Termino de me arrumar e me olho no espelho, pego uma pequena caixinha aveludada que está encima da mesinha de cabeceira e olho mais uma vez a pequena joia. Passo o perfume que mais gosto, acho que já faz mais de vinte anos que uso essa mesma fragrância.No caminho para casa eu pensei muito sobre isso, eu quero que ela seja oficialmente minha namorada, quero poder apresentar ela à minha família e levar ela para os melhores lugar, mais tem coisas sobre mim que eu não sei se ela já está pronta para saber, a coisa do meu passado que ainda não se apagaram da minha vida, e isso me assombra, será que ela vai aceitar algumas coisas que eu carrego comigo?Desço até a garagem e procuro o carro que vou sair hoje, escolho minha Ferrari, faz alguns meses que não ando nela.(...)Vejo Gabriela saindo da sua casa e meu coração falha um batida, ela está linda, seu jeito me encanta cada dia mais, eu posso dizer para meu subconsciente que eu sou louco por ela, poucas pessoas precisam saber disso.
—Quer fazer seu pedido logo?Bernardo pergunta me olhando, sei que ele só que sair do clima pesado que ficou a conversa, eu não tenho vergonha do meu passado, eu passei e ainda passo dificuldade, não temos uma casa própria, meu pai ainda faz o tratamento contra o câncer, e mesmo com o fato de que agora eu ganho bem melhor do que antes, eu ainda sinto falta da minha turma, eu amo cada um dos meus alunos, acho que a pedagogia infantil, foi a forma mais próxima que achei de chegar perto de ser mãe.—Sim, claro!Eu não vou falar para ele, mais estou com muita fome, só comi no almoço e ainda não comi muito bem, estava sem fome por causa dos acontecimentos da noite passada.—Eu tenho uma sugestão para você, se me permite. Ele fala com todo seu cavalheirismo.—Fique a vontade para escolher. Falo—Eu vou pedir ao chefe pessoalmente. Ele levanta e vai para onde eu suponho ser a cozinha, fico observando o lugar, é muito refinado, tudo é muito bem planejado, acho que se o lugar estivesse cheio d
Desço do carro e vou abrir a porta do passageiro para ela.—Tem certeza?Pergunto assim que ela sai do veículo.—Sim, eu não quero acordar meu pai, amanhã pela manhã eu vou embora. Ela fala e assento com a cabeça.—Tudo bem, fique à vontade. Falo abrindo a porta da minha casa.Quando saímos do restaurante já se passava das onze da noite, Gabriela disse que não queria acordar o pai que toma remédio para dormir, então dei a sugestão de ela vim para cá, seus planos era ir para casa de Sandra, mais sei que meu irmão está ficando mais lá do que em casa.—Acho que vai chover, o tempo está bem fechado. Gabriela fala olhando para o céu mais escuro que o normal, alguns relâmpagos clareia mostrando as nuvens bem carregadas.—Espero que Brenda esteja bem, ela tem medo de trovões. Falo.—Eles são aterrorizantes. Ela fala e percebo que não é só minha filha que tem medo.—Você quer beber algo?Pergunto.—Só uma água, por favor!Ela senta no sofá e vou até a cozinha, a esse horário todos os funcio
Abro os olhos devagar, sinto meu corpo mais cansado que o normal, mais logo as lembranças da noite passa ferve em minha mente.Olho ao redor e não vejo ele no quarto, sento na cama e passo a mão no rosto, levanto e vou para o banheiro.Assim que entro no cômodo, lembro do sexo que fizemos na bancada da pia e dentro da hidromassagem. Tomo um banho e escovo os dentes com uma escova que ele me entregou pela madrugada, nunca imaginei que fazer sexo seria assim tão bom.Saio do banheiro usando apenas um roupão, será que ele vai se incomodar se eu pegar uma camisa dele? Afinal eu não trouxe roupa e a única que eu tinha, ele fez o favor se rasgar.Caminho devagar até o closet que fica do outro lado do quarto, assim que chego a porta do closet, admiro a beleza dos seus ternos, todos organizados e separados por cor, talvez naquela porta fique as camisas, como ele é bem maior que eu, servirá como um vestido, antes que eu possa abrir a porta, ele segura minha mão.—Aí que susto. Fali olhando
