Assim que cheguei na clareira onde estávamos anteriormente mandei uma mensagem pro Jack e pro Charles dizendo que tinha a flor e eles podiam voltar, Demorou um pouco mas logo vi os dois passando pelas arvores de volta ao nosso ponto de encontro.
- Aqui – disse passando a flor pra Charles assim que ele se aproximou.
- Você ouviu também? – perguntou ele.
- Hm.
- Parece perto – disse Jack olhando ao redor – melhor sairmos daqui.
- Vamos – confirmou Charles indo na frente, Depois de dar um olhar breve ao meu amigo segui o outro mantendo a distancia curta entre nós.
Apesar do brilho forte da lua cheia a floresta ainda era escura e se não fosse por ser de uma espécie com hábitos noturnos e enxergar no escuro eu já teria caído em algum momento, Não posso dizer o mesmo do Charles que no curto espaço de tempo em que estávamos caminhando para fora daqui já tinha levado umas cinco topadas e quase caído umas duas vezes.
Essa era uma floresta fechada com muitas arvores antigas de raízes grandes e levantadas, o que dificultava um pouco o caminho, O terreno também não era o mais regular, com buracos grandes aqui e ali e poças de lama fofa em diversos ponto deixadas pela recente e constante chuva desse lugar.
A clareira não ficava muito longe da saída da floresta mas também não ficava perto, Caminhamos em silencio ate chegarmos a um lago de tamanho considerável onde Charles parou para pegar umas algas doces que cresciam aqui, segundo ele eram ótimas raízes para poções, Não questionei.
Assim que terminamos tudo que tínhamos para fazer naquele lugar saímos de lá de uma vez.
XXX
Quando chegamos em casa tentei fazer a menor quantidade de barulho possível mas infelizmente com o Jack do lado isso vira tarefa impossível já que ele é quase um elefante dançando bale, Assim que alcancei meu quarto a primeira coisa que fiz foi tomar um banho e tirar a absurda quantidade de terra que estava grudada nas minhas roupas, Depois de limpa simplesmente me joguei na cama e deixei o cansaço me levar.
_Sonho_
“ Me vi parada em uma trilha estreita em uma floresta escura, Não importa para onde eu olhasse tudo a minha volta parecia a mesma coisa, As arvores escuras e disformes, algumas esqueléticas e cheias de buracos mas assim como todas as outras ao redor cheias de folhas que quase não deixavam o céu a mostra.
Tentei olhar para trás, pensar que talvez eu pudesse sair se fosse na direção contraria da que eu estava olhando quando esse lugar apareceu foi um erro, Atrás de mim tudo era exatamente igual a minha frente, Cada arvore e ate os buracos pela trilha.
Sem escolha olhei mais uma vez para o caminho e segui em frente.
O lugar não era tão silencioso como parecia, Cigarras podiam ser ouvidas pela floresta, pios de corujas a Cima da minha cabeça me faziam olhar para cima a espera de algo perigoso, Mantive meus sentidos aguçados e minha forma de ataque ativa a todo momento. Olhos dourados vibrantes com leves veias adornando a pele e caninos proeminentes a mostra.
Não sei ao certo por quanto tempo estava naquele lugar, Apesar de sempre ir em frente era como se isso não levasse a lugar algum, Era o lugar mas estranho em que já estive na vida.
Sem escolha e não vendo futuro algum em ficar parada naquele lugar esperando sabe la que tipo de milagre fiz a única coisa que podia, continuei andando sem rumo.
Senti quando a atmosfera ao meu redor mudou, Toda a floresta pareceu se calar ao mesmo tempo o que me deixou extremamente alerta para qualquer coisa ao meu redor.
- Você – minha audição sensível captou um murmúrio vindo de trás me fazendo virar rápido na direção de onde viera o som. – Monstro – outro sussurro pode ser ouvido e uma sombra começou a se formar a minha frente.
Por instinto dei um passo a trás e ergui meus braços a frente do corpo com um olhar afiado para aquela coisa, No começo parecia apenas alguma sombra sem exatamente uma forma fixa mas aos poucos uma forma mas humana foi aparecendo e um braço com o que parecia garras surgiu, O braço se moveu para a frente como se tentasse alcançar algo e então duas esferas brilhantes e vermelhas apareceram em meio ao que seria o rosto daquela coisa.
