Stella abriu seus olhos, ainda era noite, mas ela havia despertado, não poderia estar mais cansada, faziam muitos dias desde que dormira bem. Ela tinha o sono muito leve desde que o pai adoeceu, tinha que levantar no meio da noite para medicá-lo. Mas, agora sua insônia era causada por um motivo bem diferente, ela não conseguia fechar seus olhos sem que a imagem do Sr. Evan Larsson não lhe surgisse à mente. Eles eram tão diferentes, mas ela estava triste e frustrada por não poder vê-lo, a Sra. Romina estava se mostrando um verdadeiro cão de guarda e dos mais eficientes. Ela era mesmo uma idiota por estar pensando nele, além do fato de que ela sabia perfeitamente que não poderia criar expectativas em uma relação com ele, ela era apenas uma pobre sem teto, enquanto o Sr. Larson era um homem muito rico. Casamentos na sociedade atual não se faziam com sentimentos, mas com interesses, ela não tinha nada a oferecer. A Sra. Romina também lhe alertou que o Sr. Larsson não assumia compromis
Stella foi possuída de uma fúria, o Sr. Larson está passando de todos os limites, nesse momento, ela já não conseguia imaginar o porquê de ter sentido alguma falta dele nos últimos dias. Se sentia completamente idiota, enquanto ela estava se lamentando, ele estava supondo o pior dela. Ela até mesmo se perguntou onde está a senhora Romina quando é necessário. — O senhor já passou de todos os limites entre patrão e empregado possíveis, agora se me der licença, eu estou indo. Evan sabia muito bem que Stella estava certa, mas ele ficou extremamente irritado, por ela não poder servir aos seus desejos profanos. Ele segurou seu braço impedindo Stella de ir embora. — Onde pensa que vai Stella? Sente-se e leia esta m*****a carta, ou eu juro que você não sai daqui com nenhum fio de cabelo puro. Pela primeira vez Stella sentiu medo do Sr. Larson, ele parece completamente transtornado e proporcionalmente disposto a cumprir sua promessa. Ela não teve outra alternativa, a não ser sentar-se
Evan acordou bastante irritado, Stella não saiu de sua cabeça e foi bem difícil pegar no sono durante à noite. Por isso, hoje ele acordou bem tarde. Viu a mesa posta, mas não viu a velha Romina pelos cantos como sempre, ele precisa falar com ela. Romina tinha se oferecido para encontrar um novo emprego para Stella, em outra propriedade e nesse momento ele julga ser o mais sensato a se fazer. Ele decidiu não procurar a governanta, pois poderia acabar esbarrando com Stella e isso é exatamente o que ele deseja evitar. Então, ele simplesmente saiu para o campo como faz todos os dias. Quando voltou para o almoço, a primeira pessoa que viu foi a senhora Romina. — Era com você mesmo que eu queria falar. Onde estava mais cedo? — O importante é que estou aqui agora. O que deseja Sr. Larson? Pelo ocorrido no dia anterior, ele supôs que a mulher estivesse furiosa, o importunando, mas ela parece bem calma. Porém, ele não julgou isso relevante e continuou a falar. — Bem, no outro dia,
Stella não teve como conter as lágrimas, pois sinceramente, não queria ir embora da propriedade do Sr. Larson, ela sofre ainda mais por ter que deixá-lo. Está claro que ele não sente nada além de luxúria por ela, mas ela sente algo muito forte por ele. Ele a fez ter uma esperança, de que ela poderia ainda amar. Porém, agora ela claramente sabe que foi tudo uma ilusão de sua cabeça, pois ele iria mandá-la embora de qualquer maneira, então foi muito mais digno sair agora, enquanto ela ainda tem sua pureza intacta. Não demorou muito até chegar na propriedade dos Campbel. Ela estava um pouco desconfiada, afinal, tudo era novo para ela. A Sra. Campbel a estava esperando com um grande sorriso.— Romina me disse que você viria amanhã. Não era necessário tanta pressa Stella. Stella ficou encantada com a cordialidade da Sra. Campbel, além da mulher ser muito bonita, via-se claramente que era uma dama. O que a deixou um pouco triste, ela não é assim e por consequência, nunca será a mulher id
