CAPÍTULO 63 Larissa Fernandez Duarte Parece que aqui em Roma os dias passaram voando. Tantas coisas para organizar do casamento, e agora trabalhando com a equipe do Don Pablo, nem vi o tempo passar, e hoje é o meu grande dia junto com o Hélio. O Don ainda me olha torto, sempre parece desconfiado, mas o Hélio sempre diz que é o jeito dele, e só sorri para a mãe dele e a Camila, então está tudo bem... eu só quero trabalhar em paz, e isso é o que está acontecendo. Vivo a vida mais tranquila depois que o velho se foi, a dor que me causou não me deixa perdoá-lo, mesmo depois de morto, e prefiro viver assim, não o considero como pai, pois um pai protege um filho e não o mata. Então a isso sou grata ao Don e ao Victor, que agora tenho convivido mais, pois vive rodeando a minha mãe, que vive dando fora nele, e depois cai em tentação que eu sei. Escolhi um vestido bem diferente do tradicional, que é a minha cara. Ele não é branco, pois o branco n
CAPÍTULO 64 Larissa Fernandez Quando entrei naquele salão, era ainda maior que o outro. A iluminação muito mais sofisticada, e como era muito mais alto, os lustres eram maravilhosos e desciam dando um baita toque especial no lugar, me senti à mulher mais feliz do mundo. Os bancos eram de madeira com almofadas caras, e todos individuais. Um tapete dourado cor de ouro, que quando pisei precisei me apoiar na minha mãe para aguentar tamanha emoção que eu estava vivendo. Não havia tanta gente, e a maioria é da máfia, que conhecemos à pouco tempo, mas o principal estava ali... me esperando no altar, vestido com um smoking grafite, e muito charmoso, com um sorriso imenso, olhando pra mim. A minha mãe me acompanhou e me levou até o Hélio, as pessoas nos olhavam felizes e a cerimônia estava linda... nunca imaginei que um casamento celebrado em italiano seria tão perfeito, até porque já entendo muita coisa da língua, agora que estou convivendo aqui c
Larissa Fernandez Assim que chegamos no local, achei lindo... estava tudo perfeito demais, e isso me deixou muito feliz. O hotel maravilhoso, e o Hélio com o sorriso mais lindo que já vi. Ele tirou a camisa, os sapatos e as meias, então deitou na cama, parecia confortável. Tirei toda a minha roupa no banheiro, e coloquei a lingerie que comprei para essa noite. Quando saí do banheiro fiquei feliz em não dever nada pra ninguém, não precisar pisar em ovos, nem mentir... era só a Larissa ali, a agora esposa desse homem que me conquistou e me quer tão bem, sem rótulos, ele sabe muito bem quem sou e me ama assim, então está tudo bem. — Hélio... — Oi, Lari! Nossa que gata eu tenho! Essa lingerie eu não conheço. — Comprei pra nossa noite... — Tá uma beleza! Mas, já vou querer arrancar! Faz tempo que você não faz amor comigo, já estou ficando louco! — Era preciso, querido..., mas é que voltei a tomar o anticoncepcional ontem, ent
Larissa Fernandez Arqueio a pélvis para cima, cravando os calcanhares na cama, levando a minha intimidade na direção da sua boca. Hélio faz um som rouco com a garganta, dá uma chupada bem forte no meu clitóris, e arregalo os olhos.Fito o teto do quarto sentindo um nó sendo desfeito dentro de mim. É excitante e gostoso, mais forte do que a sensação que senti nas outras vezes em que ficamos juntos. Sinto a cama afundar e quando olho no seu rosto, ele me encara! Tento colocar a mão nele, e ele a segura e a coloca no seu peito. — Quero que me beije, eu quero mais de você! — e nem precisou dizer duas vezes. Ele se aproxima, pego o seu rosto e trago a sua boca para a minha. Eu me grudo nele, me esfrego sentindo um calor nascer de novo dentro de mim e adoro sentir a sua ereção roçar no meu clitóris. — Caramba! — ele aperta a minha cintura e abro mais as pernas. Deixo a sua ereção deslizar e rebolo, fazendo um afago tentador na minha intimidade. — Put
