Larissa Fernandez Foram dias difíceis que eu e o Hélio passamos juntos. O bom é que o Hélio é sempre o meu companheiro, sempre junto comigo e sempre me ajuda a se levantar. Todas as vezes em que eu caí foi ele que esteve comigo, e era eu que nunca percebia, mas agora olhando aqui para ele nessa poltrona, sentado dormindo com o pescoço todo torto no hospital, percebo o quanto eu preciso valorizá-lo. Ele não saiu de perto de mim, eu o conheço e sei, até imagino a raiva que ele deve estar sentindo de não poder sair daqui e resolver esse assunto para ter certeza de quem foi que me envenenou, mas mesmo assim ele permaneceu aqui ao meu lado e não me deixou sozinha por nenhum momento, ficou esperando com que eu me recuperasse primeiro, deixando mais uma vez para depois as coisas dele por mim. Como não amar um homem assim? Acho que já não me acostumo mais a viver sem ele. Quando o médico entrou e me liberou trazendo a alta, que então o Hélio acordou. Prestou at
CAPÍTULO 62 Hélio Não foi nada fácil o que passamos com a perca do nosso segundo filho. Por mais que a gente não sabia sobre ele, isso não muda o fato dele ser nosso e agora não está mais entre nós. Achei desumano o que aquele homem fez, se é que pode ser chamado de homem. Eu sempre vi o Isaque de uma forma diferente, mas pelo visto eu sempre estive muito enganado em relação à ele. Eu pensava que ele gostasse da Larissa e apenas tivesse esse jeito meio estranho, mas que nunca tivesse coragem de algo parecido com isso. Ele provou mais uma vez que não podemos confiar em quase ninguém, e se algum dia eu o respeitei hoje o abomino. Sinceramente não consigo entender as razões dele em fazer isso, pois na minha cabeça ele não ganha nada com isso, e se pensou que a Júlia voltaria para ele, certamente estava muito enganado e precisaria ser internado. Mas sou muito grato ao Don e o Victor, que salvaram a minha sogra e mandaram aquele asqueroso diretament
CAPÍTULO 63 Larissa Fernandez Duarte Parece que aqui em Roma os dias passaram voando. Tantas coisas para organizar do casamento, e agora trabalhando com a equipe do Don Pablo, nem vi o tempo passar, e hoje é o meu grande dia junto com o Hélio. O Don ainda me olha torto, sempre parece desconfiado, mas o Hélio sempre diz que é o jeito dele, e só sorri para a mãe dele e a Camila, então está tudo bem... eu só quero trabalhar em paz, e isso é o que está acontecendo. Vivo a vida mais tranquila depois que o velho se foi, a dor que me causou não me deixa perdoá-lo, mesmo depois de morto, e prefiro viver assim, não o considero como pai, pois um pai protege um filho e não o mata. Então a isso sou grata ao Don e ao Victor, que agora tenho convivido mais, pois vive rodeando a minha mãe, que vive dando fora nele, e depois cai em tentação que eu sei. Escolhi um vestido bem diferente do tradicional, que é a minha cara. Ele não é branco, pois o branco n
CAPÍTULO 64 Larissa Fernandez Quando entrei naquele salão, era ainda maior que o outro. A iluminação muito mais sofisticada, e como era muito mais alto, os lustres eram maravilhosos e desciam dando um baita toque especial no lugar, me senti à mulher mais feliz do mundo. Os bancos eram de madeira com almofadas caras, e todos individuais. Um tapete dourado cor de ouro, que quando pisei precisei me apoiar na minha mãe para aguentar tamanha emoção que eu estava vivendo. Não havia tanta gente, e a maioria é da máfia, que conhecemos à pouco tempo, mas o principal estava ali... me esperando no altar, vestido com um smoking grafite, e muito charmoso, com um sorriso imenso, olhando pra mim. A minha mãe me acompanhou e me levou até o Hélio, as pessoas nos olhavam felizes e a cerimônia estava linda... nunca imaginei que um casamento celebrado em italiano seria tão perfeito, até porque já entendo muita coisa da língua, agora que estou convivendo aqui c