Sentia minha respiração desregular e meu coração batendo forte, Meus instintos gritavam para que eu corresse e por mas que eu rosnasse para aquilo e me recusasse se mover era como se aos poucos uma preção começasse a crescer em cima de mim.
Sentindo que aquela coisa avançaria em mim a qualquer momento dei as costas e corri o mas rápido que pude pela trilha.
Um olha breve para trás me mostrou que a sombra ou seja lá o que fosse estava cada vez mas perto e quanto mais eu corria sempre que eu olhasse para trás ela estaria próxima, Me sentia como se fosse sufocar.
- Ale? – ouvi alguém dizer ao longe, Olhei ao redor a procura da origem da nova voz mas tudo que senti em seguida foi um forte sacolejo”
_Fim do sonho_
- Bom dia flor do dia – disse Jack sentado do meu lado – Que sono pesado pensei que ia ter que jogar água pra te acordar – disse divertido mas pude notar a sua preocupação.
- Delicado como uma mula, como Charles te atura afinal? – reclamei me sentando e vendo o mesmo me olhar emburrado.
- Aconteceu alguma coisa? Parece que viu uma alma.
- Um pesadelo, eu acho. – disse cochando os olhos. – quando eu vir a alma eu te aviso – dou um sorriso pequeno para ele.
- Sei – fala se levantando e indo para fora – O café ta pronto levanta logo antes que eu de pro cachorro.
Depois que Jack saio do quarto ainda fiquei um pouco na cama olhando para a janela, Era verão, apesar de isso não fazer diferença já que nos mudamos para uma das cidades mais chuvosas do mundo.
Depois de confirmar que tinha despertado o suficiente para deixar a cama fui tomar um banho e descer para o café antes que Jack voltasse para me arrastar escada a baixo, Como em toda manha meu pai já se encontrava em seu lugar na mesa.
- Bom dia – Disse me sentando em meu lugar, A mesa já estava posta e Loki veio ate mim com o rabo balançando, Ele deu uma lambida na minha perna para chamar minha atenção e eu dei uma leve afagada em sua cabeça.
-Bom dia dorminhoca, nem pra aproveitar o dia né? To achando que te deixar ficar em casa foi um erro – disse divertido.
- Não preciso daquele lugar, Tenho 264 anos já tive experiências o suficiente com escolas para uma vida. – disse cortando um pedaço do bife no meu prato.
- Diga isso quando alcançar os 500 anos como eu – disse Jack apontando para si mesmo com cara de maioral.
- grande diferença – respondi com cara de taxo pra ele, Jack me deu um olhar indignado na hora.
- Certo, certo – Disse meu pai ao notar o inicio da nova guerra na mesa.
- Que seja, deixando isso de lado – disse Jack chamando a atenção de todos na mesa – Eu estava pensando em ir ate aquela lanchonete no centro da cidade topa ir comigo alteza?
- O Charles vai? - perguntei com a sobrancelha erguida.
- Nasceu grudada com ele agora? – perguntou debochado.
- Não, só quero evitar vela se possível – disse fazendo Jack me dar língua, Apesar de tentar disfarçar pude ver uma leve coloração na pele pálida dele.
- Você vai ou não? Ele não vai e eu e ele não temos nada – disse rude.
.- Tanto faz – falo terminando meu café e levantando, Peguei o prato e dei a volta na mesa deixando tudo em cima da pia – Não tenho nada pra fazer mesmo.
- Divirtam-se – disse meu pai, Caminhei ate a cadeira dele e o abracei por trás sentindo as mãos frias dele acariciarem meus braços.
- Obrigado pai – dou um beijo na testa dele e saio da cozinha.
- Três da tarde! – ouvi Jack gritar do corredor – Vou te esperar na sala!
- Certo! – respondi subindo para o quarto.