Júlia O tempo está passando e eu ainda não consegui superar os meus traumas. Victor me apoia em tudo, e não tentou mais nada, ficou receoso de que eu o deixasse, e foi triste ouvir isso dele e saber que é verdade. Eu sei que ele estando comigo não ficou com mais nenhuma mulher, e embora pra mim seja fácil ficar sem sexo, imagino que pra ele não seja nada fácil isso, e o entendo. Mas, eu tenho muitos medos guardados em caixinhas. Demorou para eu o deixar me beijar outra vez, e quando as coisas parecem que vão melhorar, e o meu corpo fica quente... eu fujo. Me levanto de onde estiver, me afasto, me finjo de boba, faço qualquer coisa para fugir, tenho medo do toque de um homem. Principalmente pelo fato de eu gostar e cair em outra armadilha da vida, e também pelo medo que criei em mim de não sentir prazer e ser obrigada a gemer para não apanhar. Algumas coisas eu contei e expliquei para o Victor, de como eu penso... disse a ele como me sinto, e
Júlia Eu nunca pensei que ficaria tão nas mãos dele assim... a cada movimento da sua língua, eu gemia diferente, e se ele parava... — Não para, Victor! — mordeu nas laterais, e não colocou a língua, e bati com a mão no colchão, apertando o cobertor. — Hum... isso está ficando interessante! Gostei do que despertei em você! — passou a língua no meu ponto sensível, e depois ergueu a parte de trás da minha bunda, e começou a morder a polpa dela, e me torturar ainda mais, acariciando. — Hum, que bunda macia! Vontade de morder toda! — falou me fazendo arrepiar. — Está gostando, não está... admita! — falou, passando mais uma vez a língua, me fazendo estremecer. — Isso é bom, Victor! Não pare... Ele voltou com a cabeça erguendo as minhas pernas, e oscilava em lamber aonde eu queria, e me torturar..., então colocou os dedos num local muito sensível no meio das minhas pernas. Eu entrei em êxtase com os movimentos dele, ele mudou completamente, de forma ágil e delicada, me fazendo solt
Camila Fernandez Se eu disser que tive uma única complicação na gravidez do nosso pequeno Antony, eu estaria mentindo... foi tudo muito perfeito. Escolhemos esse nome, principalmente por causa do significado: “muito valioso”, ou “de valor inestimável”. O problema é que o Don pode ser um amor, me tratar melhor que qualquer outro homem na face da terra, mas ele é um Don, pensa como um, age como um, e essa história de casamento arranjado me assusta um pouco, e ele já me avisou que os nossos filhos terão que seguir as regras da máfia italiana, e futuramente precisarão assumir acordos, ou escolher uma mulher. — E, não tem como mudar isso? Tipo o Antony escolher a mulher dele? — pergunto para o Don que acaricia os meus cabelos aqui deitados no nosso jardim. — Claro... o problema é que ele será um Don... e se puxar a mim vai escolher a mulher mais bonita e com caráter, e essas normalmente dão trabalho, e disso entendo muito bem. — levou a mão até a m
Hélio Hoje completa um ano que me casei com a mulher da minha vida. Posso dizer com toda a certeza que foi a melhor escolha que já fiz, e sou muito feliz com a Larissa. A cada dia percebo uma melhor sintonia, nos entendemos muito bem. Conversamos e sabemos o que um ou outro pensa, mas desde que ela viu o último negativo em um dos testes de farmácia, ela mudou. Faz um ano que ela não toma medicação para evitar a gravidez, justamente porque desejamos ter um bebê, mas até agora ele ainda não chegou, e ela todo mês faz testes de farmácia na esperança de estar grávida, mesmo com poucos dias de atraso, mas faz três meses que ela desistiu e não comprou mais. Eu sei que ela está sentida com isso, então não toquei mais no assunto, e estamos seguindo o nosso casamento apenas com nós dois, enquanto esse bebê não vem. O problema é que ela andou passando mal no mês passado e não quis fazer um teste, se negou. A vi enjoada, com tontura e sono, porém ela tomou remédios para melhorar e ignorou