Evan está completamente transformado desde que Stella foi embora. Ele pensou que quando ela estivesse sempre longe dessa ânsia e urgência de tê-la para si diminuiria, mas ele a desejava cada vez mais. Nos primeiros dias ele achou que se cometeria com sua engano amante seria o suficiente, puro, ela nunca seria Stella, nunca teria o seu cheiro, o seu gosto. Talvez se ele nunca tivesse tocado, ou beijado ele pudesse se contentar, mas ele já havia sentido demais dela, jamais poderia confundir-la com qualquer outra. Já fazia uma semana que ela havia ido e a casa se tornou insípida e vazia, muito pior do que quando ela nunca havia estado ali. Ele foi então até Romina. — Quero saber em que propriedade Stella está Romina, não se negue a me dizer.— Por que essa questão logo agora, pensei que era o que você queria, me disse para encontrar outro emprego para ela. — Eu sei o que eu disse, apenas quero vê-la. A senhora deu uma risada incrédula para ele, se ela não fosse tão velha ele a man
— Eu não vou descer daqui, prefiro viver debaixo desta árvore, aqui ninguém me expulsa.— Você sabe que essa árvore está dentro da minha propriedade? Se você não for comigo, vou expulsá-la também. Como isso era possível? Não estavam nem um pouco perto da casa dele. Por acaso ele era dono do mundo? — Você quem decide Stella, volta comigo para casa, ou pode continuar andando. Quando encontre a ponte pode ir morar debaixo dela.Depois que Evan ajudou Stella a descer daquela árvore ele a levou para casa. A casa deles, sim porque naquele momento ele decidiu que nunca mais permitiria que Stella fosse embora. Se para isso ele precisava se casar com ela, era isso que ele iria fazer. Mesmo que ele tivesse prometido que não se casaria isso seria para um bem maior, a segurança de Stella. Quando chegaram em casa, ele colocou Stella no chão e lhe disse: — Pronto, chegamos, agora você está segura. Agora me conte, por que estava naquela árvore a essa hora da noite? Que espécie de patrões irre
Evan não deu ouvido às reclamações de Stella, nesse momento ele sabia que seu orgulho não faria enxergar racionalmente. Logo em seguida, Romina apareceu e parecia que havia visto um fantasma ao se surpreender com a presença de Stella ali na cozinha, algo tão inesperado, ainda por cima naquelas horas da noite. — Mas... Stella? O que faz aqui? Evan se virou irritado quando ouviu o questionamento de Romina. Ele fechou os punhos, mas sua vontade era dar um soco em si mesmo.A velha Romina em parte era culpada pelo infortúnio de Stella, na outra metade a culpa era dele, ele também não conseguiu se perdoar por isso. — O que está fazendo acordada? Você não dorme velha? Ele estava irritado demais para ter uma conversa civilizada com ela no momento. Além disso, ela ainda estava com suas roupas de trabalho. Ela bem nervosa disse:— Eu estava apenas verificando se não precisa de nada Sr. Larson...Ele a cortou no meio da frase, a última vez que ela foi tão prestativa, ele mandou Stella para
Dormir ao lado de Stella foi muito bom e fazia muito tempo que Evan não dormia assim. Ele acordou bem cedo e estava revigorado. Ele teve que dar um de seus pijamas para ela. Stella ainda estava dormindo quando ele se levantou, acordar junto com alguém parece íntimo demais, ainda mais quando ela está vestindo suas roupas. O que pode até ser contraditório, mas a mente dele precisa se afastar por um tempo. Assim ele fez sua higiene matinal e saiu do quarto. Quando ele desceu a Sra. Romina já estava com a mesa posta. O fazendo concluir que de fato essa mulher não dorme nunca. Mas, ele de fato não tem raiva da mulher, pois só ela para o aguentar por tanto tempo.Ele rezava para que Stella tivesse a mesma paciência, para ficar com ele. Pois, se ela fosse desistir desse casamento, a vida deles seria um inferno, porque ele já tinha muito certo em sua cabeça que ele nunca a deixará ir embora, nunca.— Romina, venha até aqui. A mulher se aproximou lentamente, como se estivesse pisando em ovo
