Desço do carro e vou abrir a porta do passageiro para ela.—Tem certeza?Pergunto assim que ela sai do veículo.—Sim, eu não quero acordar meu pai, amanhã pela manhã eu vou embora. Ela fala e assento com a cabeça.—Tudo bem, fique à vontade. Falo abrindo a porta da minha casa.Quando saímos do restaurante já se passava das onze da noite, Gabriela disse que não queria acordar o pai que toma remédio para dormir, então dei a sugestão de ela vim para cá, seus planos era ir para casa de Sandra, mais sei que meu irmão está ficando mais lá do que em casa.—Acho que vai chover, o tempo está bem fechado. Gabriela fala olhando para o céu mais escuro que o normal, alguns relâmpagos clareia mostrando as nuvens bem carregadas.—Espero que Brenda esteja bem, ela tem medo de trovões. Falo.—Eles são aterrorizantes. Ela fala e percebo que não é só minha filha que tem medo.—Você quer beber algo?Pergunto.—Só uma água, por favor!Ela senta no sofá e vou até a cozinha, a esse horário todos os funcio
Abro os olhos devagar, sinto meu corpo mais cansado que o normal, mais logo as lembranças da noite passa ferve em minha mente.Olho ao redor e não vejo ele no quarto, sento na cama e passo a mão no rosto, levanto e vou para o banheiro.Assim que entro no cômodo, lembro do sexo que fizemos na bancada da pia e dentro da hidromassagem. Tomo um banho e escovo os dentes com uma escova que ele me entregou pela madrugada, nunca imaginei que fazer sexo seria assim tão bom.Saio do banheiro usando apenas um roupão, será que ele vai se incomodar se eu pegar uma camisa dele? Afinal eu não trouxe roupa e a única que eu tinha, ele fez o favor se rasgar.Caminho devagar até o closet que fica do outro lado do quarto, assim que chego a porta do closet, admiro a beleza dos seus ternos, todos organizados e separados por cor, talvez naquela porta fique as camisas, como ele é bem maior que eu, servirá como um vestido, antes que eu possa abrir a porta, ele segura minha mão.—Aí que susto. Fali olhando
Termino de me arrumar e saio do quarto, meu pai está sentado no sofá da sala, seu pensamento está longe.—Pai?Chamo.—Oi filha, estava aqui pensando. Ele fala e dá um sorriso de lado.—Está tudo bem, o senhor está bem?—Sim, e como foi seu jantar ontem?—Foi bom... ele me pediu em namoro. Falo e ele levanta.—Sério? E você gosta mesmo dele?Ele pergunta atencioso.—Sim, eu gosto dele, mais eu tenho medo do que nossos vizinhos vão comentar. Falo—Não se preocupe com isso, porém eu tenho algo a dizer sobre isso!Ele fala e sento no sofá para podermos conversar.—O senhor não ficou feliz?—Sim meu amor, eu quero que você seja feliz, mais eu peço que não mude por ele, seja essa mesma menina de sempre, simpática, alegre e com essa energia positiva. Ele fala e sorrio.—Eu fui criada e educada por o melhor pai do mundo, o senhor acha mesmo que vou deixar de ser quem sou por causa de alguém?Pergunto segurando as mãos dele, eu tenho muito orgulho de ser quem sou, e ainda mais por ter sid
—Eu amo você!Gabriela fala enquanto estamos os dois deitados no sofá da minha sala, ela está deitada sobre meu peito, não conseguimos conter nosso instinto e fizemos sexo na minha sala.—Você me faz uma pessoa diferente. FaloEssa é a mais pura verdade, ela me torna diferente de quem eu era a alguns meses atrás.Meu celular começa a tocar e pego o aparelho que estava no chão.—Sim?—Senhor Lumière, Rebeca, estou responsável por a organização do seu evento.—À sim, pode falar.—Quero mais alguns detalhes do que o senhor está pensado para a decoração, onde será realizado e o buffet.—Anoite irei mandar uma lista, agora estou muito ocupado. —Ok, estarei esperando!Desligo a ligação e coloco o celular novamente no chão.—Seu pai irá na festa?—Ainda não sei, ele não me deu a resposta, amanhã ele tem uma consulta, irei me atrasar um pouco amanhã. Ela fala me olhando.—Tudo bem, tire a manhã livre, se ainda não tiver comprado sua roupa, aproveite e vá logo, só não quero que faltem!—Po
