Naquela noite, Mia chorou com saudades de seu amado e com medo de perdê-lo, a cólica novamente se fez presente, assim como o enjoo, Andrea já começava a ficar preocupada, em momentos pensava que era estresse, afinal, Mia era muito sensível, em outros, que estava doente.— bonequinha, se acalme. — Andrea pediu enquanto enxugava as lágrimas que escorriam pelo rosto de Mia, ela parecia cansada, realmente estava e em meio às lágrimas, acabou adormecendo. Na manhã do dia seguinte, Mia acordou, sua cabeça doía, seu corpo estava cansado, ela suspirou, então sentiu o cheiro de Andrea pelo quarto, então lembrou-se que havia dormido ali, sentia-se confortável perto dela, era como uma mãe para ela, ainda sim, não lhe agradava nada estar longe de Lorenzo, depois dos dias cheio de amor que haviam vivido.— bom dia bonequinha, como se sente?— bom dia, me sinto melhor. — ela soltou um longo suspiro e baixou a cabeça. — vou tentar conversar mais uma vez com ele.— você tem toda razão em
Lorenzo estava deitado na cama, Mia em seus braços, ele a acalentava e acarinhava, aos poucos ela começou a se acalmar, e pensando direito, lembrou-se de ter sentido o cheiro de Raquel, momentos antes de ficar trancada, mas ela optou por não dizer nada, pois em sua mente, poderia não ser nada.— Está mais calma? — ele questionou.— um pouco, vim te procurar, como não encontrei, fui para o banho.— desculpe por não estar aqui, não consegui dormir a noite, ficar sem você é horrível, então levantei bem cedo.— tudo bem.— depois vou verificar o que houve com a porta. — ela apenas assentiu com a cabeça. — a pouco recebi um convite para uma festa, daqui a três dias, você vai comigo, não é?— quer que eu vá?— claro, você é minha esposa, mas se não quiser ir, fico aqui, como você. — Mia sorriu e suspirou, depois de horas e horas distantes dele, era bom sentir novamente todo aquele empenho e apoio.— sim, te acompanho, como senti falta dos seus braços nesses dias. — ela declarou.— eu
Lorenzo saiu pela casa em busca de sua mãe, a encontrou na cozinha, com Lolo no colo, a bichinho ainda estava meio apático, mas estava bem, para a alegria de todos naquela casa.— mãe.— oi querido, e Mia? — Andrea questionou.— no quarto, ela acabou dormindo, como está o Lolo?— está melhorando, a pouco Leonardo aplicou a medicação dele.— entendi.— querido, o que está acontecendo? você e Leonardo sempre tiveram picuinhas bobas, mas nunca chegaram a levantar a voz um para o outro.— ele anda se metendo demais em coisas que não foi chamado.— tipo o que? Salvando Mia de levar picadas de escorpiões? A salvando de ficar trancada no banheiro? Por que até aí, não vi nada de errado, Lorenzo, esse seu ciúme não está normal.— se a senhora tivesse visto ele abraçado a ela...— no caso, ela abraçada a ele, Mia estava desesperada Lorenzo, só queria alento.— ela estava de toalha mãe...— Claro, ela deveria ter ido se vestir primeiro para depois se desesperar? — disse ela, Lorenzo sabia
Lorenzo chegou em casa ao fim da tarde, tudo que queria naquele momento era encontrar sua amada, e enche-la de amor, como costumava fazer, só não fazia ideia de que isso não iria acontecer, afinal, seria mais uma vez envolto em uma teia de mentiras. Lorenzo caminhou até a porta de entrada, ao passar pela mesma, avistou Raquel sentada no sofá, em seu rosto vermelho, uma mistura de medo e desgosto, que logo foi notado por ele, obviamente, tudo mentira.— Raquel, está tudo bem? — ele questionou.— Lorenzo, eu decidi que é melhor que eu vá embora. — disse ela fingindo choro.— por que? achei que estava bem aqui.— por que não me disse que sua esposa não gosta de mim? Eu jamais quis causar problemas entre vocês. — disse ela, já deixando rolar por seu rosto, suas lagrimas venenosas.— do que está falando? Mia disse algo?— mais cedo encontrei o Leonardo saindo do quarto de vocês...— Leonardo estava no nosso quarto, com a Mia?— sim, preguntei como ela estava, então Leonardo me d