Quando Evan e Stella cruzaram a propriedade dos Campbel, Stella estava vestida elegantemente e Evan tinha uma postura muit9 nobre. Ele bateu na porta e logo um mordomo com ares de superioridade abriu a porta. — Boa tarde, com quem deseja falar? — Com o Sr. e Sra. Campbel. — Quem deseja? — Evan Larson. Quando ouviu o nome, o homem arregalou os olhos, como para se certificar que realmente se trata desta pessoa em sua frente. Em todos os anos em que trabalha para os Campbel, o Sr. Larson nunca os visitou. Ele estava tão espantado, que nem reparou na mulher que estava ao lado dele. Ele saiu da frente da porta e deu espaço para que o casal entrasse. Assim que eles estavam acomodados na sala, ele foi chamar os patrões. Não demorou muito para que o casal aparecesse na sala. Junto a eles estava também outro casal, Stella endureceu o corpo e Evan leu essa informação, como medo, pela presença do homem que tentou abusar dela. Evan endureceu a mandíbula e apertou a mão de Stella, que est
Quando Evan chegou na casa de seu primo Raul, ele viu o homem deitado em uma cama. Seu primo, que é como um irmão para ele. Ele estava deitado de olhos fechados, Evan se abaixou e pegou-lhe a mão e disse: — Irmão.Ele abriu os olhos, estava muito machucado, mas ele fez um esforço e conseguiu. — Evan, o que está fazendo aqui? — Eu vim ver o que aconteceu a você. — Você... você não devia ter vindo. Onde está a Stella?Mesmo sabendo que é uma bobagem, Evan ainda se sentiu um pouco incomodado que a primeira pessoa com que Raul está preocupado seja Stella, mesmo assim ele repondeu:— A Stella está em segurança, eu a deixei em casa. Mas, o que aconteceu? — Eu fiquei muito feliz, eu estava indo celebrar seu casamento assim que recebi a notícia. Mas, eu cometi um erro, eu comentei com algumas pessoas que Stella ia se casar, são pessoas que gostam dela, mas...Ele deu uma pausa, parece estar bem cansado. — Alguém disse ao Brice e ele, armou esse acidente, temos que ir para a sua casa ne
Romina disse a Stella: — A Sra. Larson quer que você a sirva. Stella sempre parece imprevisível para Romina, então ela estava cautelosa quando disse isso. Mas, Stella não estava preocupada com essa mulher, sua única preocupação é com o reverendo, ela quer saber se ele está bem. Stella foi até a sala de jantar e Cassandra estava ali, imponente e altiva, como se fosse uma rainha. — Em que posso ajudá-la senhora? — Me sirva. Stella passou a fazer o prato de Cassandra, que observou tudo para poder dizer. — Está tentando me engordar mocinha. — Me desculpe senhora, eu não sei o quanto a senhora come. Esse foi o início do inferno para Stella, Cassandra estava disposta a lhe atormentar dia e noite. Ela só teria que aguentar tudo, até que Evan voltasse. Cassandra a chamava a todo instante e ela estava fazendo tudo por medo, aquela mulher podia a expulsar dali a qualquer momento e ela não fazia ideia do que faria se isso acontecesse. Se passaram dois dias e não houve nenhuma notícia
Quando Stella pensou que seu pesadelo havia acabado, descobriu que desafortunadamente ele poderia estar apenas começando. Ela estava limpando a sala, vestida em suas novas roupas, ou por melhor dizer, velhas, pois Cassandra tirou dela todos os vestidos que Evan havia lhe presenteado antes de partir e ordenou às outras servas que lhe dessem seus vestidos mais surrados. Cassandra não estava fazendo o mínimo esforço para esconder sua perseguição à Stella. O vestido que estava em seu corpo neste momento, até mesmo tem alguns buracos na barra da saia, a cor original não se podia dizer qual era e os remendos nem se podiam contar. Estaria bom se não se considerasse que tinha pelo menos dois números à mais do que Stella veste. Stella estava muito distraída, mais uma vez e em como em todas as horas desde que Evan partiu, ela só pensa nele, o tempo todo. E, claro, no reverendo, ela nem ouviu uma carruagem se aproximando, ela foi despertada pelas batidas que se seguiram na porta, tinham um q