Saio da casa e vou pra a área de lazer, peguei algumas bandeiras de carne e frango.—Aqui está, pode temperar para mim?Pergunto para meu irmão que está acendedor a churrasqueira.—Claro né! Ele exclamação com deboche—Está mesmo gostando dela não é?Olho para ele rapidamente.—Como assim? Do que está falando?Pergunto.—Você está gostando da Gabriela, lá na empresa eu até achei estranho a forma como olhava para ela. Ele corta o plástico e retirar a carne das bandejas, depois coloca em uma bacia para temperar. — Mais sei lá até cheguei a pensar que fosse só admiração por ela ser tão inteligente, mais depois de ontem anoite. Bruno joga sal por cima da carne. —Eu percebi, você gosta dela. Ele fala me fazendo ficar calado. —Viu? Quem Cala consente. Ele diz por fim.—Eu não sei o que sinto por ela, só não quero colocar ela na confusão que é minha vida. Falo—E se ela quiser entrar a confusão? O que você vai fazer?Ele pergunta me encarando.—Eu não sei, só que eu gosto de estar perto del
Depois do nosso beijo, Bernardo me abraça, ele pediu para que eu o trate assim, e na empresa formalmente pelos sobrenomes, achei justo por que não quero misturar as coisas.—Me desculpe por aquele dia, sei que fui um idiota com você. Ele diz ainda abraçado a mim.—Não vamos falar sobre isso, já passou tá!Exclamo.—O que você está fazendo comigo? Ele pergunta roçando sua barba em meu pescoço.—Eu que tenho que perguntar isso. Falo sentindo minha amiguinha lá em baixo oscilando por algo desconhecido.Desço da mesa fazendo ele se afastar um pouco e me olhar confuso.—Podem estar se perguntando por que essa demora, acho melhor eu ir na frente. Falo respirando fundo.—S-sim claro, é melhor você ir primeiro. Ele fala e dou as costas para sair, mais antes que eu passe por a porta ele fala.—Eu poderia ganhar mais um beijo! Sorrio e olho para ele.—Só mais um. Falo e vou até onde ele está. Sua mão toca minha nuca e faz meu corpo arrepiar, sua mão está fria.—Eu poderia ficar aqui o dia tod
Sandra—Você viu como os dois estavam se olhando?Pergunto para Bruno enquanto ele dirige. —Claro que vi, eu acho que nunca vi ele daquela forma, nem mesmo com Laís ele tinha aquele sorriso. Ele fala.—Ela também gosta dele, espero que ele seja um bom partido para ela, minha amiga merece! —Bernardo está cada dia mais suave, eu nunca ouvi ele gritar com ela, as outras secretária não suportou ele nem duas semanas. Sorrio só de imaginar.—Espero que ela se abra com ele. Falo e Bruno me olha.—Como assim?Ele pergunta.—Não é nada. Falo e ele para o carro de frente a minha pequena fábrica.—Como assim? Me conta. —Eu não posso. Falo—Agora eu quero saber, eu não vou falar nada amor, prometo. Ele fala fazendo bico.—Tá, eu vou falar, mais primeiro me ajuda aqui. Ele abre a porta para mim e adentramos.Recebi uma ligação de um grande evento de inauguração para amanhã (segunda feira) está sendo inaugurada uma grande empresa de marketing e pediram um grande bolo e petiscos, eu além de faz
Me doeu ver ela chorando daquela forma, será que foi algo que eu fiz, mais se fosse algo por minha causa ela não estaria abraçada a mim.—Gabi está me me deixando preocupado. Falo apertando ela em meus braços.—Eu só quero... ficar quieta. Ela fala entre meio ao choro.—Tudo bem, Sente-se aqui!Levo ela até o sofá e ela senta, vou até o frigobar e pego uma garrafa de água, volto até onde ela está que agora já tenta secar as lágrimas, abro a garrafinha e sento ao seu lado. Gabriela pega a garrafa de minha mão e bebericar alguns goles da água.—Pode me falar o que aconteceu?Pergunto.—Me desculpa, eu molhei seu terno. Ela fala me olhando de canto de olho.—Não estou preocupado com isso, quero saber o que aconteceu para você está assim. Falo—Problemas familiar. Ela fala—Seu pai está bem?Lembro do problema dele.—Meu pai está bem, o problema é minha mãe, agora ela lembrou que tem uma filha e ressurgiu das cinzas, chega ser engraçado. Ela fala com sarcasmo na voz.Fico calado por u
