A única coisa que Bear sabia sobre San Francisco, era a famosa ponte da cidade. Então, foi nela que ele se concentrou e apareceu reluzente, como um clarão. Caindo no meio dos carros que buzinavam, enquanto se desviavam dele.
Ao avistar um táxi, Bear fez sinal para que ele parasse, meio que se jogando em sua frente.
O rapaz mexicano que dirigia, começou à xinga-lo em sua língua natal, o que Bear não fez nem questão de saber do que se tratava.O mesmo entrou pela porta de trás, e por um segundo esqueceu que estava na América e falou com o motorista em chinês :
- Me desculpe, eu não falo sua língua! -Disse o mexicano em inglês.
- M
10 segundos atrás :- Oi! - disse Rhea, batendo na porta da cozinha de Melanie. A mesma estava tomando um chá quando foi pega de surpresa. Não esperava ver Rhea ali. - Espero não ter sido invasiva.- Está tudo bem. - respondeu Melanie, sem graça - O que veio fazer aqui?- Estava passando por perto e decide perguntar se você não estaria interessada em ir ao cinema comigo hoje.- Han... Me desculpe, Rhea, é que eu combinei de sair com uma pessoa, hoje.- O que? - Rhea perguntou, indignada. Mas antes que Melanie pudesse responder, um clarão tomou conta da sala de estar, e uma garota, de cabelos lisos e
O sol da tarde raiava, ardendo a pele branca de Rhea. Sem uma brisa de vento, sequer. A garota corria dentre um labirinto feito de árvores e arbustos. Pulando os obstáculos feitos de pedras, com toda sua agilidade, ela ultrapassava qualquer coisa que estivesse em sua frente :- Eu não consigo, monge. É impossível encontrar a saída daqui. - Rhea dizia, alto.- Lembre-se, Rhea D'onson, esse labirinto está dentro de sua mente. Você só o projetou. - O monge respondia, através da mente de Rhea.- Se essa é a minha cabeça... Eu devo ser a pessoa mais confusa que existe.- Essa é a coisa mais sensata que você disse até agora, Rhea D'onson.
Não demorou muito para que Morelli reaparecesse na sala onde Melanie estava dormindo. A loira saiu do quarto e andou pelo corredor até encontrar Rhea sentada ao chão, abraçada com suas próprias pernas, soluçando de tanto chorar.- Você está bem? - Morelli perguntou, mesmo sabendo a resposta.- Onde você a deixou?- Na casa dela. - Respondeu Morelli, sentando ao chão, também. - Não se preocupe, o monge Jehtró garantiu que ela estaria em segurança.- Comigo longe... Tenho certeza disso.- Posso perguntar uma coisa?- Isso já é
(...)- Agora vocês estão dispensados. Vão para suas respectivas salas de aula. - Dizia o monge - Senhorita Morelli e D'onson, Por favor, me acompanhe.Todos os outros monges e alunos saíram pela porta do refeitório, enquanto Jehtró, Rhea e Morelli caminhavam até o grande jardim da meditação :- Vai me dizer o que eu estou fazendo aqui? - Perguntou Rhea, olhando para o monge.- Não se fala enquanto passamos pelo jardim da meditação! - susurrou Morelli, ao pé do ouvido de Rhea.- Eu não ligo! - Respondeu Rhea, alto - Quero saber o que eu estou fazendo aqui.
Morelli não conseguia dormir naquela noite, ficou pensando sobre sua nova missão na qual foi designada pelo monge Jehtró e na razão sobre a importância que todos estavam dando para aquilo.Não conseguia entender o porque ela, justamente ela, uma pessoa a qual nunca se sentiu importante dentro daquele monastério.Ao olhar para lado, observava Rhea dormir tão calmamente. Por alguns segundos sentiu seu coração disparar ao notar as curvas do corpo de sua amiga de quarto.Não que ela estivesse a desejando, mas algo despertou sua curiosidade. Talvez fosse a beleza que não era negavel, ou até mesmo o seu jeito misterioso e meio arrogante. Não importava! Pois sabia que Rhea não tinha olhos p
Julho de 2016 - San FranciscoPalavras confusas martelavam dentro da cabeça de Melanie Crosby. Como algo massante demais para conseguir permanecer em sua plenitude. Melanie abriu os olhos, despertando de um "sono profundo". Com uma enorme dor de cabeça, Melanie saltou de sua cama e foi até a cozinha tomar um copo de água. - O que aconteceu comigo? - ela se perguntava. Tinha uma leve sensação que deveria se lembrar de algo importante. Mas não se recordava de absolutamente nada.Um nome estranho vagava em sua mente - Rhea - mas por mais que Melanie tenta-se não conseguia assimilar onde é que ela já tinha ouvido esse nome. Mas por estranho que parecesse, repeti-lo lhe causava uma certa nostalgia boa.O
Julho de 2016 - San FranciscoPalavras confusas martelavam dentro da cabeça de Melanie Crosby. Como algo maçante demais para conseguir permanecer em sua plenitude. Melanie abriu os olhos, despertando de um "sono profundo". Com uma enorme dor de cabeça, Melanie saltou de sua cama e foi até a cozinha tomar um copo de água. - O que aconteceu comigo? - ela se perguntava. Tinha uma leve sensação que deveria se lembrar de algo importante. Mas não se recordava de absolutamente nada.Um nome estranho vagava em sua mente - Rhea - mas por mais que Melanie tenta-se não conseguia assimilar onde é que ela já tinha ouvido esse nome. Mas por estranho que parecesse, repeti-lo lhe causava uma certa nostalgia boa.O brilho da lua iluminava toda a sua sala de estar. Através de um enorme vidro em sua janela. Melanie olhava as inúmeras estrelas no céu. Ao abrir a fresta
Após algumas horas sentada em uma pedra, a viajante submeteu-se a dor de saber que estava errada. O quanto aquilo era difícil demais para assimilar. A culpa estava pesando demais em sua consciência, então Rhea não pensou duas vezes em entrar no monastério atrás do monge.Assim que o encontrou, meditando em baixo da estátua de Ganesha, pediu desculpas. Jéhtro nem sequer reagiu, continuo na posição de lótus, concentrado em sua meditação. Mas a viajante persistente, voltou a chamar a atenção dele :- Me desculpa, mesmo. Não deveria ter gritado com o senhor, mestre.Um silêncio se estendeu diante Rhea e o monge. Sua mente viajou até o encontro de Melanie Crosby, o amor de sua vida. Uma lágrima escorreu em seu rosto, e então a saudade apertou :- Você ainda está muito presa ao seu passado, minha querida.