Olhando no relógio ainda eram 10:00 horas da manha, Deixei meu celular de lado e fui ate meu armário pegando uma nova tela em branco e indo ate meu cavalete, Hoje iria tentar algo novo Usando alguns truques com magia que meu avo me ensinara e dissera pra praticar, comecei fazendo um desenho no ar com os dedos.
Aos poucos luzes douradas começaram a aparecer e tomar forma a minha frente, Era uma estrela cadente.
Não queria tentar algo muito difícil para caso desse algo errado Afinal eu ainda poderia acabar explodindo o quarto, Depois do desenho esta pronto usei as mãos com movimentos leves como se movesse o brilho ate a tela e ao fazer-lo tocar a superfície branca desejei que a cor entrasse ali e se fixasse, Demorou um pouco mas um passo de cada vez fui conseguindo e mesmo um pouco cansada do esforço ainda foi legal poder admirar minha nova arte depois de feita.
- Mais um – disse sorrindo pro quadro.
Caminhei ate a cabeceira da Cama pegando meu celular que havia deixado la e olhando novamente a hora, 12:35 Suspirei notando o tempo que já havia passado. Guardei tudo em seu lugar e desci indo ate a sala a procura dos outros.
- O almoço ta quase pronto – disse Jack do sofá deitado.
- Papai ta fazendo dessa vez? – perguntei olhando em volta a procura dele.
- Ele insistiu – disse e eu tive que segurar o riso diante da carreta dele.
- Acho que vou de sangue hoje – disse divertida.
- Eu ouvi isso em! – ouvi meu pai gritar da cozinha, O que fazer a comida do meu pai pode ser dita como o veneno mais potente da terra, Ele definitivamente não é alguém que nasceu para essa arte.
- Só não da isso pro cachorro eu ate posso sobreviver mas o coitado não – disse indo atrás dele e o vendo bufar perto do fogão, Loki estava deitado perto da mesa olhando meu pai cozinhar.
- Eu cozinho tão mal assim? – perguntou e eu fui ate ele dando leves tapinhas nas suas costas. – Por sorte você tem uma ótima ajudante de cozinha bem aqui – disse sorrindo e apontando pra mim – quer ajuda?
- Aceito – disse me passando o pano de prato e dando espaço, Sorri me juntando a ele.
No final acabamos dividindo as tarefas e enquanto meu pai ficou com o corte e temperos eu fiquei com a parte de cozinhar tudo e colocar nas travessas, Por volta das 14:10 terminamos tudo e nos juntamos para comer.
Depois da refeição eu e Jack limpamos tudo e fomos para a garagem, Optamos por pegar a moto dele e saímos para a lanchonete.
O caminho foi calmo, As ruas não estavam muito movimentadas, Por ser uma cidade pequena quase nunca havia congestionamentos ou acidentes, Alem de todo mundo conhecer todo mundo que na minha opinião é a pior parte.
O centro da cidade era um lugar simples, Uma avenida reta com lojas das mais variadas, lanchonetes e restaurantes pequenos, Eles tem ate um shopping que fica no final da avenida e apesar de não ser tão grande é bem popular.
A lanchonete que iríamos, a mesma que costumo freqüentar fica não muito longe de lá o que torna o lugar muito visitado pelos jovens de passagem.
Depois de achar um bom lugar pra estacionar e chegarmos a lanchonete pedimos dois Milk-shaik’s de morango e ficamos conversando sentados perto da janela que dava para a rua, Minha curiosidade falou mas alto e em um momento acabei questionando Jack sobre a noite passada, Eles haviam demorado bastante pra volta levando em conta que o cheiro do Charles nem estava tão longe de onde ficava a clareira, jack ficou meio acanhado e tentou desconversar sobre o assunto mas infelizmente pra ele não sou muito do tipo que aceita um não fácil, Depois de um tempo ele acabou me contando por cima o que me fez rir no começo e depois ficar muito feliz.
- De verdade amigo não existe ninguém que mereça mais que você – disse feliz e o vi ficar corado. – Mas se você magoar meu amigo eu te jogo num caixão com uma estaca fincada no coração e só deixo você sair de lá na próxima virada de século – disse tentando parecer seria, Ele soltou um riso nasal e me garantiu que não iria acontecer.