Desço as escadas apressada.—O que houve? Brenda está bem?Bernardo pergunta visivelmente preocupado.—Sim, eu... preciso do seu carro!Falo e ele me olha com uma interrogação na testa.—Por favor!—Sim, pode pegar!Ele me entrega a chave e saio da casa, pego o carro e dirijo até a farmácia mais perto, compro vários tipos de absorvente, alguns com abas e outros sem, talvez ela goste de algum. Lembro a primeira vez que eu fiquei menstruada, foi doloroso e humilhante, eu estava na escola, minha sorte foi Sandra que me ajudou, ela me levou ao hospital, e daí começou o meu dilema, até chegar o dia da minha cirurgia, dês dos meus quatorze anos que não passo mais por isso.Compro remédios para cólicas e alguns chás que pode ajudar a ela.Dirijo novamente até a casa deles, Bernardo não está mais na sala, subo as escadas e chego até a porta do quarto da Brenda, bato e ouço ela falar um entre.—Cheguei, me desculpa a demora. Falo indo até onde ela está.—Tudo bem, o que trouxe?Pergunta c
Saio atrás dela, eu sei que é demais para ser assimilado, talvez eu deveria ter alertado ela, todos esses anos eu nunca deixei outra pessoa tocar aqui, a não ser eu mesmo, achava que as pessoas que visse o que tem aqui, podesse me tachar como louco ou obsessivo, talvez eu até possa ter sido isso todos esses anos, mais agora que a Gabriela está em minha vida, eu devo isso a ela, eu quero poder me libertar desse sentimento que mantive por ela todos esses anos. Gabriela precisa saber o que eu sinto é verdadeiro, e agora eu quero que ela me ajude a me libertar para que possamos seguir em frente. Saio a procura dela e quando penso que ela tinha indo embora de vez, à vejo perto da piscina, caminho devagar até onde ela está, seu pensamento está longe.—Não pensei que ficaria assim!Falo e ela me olha.—Eu não sei se consigo te ajudar, aquilo foi mais do que pensei!Ela fala de forma seca, talvez eu realmente tenha à assustado de verdade.—Eu entendo se não quiser me ajudar, só pensei qu
O jantar foi ótimo, meu pai aceitou numa boa nosso namoro, eu ainda estava com receio do que poderia acontecer, mais foi tudo bem, Brenda amou meu pai.—Filha, quase esqueci, eu fui a consulta hoje, estava na casa do John e me ligaram dizendo que tinha sido adiada para hoje, então eu fui lá. Meu pai fala e olho para ele atenta.—E os exames? Está tudo bem? Ele pediu mais algum? Passou novos medicamentos?Pergunto tudo de uma vez.—Está tudo bem, ele disse que não se desenvolveu mais, está tudo do mesmo jeito de antes. Ele fala.—E as quimioterapia?Faz algum tempo que suspenderam as quimioterapia dele, mesmo eu vendo o quanto ele esgava sofrendo, eu nunca quis o deixar partir, quando ele começou a responder o tratamento, me deu um alívio tão grande, finalmente ele não teria crises de vômito, de insônia, de fraqueza.—Eu queria está com o senhor, deveria ter pelo menos me avisado!Falo e ele põe a mão em minha bochecha.—Eu estou bem, não se preocupe. Ele fala.(...)Quando terminam
A organização do aniversário da Brenda está linda, ela parece uma princesa com um vestido rodado, Bernardo olha radiante para a filha, eu fico feliz em ver eles mais próximos, sei que ele está aprendendo agora a ser pai, falar nisso, meu pai está aqui, apesar dele não poder comer essas comidas, ele fez questão em vim prestigiar a pré adolescente.—Está linda meu amor!Bernardo fala se aproximando de mim, ele está de uma forma diferente, parece está radiante, quando eu o conheci na escola, ele tinha a feição muito dura, aparentava ser um homem muito rígido, hoje eu não o vejo mais daquela forma.—Você também está perfeito. Falo arrumando a gravata estilo borboleta. —Ela está perfeita!Falo olhando para Brenda.—Sim, está, eu praticamente nem vi minha filha crescer, hoje ela já é uma mocinha. Ele fala e posso ver a emoção em suas palavras.Estávamos distraídos olhando para a Brenda conversando com alguns amigos, até uma pessoa chegar chamando nossa atenção.—Bernardo, vejo que conseg