Quanto mais Stella pensa, não é o que a Sra. Campbel havia dito aqui, mais ela sente pela primeira vez que ter saído da propriedade Larson talvez não tenha sido uma ideia tão boa assim. Mas, o medo de se machucar falou mais alto e ela havia saído de lá, agora não há um caminho de volta. Ela se sente ingrata, pois o reverendo havia lhe enviado ali, para cuidar do primo e ela honestamente achou que ele fosse apenas um homem mimado e sem escrúpulos. Porém, pelo que ela pôde entender Evan Larson não teve uma vida muito fácil como o herdeiro da família Larson. Claro que nada disso é sua culpa, mas Stella então se perguntou se ele realmente tem sentimentos por ela, por que ele estava disposto a deixar-la ir tão facilmente. A casa Campbel tornou-se agitada de repente e ela foi chamada pela governata para levar o bebê para esperar pelo pai. Ela trocou o pequeno e desceu com ele. A Sra. Campbel parece ansiosa e dá um beijo no pequeno. Não demora muito a carruagem para em frente à casa e
Evan está completamente transformado desde que Stella foi embora. Ele pensou que quando ela estivesse sempre longe dessa ânsia e urgência de tê-la para si diminuiria, mas ele a desejava cada vez mais. Nos primeiros dias ele achou que se cometeria com sua engano amante seria o suficiente, puro, ela nunca seria Stella, nunca teria o seu cheiro, o seu gosto. Talvez se ele nunca tivesse tocado, ou beijado ele pudesse se contentar, mas ele já havia sentido demais dela, jamais poderia confundir-la com qualquer outra. Já fazia uma semana que ela havia ido e a casa se tornou insípida e vazia, muito pior do que quando ela nunca havia estado ali. Ele foi então até Romina. — Quero saber em que propriedade Stella está Romina, não se negue a me dizer.— Por que essa questão logo agora, pensei que era o que você queria, me disse para encontrar outro emprego para ela. — Eu sei o que eu disse, apenas quero vê-la. A senhora deu uma risada incrédula para ele, se ela não fosse tão velha ele a man
— Eu não vou descer daqui, prefiro viver debaixo desta árvore, aqui ninguém me expulsa.— Você sabe que essa árvore está dentro da minha propriedade? Se você não for comigo, vou expulsá-la também. Como isso era possível? Não estavam nem um pouco perto da casa dele. Por acaso ele era dono do mundo? — Você quem decide Stella, volta comigo para casa, ou pode continuar andando. Quando encontre a ponte pode ir morar debaixo dela.Depois que Evan ajudou Stella a descer daquela árvore ele a levou para casa. A casa deles, sim porque naquele momento ele decidiu que nunca mais permitiria que Stella fosse embora. Se para isso ele precisava se casar com ela, era isso que ele iria fazer. Mesmo que ele tivesse prometido que não se casaria isso seria para um bem maior, a segurança de Stella. Quando chegaram em casa, ele colocou Stella no chão e lhe disse: — Pronto, chegamos, agora você está segura. Agora me conte, por que estava naquela árvore a essa hora da noite? Que espécie de patrões irre
Evan não deu ouvido às reclamações de Stella, nesse momento ele sabia que seu orgulho não faria enxergar racionalmente. Logo em seguida, Romina apareceu e parecia que havia visto um fantasma ao se surpreender com a presença de Stella ali na cozinha, algo tão inesperado, ainda por cima naquelas horas da noite. — Mas... Stella? O que faz aqui? Evan se virou irritado quando ouviu o questionamento de Romina. Ele fechou os punhos, mas sua vontade era dar um soco em si mesmo.A velha Romina em parte era culpada pelo infortúnio de Stella, na outra metade a culpa era dele, ele também não conseguiu se perdoar por isso. — O que está fazendo acordada? Você não dorme velha? Ele estava irritado demais para ter uma conversa civilizada com ela no momento. Além disso, ela ainda estava com suas roupas de trabalho. Ela bem nervosa disse:— Eu estava apenas verificando se não precisa de nada Sr. Larson...Ele a cortou no meio da frase, a última vez que ela foi tão prestativa, ele mandou Stella para