- Você anda assistindo series demais Ale - comentou balançando a cabeça negativamente.
Continuamos com a conversa amena mesmo depois que nossos pedidos chegaram, Falamos sobre tudo, Sobre o passado e algumas coisas que aconteceram recentemente, Jack ria de algo que eu tinha feito ele lembrar mas de repente ficou serio e fez uma cara estranha olhando para um ponto atrás de mim.
- O que foi Jack? Agora você que esta parecendo que viu uma alma – disse sorrindo e me ajeitando na cadeira pra olhar para trás.
- Preferiria o fantasma – disse ele, Quando virei vi Luan entrando na lanchonete junto com seus amigos, rapidamente fiquei seria também. tá tirando com minha cara né? pensei Voltando a olhar para Jack
- Você não parece gostar dele – disse tentando descontrair.
- Você também não – disse pra mim.
- Tenho meus motivos, quais os seus? – perguntei bebendo um pouco do Milk-shaik.
- Ele é filho daquele caçador – disse com a mão apertando a taça. Jack sempre odiara caçadores afinal foram os caçadores que mataram seus pais a muitas centenas de anos atrás.
- Hm – Murmurei fazendo a atenção de Jack voltar pra mim – Ele desconfia de mim por isso não simpatizo muito com ele.
- Entendi – disse, Pude sentir que Jack estava mais rijo, Ele estava agindo com cautela, o que não era pra menos, Luan havia nos notado e estava agora vindo em nossa direção.
_Jack_ Estava sendo um dia agradável, havia saído com Alecxa e conversamos sobre nosso passado e eu ate me abri contando sobre estar ficando com Charles desde o baile, o que pra minha surpresa deixou ela bem feliz. Serio, eu achei que ela daria saltinhos na cadeira com a noticia.Eu nunca fui um fâ de coisas doces mas acabei resolvendo me dar essa chance, Não é como se isso fosse me matar ou algo assim afinal.a lanchonete era um lugar confortável e apesar de movimentado tinha sua parcela de privacidade. Acabei gostando daqui.Bom, pelo menos ate ele aparecer. Estava bom demais pra ser verdade, Nunca pensei que veria ele de novo desde aquela vez na cidade a alguns dias atrás. O cretino teve a audácia de me parar e questionar sobre um monte de coisa, Não foi uma surpresa quando Alecxa disse que ele desconfiava dela provavelmente de todos nó
_Luan_ Depois que a Alecxa saio da lanchonete com aquele amigo dela eu acabei observando eles irem e conversarem um pouco do lado de fora, também vi quando subiram em uma moto e saíram, Tomado pela curiosidade acabei subindo na minha própria moto e segui os dois de longe. Durante todo o trajeto mantive uma distancia segura entre nos para que eles não me notassem, o mas estranho é que achei a moto deles na entrada da reserva na estrada que leva para fora da cidade, Eles haviam coberto a moto com folhas a mantendo em um local não muito exposto.Estacionei um pouco longe de onde a deles estava e depois de me certificar de tira-la da pista procurei em volta em busca deles ou de algo que pudessem ter deixado para indicar a direção que foram. Não é certo eu sei mas algo me diz que preciso descobrir o que esta acontecendo nessa cidade, N&
_Porão da casa do prefeito, reunião dos caçadores_ O porão da mansão Móra é um lugar grande com paredes de pedra e uma grande mesa cercada de cadeiras, Também há muitos sofás espalhados pelo lugar e nas paredes caixas de vidro eram exibidas com os mais variados tipos de armas, sejam arcos, facas ou ate mesmo armas de fogo, Havia também varias prateleiras no canto onde podia se ver um grande estoque de ervas e material para criar seus meios de intervenção e captura de seres sobrenaturais. No lugar iluminado por luzes florescentes estavam um grupo pequeno de sete pessoas, Cada qual com sua forma de agir e personalidades diferentes. No centro da mesa na cadeira maior que provavelmente era destinada ao chefe estava o prefeito Móra, o líder do grupo de caçadores e