Termino de me arrumar e saio do quarto, meu pai está sentado no sofá da sala, seu pensamento está longe.—Pai?Chamo.—Oi filha, estava aqui pensando. Ele fala e dá um sorriso de lado.—Está tudo bem, o senhor está bem?—Sim, e como foi seu jantar ontem?—Foi bom... ele me pediu em namoro. Falo e ele levanta.—Sério? E você gosta mesmo dele?Ele pergunta atencioso.—Sim, eu gosto dele, mais eu tenho medo do que nossos vizinhos vão comentar. Falo—Não se preocupe com isso, porém eu tenho algo a dizer sobre isso!Ele fala e sento no sofá para podermos conversar.—O senhor não ficou feliz?—Sim meu amor, eu quero que você seja feliz, mais eu peço que não mude por ele, seja essa mesma menina de sempre, simpática, alegre e com essa energia positiva. Ele fala e sorrio.—Eu fui criada e educada por o melhor pai do mundo, o senhor acha mesmo que vou deixar de ser quem sou por causa de alguém?Pergunto segurando as mãos dele, eu tenho muito orgulho de ser quem sou, e ainda mais por ter sid
—Eu amo você!Gabriela fala enquanto estamos os dois deitados no sofá da minha sala, ela está deitada sobre meu peito, não conseguimos conter nosso instinto e fizemos sexo na minha sala.—Você me faz uma pessoa diferente. FaloEssa é a mais pura verdade, ela me torna diferente de quem eu era a alguns meses atrás.Meu celular começa a tocar e pego o aparelho que estava no chão.—Sim?—Senhor Lumière, Rebeca, estou responsável por a organização do seu evento.—À sim, pode falar.—Quero mais alguns detalhes do que o senhor está pensado para a decoração, onde será realizado e o buffet.—Anoite irei mandar uma lista, agora estou muito ocupado. —Ok, estarei esperando!Desligo a ligação e coloco o celular novamente no chão.—Seu pai irá na festa?—Ainda não sei, ele não me deu a resposta, amanhã ele tem uma consulta, irei me atrasar um pouco amanhã. Ela fala me olhando.—Tudo bem, tire a manhã livre, se ainda não tiver comprado sua roupa, aproveite e vá logo, só não quero que faltem!—Po
Desço as escadas apressada.—O que houve? Brenda está bem?Bernardo pergunta visivelmente preocupado.—Sim, eu... preciso do seu carro!Falo e ele me olha com uma interrogação na testa.—Por favor!—Sim, pode pegar!Ele me entrega a chave e saio da casa, pego o carro e dirijo até a farmácia mais perto, compro vários tipos de absorvente, alguns com abas e outros sem, talvez ela goste de algum. Lembro a primeira vez que eu fiquei menstruada, foi doloroso e humilhante, eu estava na escola, minha sorte foi Sandra que me ajudou, ela me levou ao hospital, e daí começou o meu dilema, até chegar o dia da minha cirurgia, dês dos meus quatorze anos que não passo mais por isso.Compro remédios para cólicas e alguns chás que pode ajudar a ela.Dirijo novamente até a casa deles, Bernardo não está mais na sala, subo as escadas e chego até a porta do quarto da Brenda, bato e ouço ela falar um entre.—Cheguei, me desculpa a demora. Falo indo até onde ela está.—Tudo bem, o que trouxe?Pergunta c
Saio atrás dela, eu sei que é demais para ser assimilado, talvez eu deveria ter alertado ela, todos esses anos eu nunca deixei outra pessoa tocar aqui, a não ser eu mesmo, achava que as pessoas que visse o que tem aqui, podesse me tachar como louco ou obsessivo, talvez eu até possa ter sido isso todos esses anos, mais agora que a Gabriela está em minha vida, eu devo isso a ela, eu quero poder me libertar desse sentimento que mantive por ela todos esses anos. Gabriela precisa saber o que eu sinto é verdadeiro, e agora eu quero que ela me ajude a me libertar para que possamos seguir em frente. Saio a procura dela e quando penso que ela tinha indo embora de vez, à vejo perto da piscina, caminho devagar até onde ela está, seu pensamento está longe.—Não pensei que ficaria assim!Falo e ela me olha.—Eu não sei se consigo te ajudar, aquilo foi mais do que pensei!Ela fala de forma seca, talvez eu realmente tenha à assustado de verdade.—Eu entendo se não quiser me ajudar, só pensei qu