CAPÍTULO 108 Vivian Taylor (ainda no quarto, algemada) — Tudo bem! Prometo que não vou olhar, hein? — Ele falou isso, e daí ficou olhando as algemas, e fazia umas caras e bocas, como se quisesse desvendar algum mistério, e de vez em quando ele olhava para o meu corpo disfarçadamente, e fingia não olhar. Consegui me acalmar um pouco a observar os modos do rapaz, ele viu que a chave não estava ali e começou a procurar pelas gavetas, eu não fazia a mínima ideia do que ele estava fazendo, mas dentro de mim, tinha a esperança viva de que ele me ajudaria, e não seria tão nojento quanto o pai dele é, ele apareceu com um grampo de cabelo e começou a tentar abrir algema por algema sempre dando uma espiadinha em mim. Dei graças a Deus quando consegui me liberar e puxei uma coberta para me cobrir, eu precisava esconder o meu corpo já estava morrendo de vergonha. — Você poderia pegar o meu vestido ali no chão? — Perguntei, envergonhada. — Posso! Mas não tire ele mais
CAPÍTULO 109 Vivian Taylor Os dias foram passando, e eu e o Rick nos tornamos amigos, e está sendo divertido, pois ele me trata bem, e me distraio, e quando o pai dele aparece aqui e me chama, ele não me deixa ir, e fala para o Don que eu sou dele, e acho que está dando certo, pois o Don respeita isso. Claro que esse “ela é minha”, ele se refere a amiga, e faz birra, mas tudo bem! O que importa é que me protege. Faz um mês que estamos dormindo juntos como casados, mas na cabeça dele somos amigos, mas eu e o Don sabemos que isso é uma mentira para o Rick, e para o povo da máfia, mas me mantive na minha, e fui apenas duas vezes para o local dos feridos, salvar um pouco dos homens baleados em confronto, eles tem me mantido trancada junto com o Rick, pois querem a todo custo um herdeiro. Sou uma médica formada, e especializada, e descobri que posso estar grávida. Eu nem sei como isso seria possível, a tantos anos tentando ficar grávida, e agora simplesmente posso estar, e n
CAPÍTULO 110 Renê Taylor (Um ano depois do acidente) — Quero ver, Ricardo! Tem certeza que acerta o próximo alvo? — Sabrina perguntou ao me ver acertando o primeiro. — Claro que acerto! Eu acho que nasci sabendo fazer isso! — Falei ao mirar, e acertar todos os tiros no mesmo lugar. — Ual! Você está cada vez melhor! — Ela falou me abraçando. — Não exagera, Sabrina! Eu e você não passamos de amigos, e você sabe! — Falei ao notar, que ela se esfregava demais em mim. — Eu sei, Ricardo, apenas amigos! — Ela repetiu, e eu sorri me afastando. Estou trabalhando bastante e em várias boates Lounchi, já consegui o dinheiro para pagar a passagem, e os gastos que os meus agora, “amigos” tiveram comigo. Estou gastando com psicólogo, psiquiatra, contratei um detetive para me ajudar a descobrir sobre mim, mas está difícil, estou trabalhando muito para conseguir dinheiro, e ir para os países que eu desconfio pertencer, e o primeiro será a Argenina, assim que eu conseg
CAPÍTULO 111 Renê Taylor (Sete anos depois do acidente) Tenho trabalhado cada vez mais. Sinto que estou mais frio que de costume, talvez seja por não permitir com que ninguém se aproxime de mim sentimentalmente; ter afastado todas as mulheres que tentaram se aproximar que não passaram de beijos curtos, e eu as dispensava estranhamente sentindo peso na consciência por isso, e até a Sabrina perdeu a paciência e seguiu o seu rumo. A minha vida está sendo frustrante! Tenho raiva de mim por não me lembrar de nada mesmo depois de tantos anos, é ridículo eu tentar tanto e nunca conseguir, mas agora juntei um dinheiro e estou indo para a Argentina, pois já vi que psicólogo nenhum vai resolver nada para mim. Tenho trabalhado demais por todos esses anos, perdi gorduras, mas com a quantidade de exercícios que estou fazendo, percebi que ganhei massa muscular; malhar se tornou uma tarefa primordial, com isso consigo eliminar um pouco do meu ‘stress’. — Cara! Enfim va
