Me doeu ver ela chorando daquela forma, será que foi algo que eu fiz, mais se fosse algo por minha causa ela não estaria abraçada a mim.—Gabi está me me deixando preocupado. Falo apertando ela em meus braços.—Eu só quero... ficar quieta. Ela fala entre meio ao choro.—Tudo bem, Sente-se aqui!Levo ela até o sofá e ela senta, vou até o frigobar e pego uma garrafa de água, volto até onde ela está que agora já tenta secar as lágrimas, abro a garrafinha e sento ao seu lado. Gabriela pega a garrafa de minha mão e bebericar alguns goles da água.—Pode me falar o que aconteceu?Pergunto.—Me desculpa, eu molhei seu terno. Ela fala me olhando de canto de olho.—Não estou preocupado com isso, quero saber o que aconteceu para você está assim. Falo—Problemas familiar. Ela fala—Seu pai está bem?Lembro do problema dele.—Meu pai está bem, o problema é minha mãe, agora ela lembrou que tem uma filha e ressurgiu das cinzas, chega ser engraçado. Ela fala com sarcasmo na voz.Fico calado por u
Desço até a garagem segurando a CNH, um dos seguranças me acompanha até o local onde está estacionado os carros.—Chegamos!Ele fala assim que as portas do elevador se abre.Saio do elevador e começo a olhar os carros, é um mais lindo que o outro.—Qual eu posso pegar?Pergunto.—O que a senhorita quiser, mais acho que esses não faz seu estilo. Ele fala e começa a andar para outro lado da garagem.Acompanho ele, andamos um pouco até ele parar de frente a um mustang branco.—Ele é... lindo. Falo apreciando a beleza do carro.—Pode pegar ele, acho que combina mais com o seu estilo. Ele fala olhando o carro.—Eu não posso, esse carro é muito caro. Falo—A senhorita é secretária do senhor Lumière, acho que não ficaria bem para a empresa a senhorita chegar em um carro qualquer. Ele fala me deixando pensativa.Talvez seja por isso que ele quer tanto que eu pegue um carro, se eu precisar ir em alguma reunião quando ele não poder me levar, ou não tiver motorista disponível. Penso mais
Sorrio sem nenhum humor.—Então é isso, o senhor também acha que estou o quê? Me prostituindo? Pergunto com raiva.—Eu não disse isso!—E nem precisou pai, afinal para um bom entendedor meia palavra basta, não é mesmo?Sinto meu peito apertar.—Filha, pelo amor de Deus, eu jamais diria isso sobre você, só me preocupo com você!—Eu não menti pai, realmente foi a empresa que me emprestou o carro, mentir não é minha especialidade. Falo e vejo ele engolir em seco.—Você quer insinuar alguma coisa com esse comentário?Sorrio e balanço a cabeça.—Não pai, espero que sua consciência esteja tão limpa quanto a minha, mais antes que fique sabendo por terceiros, hoje eu tenho um encontro!Falo e posso ver seus olhos tomados por um brilho.—Você está namorando?—Não, estou conhecendo ele melhor, não crie expectativas. Falo e me dirijo até meu quarto.Fecho a porta atrás de mim e vou até minha cama, essa pequena discussão com meu pai me desgastou muito, eu não quero decepcionar ele, mas eu e
Termino de me arrumar e me olho no espelho, pego uma pequena caixinha aveludada que está encima da mesinha de cabeceira e olho mais uma vez a pequena joia. Passo o perfume que mais gosto, acho que já faz mais de vinte anos que uso essa mesma fragrância.No caminho para casa eu pensei muito sobre isso, eu quero que ela seja oficialmente minha namorada, quero poder apresentar ela à minha família e levar ela para os melhores lugar, mais tem coisas sobre mim que eu não sei se ela já está pronta para saber, a coisa do meu passado que ainda não se apagaram da minha vida, e isso me assombra, será que ela vai aceitar algumas coisas que eu carrego comigo?Desço até a garagem e procuro o carro que vou sair hoje, escolho minha Ferrari, faz alguns meses que não ando nela.(...)Vejo Gabriela saindo da sua casa e meu coração falha um batida, ela está linda, seu jeito me encanta cada dia mais, eu posso dizer para meu subconsciente que eu sou louco por ela, poucas pessoas precisam saber disso.
