46 Plano macabro.

Sara sentiu um enjôo no estômago ao ver Emiliano subindo as escadas. Ele sabia para que Ezequiel queria isso. Eu sabia que queria matá-lo. Não entendi os motivos nem o porquê, mas faria isso.

Ela não passava de isca e Emiliano caiu no jogo dela. Quando o homem olhou para ela, ela negou veementemente. Ela queria gritar para ele correr, mas a mordaça estava firmemente em sua boca. Ele começou a empurrá-la com a língua enquanto os homens conversavam brevemente. Eu precisava tirar isso dele, precisava gritar para ele correr, mas era tarde demais.

Ezequiel sacou a arma, apontou para o chão, mas segurou-a com força na mão.

“Eu quero a sua vida”, disse ele a Emiliano.

O marido levantou a cabeça. Pensar dessa forma fez com que o nó em seu estômago aumentasse ainda mais. O marido dela era marido dela porque legalmente ele era, porque ela queria que ele fosse, porque eles nem sequer tinham se divorciado. Pensar nele como seu marido a fazia sentir aquela sensação de proteção e de que deveria
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