Naquela manhã, Mia e Lorenzo acordaram e já se prenderam a beijos e caricias, estavam vivendo o mais intenso romance, mas infelizmente aquele momento naquele lugar estava para acabar.— depois do café da manhã vamos pra casa, nossa casa, por que agora ela é tão sua quanto minha. — ele disse a fazendo sorrir.— não queria, aqui é tão bom. — ela disse o fazendo sorrir também.— por mim ficaria aqui, mas realmente precisamos ir, a reserva acaba as onze, e minha mãe ontem mandou mensagem dizendo que estava com saudade de você, e disse que se por acaso eu não estivesse te cuidando direito, ela iria me puxar as orelhas. — Mia riu, então se aconchegou no peito dele.— também estou com saudade dela.— juro que também não queria que esse momento acabasse, está sendo perfeito, eu e você sozinhos...quer saber, não está tarde para termos uma lua de mel. — ele disse enquanto acariciava a bunda dela.— eu quero Lo...quando vamos? — ela perguntou animada.— depois da festa que temos qu
No dia seguinte, Mia estava a se arrumar com auxílio de Lorenzo, que a ajudava com muito carinho, naquela manhã Mia estava muito alegre, pois ia ao medico escolhido por Leonardo para tentar descobrir a causa de sua cegueira, ela estava cheia de esperança de poder ter sua visão e enfim ver o rosto do homem que tanto amava.— você está linda. — disse ele, após ter a ajudado a colocar o vestido que havia escolhido junto a ela.— esse decote...— está lindo. — ele disse a fazendo rir.— se alguém olhar vai continuar achando lindo?— o decote sim, mas posso me encarregar de furar os olhos de quem quer que olhe. — Lorenzo? — ela disse um tanto pasma.— ninguém tem o direito de ficar olhando para a minha esposa. — ele disse a abraçando por trás, ela riu, em seguida disse.— tudo bem, mas não precisar furar os olhos de ninguém. — Lorenzo suspirou e apenas confirmou para assusta-la, mas realmente faria aquilo se visse algum homem a desejando com os olhos.— tudo bem. — disse
Era tarde, na sala de espera do hospital a qual Moret havia sido transferido, Andrea espera notícias junto a Lorenzo, estava preocupada com Moret, ela tinha bastante interesse nele, mas também se preocupava com Lorenzo e Mia, haviam acabado de se casar, sentindo um louco amor um pelo outro e não haviam tido a oportunidade de aproveitar da forma correta.— uma pena que isso tenha acontecido logo agora, vocês acabaram de se casar e estão tendo que ficar separados por horas, quando deviam estar grudados, aproveitando uma lua de mel ou sei lá. — disse Andrea.— naquele hotel estava pensando exatamente isso, até falei para Mia que iria pedir pra você organizar uma lua de mel pra gente, mas então acontece isso.— Moret é jovem, vai se recuperar rápido e quando isso acontecer, vou preparar uma lua de mel incrível pra vocês ficarem ainda mais apaixonados, querido, por que não vai pra casa, ficar com Mia? ela deve estar sentindo sua falta.— eu sei que está mãe, eu também estou louco d
— maldito, maldito, mil vezes maldito. — Lorenzo gritou sentindo o ódio tomar seu corpo, sua mente e sua alma, em anos, ninguém nunca havia ousado dizer ou fazer algo tão serio contra ele, Lorenzo era um homem influente e perigoso, que as pessoas temiam, pois estava disposto a sujar suas mãos de sangue ou fazer qualquer coisa para manter sua honra intacta, para alguns, ele era o próprio diabo, um homem sem escrúpulos, o julgavam até sem alma. ♡ HORAS ANTES ♡ Sentado na cadeira de seu escritório, de paredes de cor sucinta, cortinas cinza, nada de muita cor, aquele local tinha parte da personalidade de Lorenzo, sem vida, sem alegria, um canto sombrio de sua alma. Ele levou seu copo de Whisky até a boca, tomando um generoso gole, que fez sua garganta arder, porém aquilo não o incomodou, estava acostumado e gostava da breve sensação de queimação, estava tendo um momento de descanso, o que nos últimos dias, havia sido bem raro, com sua posição, vinham várias obrigações e também preocupa