Larissa Fernandez Assim que chegamos no local, achei lindo... estava tudo perfeito demais, e isso me deixou muito feliz. O hotel maravilhoso, e o Hélio com o sorriso mais lindo que já vi. Ele tirou a camisa, os sapatos e as meias, então deitou na cama, parecia confortável. Tirei toda a minha roupa no banheiro, e coloquei a lingerie que comprei para essa noite. Quando saí do banheiro fiquei feliz em não dever nada pra ninguém, não precisar pisar em ovos, nem mentir... era só a Larissa ali, a agora esposa desse homem que me conquistou e me quer tão bem, sem rótulos, ele sabe muito bem quem sou e me ama assim, então está tudo bem. — Hélio... — Oi, Lari! Nossa que gata eu tenho! Essa lingerie eu não conheço. — Comprei pra nossa noite... — Tá uma beleza! Mas, já vou querer arrancar! Faz tempo que você não faz amor comigo, já estou ficando louco! — Era preciso, querido..., mas é que voltei a tomar o anticoncepcional ontem, ent
Larissa Fernandez Arqueio a pélvis para cima, cravando os calcanhares na cama, levando a minha intimidade na direção da sua boca. Hélio faz um som rouco com a garganta, dá uma chupada bem forte no meu clitóris, e arregalo os olhos.Fito o teto do quarto sentindo um nó sendo desfeito dentro de mim. É excitante e gostoso, mais forte do que a sensação que senti nas outras vezes em que ficamos juntos. Sinto a cama afundar e quando olho no seu rosto, ele me encara! Tento colocar a mão nele, e ele a segura e a coloca no seu peito. — Quero que me beije, eu quero mais de você! — e nem precisou dizer duas vezes. Ele se aproxima, pego o seu rosto e trago a sua boca para a minha. Eu me grudo nele, me esfrego sentindo um calor nascer de novo dentro de mim e adoro sentir a sua ereção roçar no meu clitóris. — Caramba! — ele aperta a minha cintura e abro mais as pernas. Deixo a sua ereção deslizar e rebolo, fazendo um afago tentador na minha intimidade. — Put
Júlia O tempo está passando e eu ainda não consegui superar os meus traumas. Victor me apoia em tudo, e não tentou mais nada, ficou receoso de que eu o deixasse, e foi triste ouvir isso dele e saber que é verdade. Eu sei que ele estando comigo não ficou com mais nenhuma mulher, e embora pra mim seja fácil ficar sem sexo, imagino que pra ele não seja nada fácil isso, e o entendo. Mas, eu tenho muitos medos guardados em caixinhas. Demorou para eu o deixar me beijar outra vez, e quando as coisas parecem que vão melhorar, e o meu corpo fica quente... eu fujo. Me levanto de onde estiver, me afasto, me finjo de boba, faço qualquer coisa para fugir, tenho medo do toque de um homem. Principalmente pelo fato de eu gostar e cair em outra armadilha da vida, e também pelo medo que criei em mim de não sentir prazer e ser obrigada a gemer para não apanhar. Algumas coisas eu contei e expliquei para o Victor, de como eu penso... disse a ele como me sinto, e
Júlia Eu nunca pensei que ficaria tão nas mãos dele assim... a cada movimento da sua língua, eu gemia diferente, e se ele parava... — Não para, Victor! — mordeu nas laterais, e não colocou a língua, e bati com a mão no colchão, apertando o cobertor. — Hum... isso está ficando interessante! Gostei do que despertei em você! — passou a língua no meu ponto sensível, e depois ergueu a parte de trás da minha bunda, e começou a morder a polpa dela, e me torturar ainda mais, acariciando. — Hum, que bunda macia! Vontade de morder toda! — falou me fazendo arrepiar. — Está gostando, não está... admita! — falou, passando mais uma vez a língua, me fazendo estremecer. — Isso é bom, Victor! Não pare... Ele voltou com a cabeça erguendo as minhas pernas, e oscilava em lamber aonde eu queria, e me torturar..., então colocou os dedos num local muito sensível no meio das minhas pernas. Eu entrei em êxtase com os movimentos dele, ele mudou completamente, de forma ágil e delicada, me fazendo solt