Híbridos sempre foram mais fortes, Essa é uma verdade inegável que levara os caçadores a terem mais baixas do que o previsto naquela noite. Provido de seus sentidos licantropos e sua velocidade e forca vapirica Andre avançou sobre seu inimigo em uma velocidade quase impossível de ser vista. Os primeiros a serem atacados foram os caçadores mais afastados munidos de bestas, ele saltou sobre os homens usando sua forma lupina para morder-lhes o pescoço e estraçalhar-los o Maximo que conseguia e Depois partiu para os que estavam com armas de fogo.Andre correra em direção ao seu alvo enquanto desviava do Maximo de projeteis que conseguia, ele saltava e recuava, seus reflexos bem ordenados com seus sentidos permitindo a ele alcança-los e ataca-los mesmo estando em disvantagem.Os caçadores tentaram para-lo usando tudo que tinha
- Espera! – Gritei estivando o braço mas tudo que tinha a minha frente era o vidro do carro e Uma rua escura e sem movimento por onde seguíamos.- Ei cara, tudo bem ai? – perguntou olhando para mim e para a estrada.- Tudo, tudo sim. – disse ainda meio ofegante. – Não foi nada. – falei tentando focalizar tudo ao meu redor. – Quanto tempo ate o posto? Você também precisa descansar.- Não muito é logo depois daqui. – disse sorrindo.- Amanha eu dirijo – disse e Jiro soltou uma risada nasal.- Tudo bem, mas tenta não matar a gente ta legal. – disse fazendo graça, Bufei e dei língua para ele. &n
Desde que as coisas começaram a desandar nessa nova cidade Jack e eu não havíamos saído com muita freqüência de casa a pedido do meu pai, por outro lado ele estava sempre fora e as vezes demorava mais de um dia para retornar. Era manha e estávamos todos reunidos em volta da mesa na cozinha, uma visão rara ultimamente mas entendíamos os motivos de estar tudo dessa forma, Enquanto comíamos meu pai nos contava sobre como as coisas estavam nos outros lugares e o que estava fazendo fora durante tanto tempo.Os caçadores podiam ate ter nos deixado de lado por enquanto mas ao que meu pai dissera eles estavam caçando em outros lugares e cada vez mais caçadores estavam aparecendo, Também descobrimos que haviam cada vez menos famílias de vampiros nesse lugar. O prefeito achara uma forma de se livrar deles sem que percebessem a tempo os eng
_Lian_ Mas uma vez havia ficado mas tempo do que o esperado na biblioteca pesquisando para meus livros, Já eram onze horas e as ruas estavam escuras e frias quando deixei o abrigo quentinho da biblioteca publicada da cidade.Fora uma sorte e tanto para mim que esse lugar existisse pois como escritor estou sempre a procura da próxima idéia que possa impulsionar minha estória.Enquanto caminhava pelas ruas da cidade puxei meu casaco mas para cima cobrindo boa parte do meu rosto e pus minhas mãos nos bolsos para mante-los aquecidos, O centro da cidade aqui ainda estava funcionando e vez ou outra alguma pessoa ou grupo animado passava por mim imersos em conversas e risos ou apresados para chegar em algum lugar, eu havia acabado de virar em uma rua mas calma e estava descendo rumo a rua comercial onde estava morando quando alguém esbarrou em meu ombro.- Ei!
_Alecxa_ Dor, essa foi a primeira coisa que senti quando meu corpo despertou em meio aquela escuridão, Um aroma leve de flor impregnava todo o ambiente fracamente mas aliviava boa parte da dor do meu corpo.Devagar comecei a me mexer e pude sentir que estava deitada em um lugar macio, Aos poucos minha visão fora se acostumando com o ambiente e pude ver algumas coisas ao meu redor. Eu estava em um quarto pequeno com vários moveis e um espelho cheio de adornos decorando o lugar, As paredes pareciam ser de um verde floral que deixava a atmosfera com um ar antigo e eu respirei fundo sentindo meu corpo estralar e uma dor fina se alastrar pelo mesmo a partir do meu abdômen, Um grito contido e lamurioso deixou meus lábios enquanto meu corpo se curvava com a persistência da dor.Ouvi passos apresados vindo em direção ao quarto e por um momento parece