Cerca de três dias haviam se passado, Lorenzo sabia que seus homens estavam trabalhando para resolver aquilo, então estava um pouco mais tranquilo, sabia o quão eficiente eles eram. Mais uma vez sentado em seu melancólico escritório, estava Lorenzo, quando alguém bateu na porta. — entre. — ele disse forma simples, logo ele viu um de seus homens passar pela porta. — senhor, pegamos a garota. — disse ele empolgado, aquele rapaz era novo no mundo da máfia e queria mostrar eficiência a Lorenzo. — onde está? A traga aqui agora mesmo. — Lorenzo disse, o rapaz assentiu, em seguida saiu, em pouco menos de dois minutos voltou arrastando uma garota que tinha um saco preto em sua cabeça, Lorenzo estava atônito, crente que ali estava a solução para calar Alexandre. — tire esse saco da cabeça dela e traga até mim. — o homem fez como o solicitado, tirou o saco da cabeça dela e, a empurrou para que desse uns passos a frente, a garota com sua péssima coordenação motora, caiu ao chão, Lorenzo
Naquela noite, Mia mal pôde pregar os olhos, estava assustada com aquela situação, em sua mente, uma ponta de esperança surgiu, que seu pai, lhe demonstrando ao menos o mínimo de amor, a procurasse, ela sabia que seu pai fazia parte da máfia, havia descoberto a poucos anos atrás, quando uma empregada deixou escapar a frente dela, mas não teve mais informações além disso, seu contato com o pai era mínimo, mesmo morando na mesma casa, ela sempre trancada em seu quarto, fazia meses que não ficava em sua presença. Pela manhã, após uma noite mal dormida, Lorenzo saiu de seu quarto, caminhando pelo corredor, parou em frente ao quarto onde havia colocado Mia, estava tudo tão silencioso, coisa incomum para uma pessoa sequestrada, mas não era incomum para Mia estar trancada. Lorenzo retornou até seu quarto, pegou a chave e rapidamente foi ao quarto de Mia, ele colocou a chave na fechadura, destrancou, mas quando foi abrir a porta, a sentiu bater em algo, ao olhar, viu ser Mia. — esta tudo b
Depois de longas horas com aquele assunto em sua mente, Lorenzo ainda não tinha decidido o que fazer, nem com Mia, muito menos com sua vingança, então para se aprofundar um pouco mais naquele assunto, decidiu falar com ela, talvez Moret tivesse razão e ela soubesse de algo util. Lorenzo seguiu até o quarto em que Mia estava, a porta estava destrancada, então somente entrou, ela não estava sentada, como quando havia saído daquele quarto, ela estava deitada, encolhidinha. — quem está ai? — ela questionou a sentir uma presença. — sou eu. — mas ainda não sei quem é você. — seu semblante era triste, de cortar corações, até mesmo o de alguém frio como Lorenzo. — me chamo Lorenzo. — Lorenzo...o que vai fazer comigo? — ela questionou temerosa. — precisamos conversar, pra só então saber o que fazer com você. — Lorenzo sentou-se na cama, não tão perto dela, não queria que se sentisse acuada, mas Mia era tão inocente que não tinha ideia do mal que um homem poderia a causar. — c
No dia seguinte, Lorenzo levantou logo cedo e saiu, foi a uma das casas dele, onde costumava se reunir com seus capangas, lá ele encontrou Moret, e com ele se reuniu no escritório, estava ansioso por notícias de Mia, mal a conhecia, mas a situação dela havia o tocado de forma profunda. — e como está a moça? — ele perguntou assim que a porta se fechou, Lorenzo ergueu a sobrancelha o olhou com seriedade. — parece muito interessado. — a situação dela me tocou. — me diga Moret, você está solteiro? — Moret franziu o cenho, não estava entendendo a finalidade daquilo. — sim, senhor, mas qual o motivo da perguntou? — seu interesse Moret, nunca vi você tão interessado em algo, não que você seja displicente, ao contrário, é muito eficiente, mas vejo que se interessou em demasia por Mia, antes que possa se interessar ainda mais, fique sabendo que me casarei com Mia. — senhor, não é o que está pensando...— Moret fez uma pausa, então assimilou o que havia ouvido. — o que o sen