CAPÍTULO 112 Vivian Taylor (7 anos depois do acidente) Rick é um amor e tem ganhado o meu coração aos poucos, é como um irmão para mim, cuida do meu filho como se fosse um troféu, é lindo de ver, ele faz os meus dias serem menos tristes, o Arthur ter uma companhia, principalmente agora que tenho trabalhado muito mais na área dos feridos em confrontos, e passo bastante tempo trabalhando. Estou saindo do trabalho e voltando para o quarto, quando sou puxada pelo Don Peater para um dos quartos. — Que isso? O que foi agora? — Perguntei assustada. — A culpa é sua! O meu filho nunca se revoltou contra mim, e agora pouco achei que fosse levar uma surra dele! — Falou o Don irado, me apertando os braços. — Não entendo! O que ele fez? — Exigiu que tivessem balões ridículos no aniversário do bastardo! — Falou fazendo cara de novo. — Isso é coisa dele, eu não tenho nada a ver com isso! Agora me solta, que o Arthur já ficou o dia todo com o Rick, e ele precisa
CAPÍTULO 113 Lídia Velásquez 13 anos depois Meu filho tem a mesma sede de vingança que eu, com os anos isso apenas piorou e estou bem satisfeita, agora que o bastardo está na Argentina as coisas vão começar a ficar interessantes! O meu filho armou o acidente em Boston, conseguiu um visto para ir para lá, e alguns aliados. O acidente infelizmente não matou o desgraçado do Ricardo, então provavelmente eu vá fazer isto com as minhas próprias mãos! "Não quero nada a menos, do que Ricardo Taylor morto! O único Taylor vivo, será o meu filho" Renê Taylor (17 anos depois do acidente) Eu investiguei tudo o que eu podia sobre a minha vida, e poucas coisas eu descobri. Aquela médica se chama Vivian, e descobri assim que consegui a documentação que foi encontrada do dia do acidente que apareceu na Delegacia da Argentina. Estou com uma dúvida terrível, pois agora sei que só posso ter dois nomes, um deles é Renê Taylor, e o outro é Sidney Castilho, que são os
CAPÍTULO 114 Renê Taylor Cheguei naquela casa, onde vivi por tantos anos da minha vida, e fui tão feliz! Parei em frente, e fiquei olhando por alguns minutos, eu já estava me segurando para não chorar. Eu não tinha certeza de nada... quem me garante que essa casa ainda é minha? Será que a minha esposa não casou de novo? Provavelmente pensou que eu estivesse morrido, então é possível! E o meu filho? Está bem? Mora aqui? O que aconteceu com eles... É muito assustador, ficar dezessete anos sem memória, sem saber nem quem você é, como se chama, se tem família para onde voltar... Eu deveria estar feliz, mas a dor que me atacou foi avalassadora! Não pude acreditar que perdi tantos anos da minha vida, e talvez até a minha família, por causa do acidente, e eu demorei para ter dinheiro suficiente para poder procurar, e quando consegui fui a alguns lugares, mas nunca descobri nada sobre mim! Senti o meu peito sendo esmagado, e apertado, como em uma prensa.
CAPÍTULO 115 Ricardo Taylor Eu nem acredito que o meu pai esteve vivo esse tempo todo! Pude conversar muito com ele, e conhecer um pouco da sua vida nesses dezessete anos que ele se manteve longe, e sem se lembrar de nada. Apresentei a minha família, e ele amou todos, agora é mais um para mimar os meus filhos! — Venha, pai, o seu quarto ainda está intacto! Nunca deixei tirarem as suas coisas, mas acredito que o seu estilo tenha mudado, um pouco. — Disse olhando para as roupas que ele estava usando. — Pois, é! Mas, ainda prefiro o estilo de antes, aonde eu morava, eu mais usava uniforme do que roupa, então não me preocupava em comprar. Ajudei ele com uma roupa minha, pois aquelas estavam muito tempo guardadas, e amanhã farei questão de irmos ao shopping para renovar o seu guarda roupas, notei que agora tem músculos nos braços dele. — Boa noite, pai! — Boa noite, meu filho! Você vai mesmo querer me ajudar a encontrar a sua mãe? — Perguntei, quando ele estava s