—Quer fazer seu pedido logo?Bernardo pergunta me olhando, sei que ele só que sair do clima pesado que ficou a conversa, eu não tenho vergonha do meu passado, eu passei e ainda passo dificuldade, não temos uma casa própria, meu pai ainda faz o tratamento contra o câncer, e mesmo com o fato de que agora eu ganho bem melhor do que antes, eu ainda sinto falta da minha turma, eu amo cada um dos meus alunos, acho que a pedagogia infantil, foi a forma mais próxima que achei de chegar perto de ser mãe.—Sim, claro!Eu não vou falar para ele, mais estou com muita fome, só comi no almoço e ainda não comi muito bem, estava sem fome por causa dos acontecimentos da noite passada.—Eu tenho uma sugestão para você, se me permite. Ele fala com todo seu cavalheirismo.—Fique a vontade para escolher. Falo—Eu vou pedir ao chefe pessoalmente. Ele levanta e vai para onde eu suponho ser a cozinha, fico observando o lugar, é muito refinado, tudo é muito bem planejado, acho que se o lugar estivesse cheio d
Desço do carro e vou abrir a porta do passageiro para ela.—Tem certeza?Pergunto assim que ela sai do veículo.—Sim, eu não quero acordar meu pai, amanhã pela manhã eu vou embora. Ela fala e assento com a cabeça.—Tudo bem, fique à vontade. Falo abrindo a porta da minha casa.Quando saímos do restaurante já se passava das onze da noite, Gabriela disse que não queria acordar o pai que toma remédio para dormir, então dei a sugestão de ela vim para cá, seus planos era ir para casa de Sandra, mais sei que meu irmão está ficando mais lá do que em casa.—Acho que vai chover, o tempo está bem fechado. Gabriela fala olhando para o céu mais escuro que o normal, alguns relâmpagos clareia mostrando as nuvens bem carregadas.—Espero que Brenda esteja bem, ela tem medo de trovões. Falo.—Eles são aterrorizantes. Ela fala e percebo que não é só minha filha que tem medo.—Você quer beber algo?Pergunto.—Só uma água, por favor!Ela senta no sofá e vou até a cozinha, a esse horário todos os funcio
Abro os olhos devagar, sinto meu corpo mais cansado que o normal, mais logo as lembranças da noite passa ferve em minha mente.Olho ao redor e não vejo ele no quarto, sento na cama e passo a mão no rosto, levanto e vou para o banheiro.Assim que entro no cômodo, lembro do sexo que fizemos na bancada da pia e dentro da hidromassagem. Tomo um banho e escovo os dentes com uma escova que ele me entregou pela madrugada, nunca imaginei que fazer sexo seria assim tão bom.Saio do banheiro usando apenas um roupão, será que ele vai se incomodar se eu pegar uma camisa dele? Afinal eu não trouxe roupa e a única que eu tinha, ele fez o favor se rasgar.Caminho devagar até o closet que fica do outro lado do quarto, assim que chego a porta do closet, admiro a beleza dos seus ternos, todos organizados e separados por cor, talvez naquela porta fique as camisas, como ele é bem maior que eu, servirá como um vestido, antes que eu possa abrir a porta, ele segura minha mão.—Aí que susto. Fali olhando
Termino de me arrumar e saio do quarto, meu pai está sentado no sofá da sala, seu pensamento está longe.—Pai?Chamo.—Oi filha, estava aqui pensando. Ele fala e dá um sorriso de lado.—Está tudo bem, o senhor está bem?—Sim, e como foi seu jantar ontem?—Foi bom... ele me pediu em namoro. Falo e ele levanta.—Sério? E você gosta mesmo dele?Ele pergunta atencioso.—Sim, eu gosto dele, mais eu tenho medo do que nossos vizinhos vão comentar. Falo—Não se preocupe com isso, porém eu tenho algo a dizer sobre isso!Ele fala e sento no sofá para podermos conversar.—O senhor não ficou feliz?—Sim meu amor, eu quero que você seja feliz, mais eu peço que não mude por ele, seja essa mesma menina de sempre, simpática, alegre e com essa energia positiva. Ele fala e sorrio.—Eu fui criada e educada por o melhor pai do mundo, o senhor acha mesmo que vou deixar de ser quem sou por causa de alguém?Pergunto segurando as mãos dele, eu tenho muito orgulho de ser quem sou, e ainda mais por ter sid