Aqueles dois dias foram estranhos, Mia se manteve distante de Lorenzo, tinha medo de se aproximar, medo de mais discursões, mas sentia saudade dele, o amava com loucura e estava sendo doloroso, para ele também estava, por vezes ele a procurou, mas ela estava irredutível, se mantendo distante psicologicamente. Raquel por sua vez, andava bem contente, sem suas crises de ansiedades fingidas, sem plano perversos, pensava que aquilo havia sido suficiente para acabar com o amor dos dois. no quarto de Andrea, na janela, Mia apreciava a brisa que vinha do jardim, tinha vontade de ir até lá, sentir a liberdade que sentia antes, mas tinha medo e sabia que aquela sensação de liberdade havia sido destruída, e estava vivendo confinada naquele quarto.— Mia...— disse Lorenzo do outro lado da porta, ela suspirou, então disse.— o que quer?— posso entrar?— entre... — Lorenzo entrou, então a viu ali, com sue semblante tão distante.—— meu anjo, podemos conversar?— sobre?— sobre nós dois.—
Quando Alice chegou, teve sua entrada liberada pela segurança, então caminhou até aa entrada da casa e logo passou pela porta, encontrando com Raquel, que logo tratou de saber quem ela era.— ei você não pode ir entrando assim, quem é você? — Raquel questionou.— eu que pergunto quem é você? Nunca te vi.— eu sou...amiga do Lorenzo. — ela disse orgulhosa .— então tá, eu sou irmã da Mia e sim, posso entrar aqui, Lorenzo liberou.— boa tarde, lindinha, Mia está te aguardando ansiosa. — Andrea disse surgindo ali.— boa tarde dona Andrea. — lindinha, me chame apenas de Andrea.— tá bom, Andrea, e Mia, onde está?— no quarto, vou leva-la até lá. — Alice assentiu com a cabeça, então seguiu Andrea, deixando para trás, Raquel. Ao chegarem ao quarto, Andrea abriu a porta, Mia estava em frente a janela, segurando seu gatinho no colo, perdida em pensamentos.— bonequinha, sua irmã chegou. — disse Andrea, um breve sorriso surgiu nos lábios dela, então ela virou-se em direção a porta,
Com a ajuda de Andrea, Mia tomou um banho demorado, que a deixou perfumada, a pele macia reluzia de tão hidratada, em seguida, ela ajudou Mia a colocar um roupão e a guiou até o quarto.— Alice, o que acha de fazer umas ondulações no cabelo, nada muito marcado, mas bem despojado e sensual. — sugeriu Andrea.— eu acho ótimo, no rosto podemos fazer uma maquiagem que realce os olhos dela, pois são muito bonitos. — disse Alice e Andrea se manifestou.— e pra fechar, nos lábios um batom vermelho, eu vou no quarto dela e do Lorenzo, buscar umas coisas dela, preciso arrumar umas coisas pra ela levar, afinal, depois terão um bom momento a sós. — Andrea saiu do quarto deixando Mia na companhia de Alice, que logo pegou o secador e começou a secar o cabelo da irmã.— estou ansiosa pra resolver as coisas com o Lorenzo. — disse Mia de forma doce e ansiosa.— imagino, vocês se amam, aposto que a mocreia vai ficar revoltada. — Mia soltou um longo suspiro, imaginando em que crueldades mais Raque
Quando o carro estacionou, Lorenzo olhou para a imponente casa de Renato Mirabella, anfitrião daquela festa e grande amigo de Lorenzo. Haviam várias pessoas entrando, todas bem vestidas, chegando em seus luxuosos carros, exalando o grande poder aquisitivo que tinham, e Lorenzo fazia parte desse meio.— chegamos meu anjo, mas não pretendo ficar muito por aqui, quero estar a sós com vocês. — ele disse enquanto acariciava a coxa dela, deixando claro o desejo que havia em si, haviam sido dias longe, logo eles que sempre pegavam fogo um com o outro aos mínimos toques, Mia até pensou em dizer que não achava prudente, afinal ainda estava sentindo cólicas, apesar de leves, preferia não ter relações sexuais com ele daquela forma, mas preferiu não dizer ali, pois o motorista poderia escutar e se sentiria envergonhada por isso. Mia e Lorenzo entraram na festa, logo os olhos da multidão caíram sobre ela, que chamava atenção com sua beleza angelical e seu corpo sedutor.— todos estão te o