gota! Tentei inúmeras fugas, a cada vez que me buscaram para atender os feridos, eu me arrisquei, mas não tive sucesso em nenhuma delas, e na última... levei uma surra da mulher que trabalha na guarda, por ordens do Don Peater, e fiquei sem comer por dois dias. Não me importei muito, pois a minha tristeza é tanta que nem tenho fome, e talvez a morte seja agora uma solução para mim! O meu braço já está sem faixa nenhuma, talvez nem tenha mesmo quebrado, para se recuperar assim tão rápido, então já estou melhor, fisicamente! ********** Eliz
CAPÍTULO 108 Vivian Taylor (ainda no quarto, algemada) — Tudo bem! Prometo que não vou olhar, hein? — Ele falou isso, e daí ficou olhando as algemas, e fazia umas caras e bocas, como se quisesse desvendar algum mistério, e de vez em quando ele olhava para o meu corpo disfarçadamente, e fingia não olhar. Consegui me acalmar um pouco a observar os modos do rapaz, ele viu que a chave não estava ali e começou a procurar pelas gavetas, eu não fazia a mínima ideia do que ele estava fazendo, mas dentro de mim, tinha a esperança viva de que ele me ajudaria, e não seria tão nojento quanto o pai dele é, ele apareceu com um grampo de cabelo e começou a tentar abrir algema por algema sempre dando uma espiadinha em mim. Dei graças a Deus quando consegui me liberar e puxei uma coberta para me cobrir, eu precisava esconder o meu corpo já estava morrendo de vergonha. — Você poderia pegar o meu vestido ali no chão? — Perguntei, envergonhada. — Posso! Mas não tire ele mais
CAPÍTULO 109 Vivian Taylor Os dias foram passando, e eu e o Rick nos tornamos amigos, e está sendo divertido, pois ele me trata bem, e me distraio, e quando o pai dele aparece aqui e me chama, ele não me deixa ir, e fala para o Don que eu sou dele, e acho que está dando certo, pois o Don respeita isso. Claro que esse “ela é minha”, ele se refere a amiga, e faz birra, mas tudo bem! O que importa é que me protege. Faz um mês que estamos dormindo juntos como casados, mas na cabeça dele somos amigos, mas eu e o Don sabemos que isso é uma mentira para o Rick, e para o povo da máfia, mas me mantive na minha, e fui apenas duas vezes para o local dos feridos, salvar um pouco dos homens baleados em confronto, eles tem me mantido trancada junto com o Rick, pois querem a todo custo um herdeiro. Sou uma médica formada, e especializada, e descobri que posso estar grávida. Eu nem sei como isso seria possível, a tantos anos tentando ficar grávida, e agora simplesmente posso estar, e n
CAPÍTULO 110 Renê Taylor (Um ano depois do acidente) — Quero ver, Ricardo! Tem certeza que acerta o próximo alvo? — Sabrina perguntou ao me ver acertando o primeiro. — Claro que acerto! Eu acho que nasci sabendo fazer isso! — Falei ao mirar, e acertar todos os tiros no mesmo lugar. — Ual! Você está cada vez melhor! — Ela falou me abraçando. — Não exagera, Sabrina! Eu e você não passamos de amigos, e você sabe! — Falei ao notar, que ela se esfregava demais em mim. — Eu sei, Ricardo, apenas amigos! — Ela repetiu, e eu sorri me afastando. Estou trabalhando bastante e em várias boates Lounchi, já consegui o dinheiro para pagar a passagem, e os gastos que os meus agora, “amigos” tiveram comigo. Estou gastando com psicólogo, psiquiatra, contratei um detetive para me ajudar a descobrir sobre mim, mas está difícil, estou trabalhando muito para conseguir dinheiro, e ir para os países que eu desconfio pertencer, e o primeiro será a Argenina, assim que eu conseg
CAPÍTULO 111 Renê Taylor (Sete anos depois do acidente) Tenho trabalhado cada vez mais. Sinto que estou mais frio que de costume, talvez seja por não permitir com que ninguém se aproxime de mim sentimentalmente; ter afastado todas as mulheres que tentaram se aproximar que não passaram de beijos curtos, e eu as dispensava estranhamente sentindo peso na consciência por isso, e até a Sabrina perdeu a paciência e seguiu o seu rumo. A minha vida está sendo frustrante! Tenho raiva de mim por não me lembrar de nada mesmo depois de tantos anos, é ridículo eu tentar tanto e nunca conseguir, mas agora juntei um dinheiro e estou indo para a Argentina, pois já vi que psicólogo nenhum vai resolver nada para mim. Tenho trabalhado demais por todos esses anos, perdi gorduras, mas com a quantidade de exercícios que estou fazendo, percebi que ganhei massa muscular; malhar se tornou uma tarefa primordial, com isso consigo eliminar um pouco do meu ‘stress’. — Cara! Enfim va
CAPÍTULO 112 Vivian Taylor (7 anos depois do acidente) Rick é um amor e tem ganhado o meu coração aos poucos, é como um irmão para mim, cuida do meu filho como se fosse um troféu, é lindo de ver, ele faz os meus dias serem menos tristes, o Arthur ter uma companhia, principalmente agora que tenho trabalhado muito mais na área dos feridos em confrontos, e passo bastante tempo trabalhando. Estou saindo do trabalho e voltando para o quarto, quando sou puxada pelo Don Peater para um dos quartos. — Que isso? O que foi agora? — Perguntei assustada. — A culpa é sua! O meu filho nunca se revoltou contra mim, e agora pouco achei que fosse levar uma surra dele! — Falou o Don irado, me apertando os braços. — Não entendo! O que ele fez? — Exigiu que tivessem balões ridículos no aniversário do bastardo! — Falou fazendo cara de novo. — Isso é coisa dele, eu não tenho nada a ver com isso! Agora me solta, que o Arthur já ficou o dia todo com o Rick, e ele precisa
CAPÍTULO 113 Lídia Velásquez 13 anos depois Meu filho tem a mesma sede de vingança que eu, com os anos isso apenas piorou e estou bem satisfeita, agora que o bastardo está na Argentina as coisas vão começar a ficar interessantes! O meu filho armou o acidente em Boston, conseguiu um visto para ir para lá, e alguns aliados. O acidente infelizmente não matou o desgraçado do Ricardo, então provavelmente eu vá fazer isto com as minhas próprias mãos! "Não quero nada a menos, do que Ricardo Taylor morto! O único Taylor vivo, será o meu filho" Renê Taylor (17 anos depois do acidente) Eu investiguei tudo o que eu podia sobre a minha vida, e poucas coisas eu descobri. Aquela médica se chama Vivian, e descobri assim que consegui a documentação que foi encontrada do dia do acidente que apareceu na Delegacia da Argentina. Estou com uma dúvida terrível, pois agora sei que só posso ter dois nomes, um deles é Renê Taylor, e o outro é Sidney Castilho, que são os