Desço até a garagem segurando a CNH, um dos seguranças me acompanha até o local onde está estacionado os carros.—Chegamos!Ele fala assim que as portas do elevador se abre.Saio do elevador e começo a olhar os carros, é um mais lindo que o outro.—Qual eu posso pegar?Pergunto.—O que a senhorita quiser, mais acho que esses não faz seu estilo. Ele fala e começa a andar para outro lado da garagem.Acompanho ele, andamos um pouco até ele parar de frente a um mustang branco.—Ele é... lindo. Falo apreciando a beleza do carro.—Pode pegar ele, acho que combina mais com o seu estilo. Ele fala olhando o carro.—Eu não posso, esse carro é muito caro. Falo—A senhorita é secretária do senhor Lumière, acho que não ficaria bem para a empresa a senhorita chegar em um carro qualquer. Ele fala me deixando pensativa.Talvez seja por isso que ele quer tanto que eu pegue um carro, se eu precisar ir em alguma reunião quando ele não poder me levar, ou não tiver motorista disponível. Penso mais
Sorrio sem nenhum humor.—Então é isso, o senhor também acha que estou o quê? Me prostituindo? Pergunto com raiva.—Eu não disse isso!—E nem precisou pai, afinal para um bom entendedor meia palavra basta, não é mesmo?Sinto meu peito apertar.—Filha, pelo amor de Deus, eu jamais diria isso sobre você, só me preocupo com você!—Eu não menti pai, realmente foi a empresa que me emprestou o carro, mentir não é minha especialidade. Falo e vejo ele engolir em seco.—Você quer insinuar alguma coisa com esse comentário?Sorrio e balanço a cabeça.—Não pai, espero que sua consciência esteja tão limpa quanto a minha, mais antes que fique sabendo por terceiros, hoje eu tenho um encontro!Falo e posso ver seus olhos tomados por um brilho.—Você está namorando?—Não, estou conhecendo ele melhor, não crie expectativas. Falo e me dirijo até meu quarto.Fecho a porta atrás de mim e vou até minha cama, essa pequena discussão com meu pai me desgastou muito, eu não quero decepcionar ele, mas eu e
Termino de me arrumar e me olho no espelho, pego uma pequena caixinha aveludada que está encima da mesinha de cabeceira e olho mais uma vez a pequena joia. Passo o perfume que mais gosto, acho que já faz mais de vinte anos que uso essa mesma fragrância.No caminho para casa eu pensei muito sobre isso, eu quero que ela seja oficialmente minha namorada, quero poder apresentar ela à minha família e levar ela para os melhores lugar, mais tem coisas sobre mim que eu não sei se ela já está pronta para saber, a coisa do meu passado que ainda não se apagaram da minha vida, e isso me assombra, será que ela vai aceitar algumas coisas que eu carrego comigo?Desço até a garagem e procuro o carro que vou sair hoje, escolho minha Ferrari, faz alguns meses que não ando nela.(...)Vejo Gabriela saindo da sua casa e meu coração falha um batida, ela está linda, seu jeito me encanta cada dia mais, eu posso dizer para meu subconsciente que eu sou louco por ela, poucas pessoas precisam saber disso.
—Quer fazer seu pedido logo?Bernardo pergunta me olhando, sei que ele só que sair do clima pesado que ficou a conversa, eu não tenho vergonha do meu passado, eu passei e ainda passo dificuldade, não temos uma casa própria, meu pai ainda faz o tratamento contra o câncer, e mesmo com o fato de que agora eu ganho bem melhor do que antes, eu ainda sinto falta da minha turma, eu amo cada um dos meus alunos, acho que a pedagogia infantil, foi a forma mais próxima que achei de chegar perto de ser mãe.—Sim, claro!Eu não vou falar para ele, mais estou com muita fome, só comi no almoço e ainda não comi muito bem, estava sem fome por causa dos acontecimentos da noite passada.—Eu tenho uma sugestão para você, se me permite. Ele fala com todo seu cavalheirismo.—Fique a vontade para escolher. Falo—Eu vou pedir ao chefe pessoalmente. Ele levanta e vai para onde eu suponho ser a cozinha, fico observando o lugar, é muito refinado, tudo é muito bem planejado, acho que se o lugar estivesse cheio d