Pela manhã, ela levantou bem cedo, pois tinha muito trabalho a fazer e não queria que o Sr. Larsson penssasse que ela estava a fazer corpo mole. Ela se levantou e preparou o café com os ingredietes que achou pela cozinha, fez um pão. Serviu tudo na sala de jantar, não sabia dos hábitos do Sr. Larsson, mas ele era tão rígido, provavelmente não tomava café na cozinha, junto aos empregados. A noite de Evan foi bem agitada, não conseguia tirar da cabeça a Srta. Morgan, a mulher era pior que carrapato, se grudara em sua mente e não saía por nada, tentou pensar em sua amante, mas quando começava a formar os pensamentos em sua mente, sempre acabava surgindo a imagem, do pequeno cordeirinho loiro em sua mente. Quando ela o olhava com aqueles olhos verdes, parecia perguntá-lo sobre todos os pecados e segredos que escondia em sua miserável vida. Era ainda pior, pois seu cheiro estava impregnado por toda a cama, aquela insolente, deve ter feito isso de propósito. Ele foi surpreendido por um ar
O cheiro vindo da cozinha lhe invadiu as narinas novamente, ela de certo era uma bruxa, como pode uma mulher ter tantos atributos? Mas ele foi direto ao quarto, queria se banhar antes da refeição, pois lá fora o tempo estava atipicamente quente. Quando chegou ao quarto ele se deparou com sua cama muito bem arrumada, não se via um vinco nos lençóis. Que droga! Ele não havia arrumando a cama, para que seu cheiro permanecesse ali, agora ela havia lhe tirado sua preciosa relíquia. Ela vai pagar por isso, não importa como, mas ela iria pagar. Teve uma ideia, desarrumou toda a cama e seguiu para o banho. Depois de aciado, ele desceu para almoçar, Stella estava terminando de colocar os pratos à mesa. Quando tudo esta arrumado, ela se pôs de pé no mesmo lugar onde ficou no café da manhã, mas eu não queria aquilo, para meu plano funcionar ela teria que pensar que está tudo bem. - Pegue um prato e sente-se Srta. Morgan. - Evan aponta a cadeira ao seu lado para ela.- Não é necessário Sr. esto
Ela continuou com seu trabalho, estava distraidamente limpando, quando escutou um barulho, ao se virar, tomou um tremendo susto, havia uma senhora lhe mirando com muita curiosidade. - Ai meu Deus! - Foi a única coisa que Stella conseguiu dizer tamanho o susto. - Posso saber quem é a senhorita?- Eu sou a nova empregada e a senhora? - Quando Stella disse isso a senhora levantou as sobrancelhas tão alto que ela pensou que fosse encostar na linha dos cabelos. - Eu sou a governanta. O Sr. Larsson não me disse nada sobre a contratação de outros para servir a casa. - A mulher parece entre a incredulidade e o pavor. - Bem, ele também não me disse que outras pessoas trabalhavam aqui, então. Prazer, sou Stella Morgan. - Stella estendeu a mão para a mulher que aceitou um pouco a contragosto a mão da garota. - Romina, pode me chamar apenas assim. - A mulher não esboçou o mínimo sorriso. - É, onde está o Sr. Larsson? - Ele saiu e não me disse para onde ia, então não sei se vai demorar. - E
O sol passou a incomodar os olhos de Stella, ela tentou se espreguiçar, mas foi direto ao chão, só então deu-se conta de que não estava em sua cama. Com a queda ela rolou e foi parar aos pés do Sr. Larsson, que despertou com o barulho de sua queda. Que droga! Ela havia adormecido, provavelmente é agora que ele vai mandá-la embora, que empregada dorme no escritório de seu patrão? Ainda mais quando este não tinha a menor simpatia pela mesma? Não lhe restou outra alternativa que lhe desejar bom dia. - Bom dia Sr.Evan olhou para Stella ali no chão, seu rosto estava iluminado pela luz do sol que penatrava pelas janelas, realmente um anjo, essa luz matutina deixava seus olhos verdes ainda mais claros. Aquela altura ele não queria brigar, queria somente passar a manhã inteira ali, admirando-a, mas ele não poderia, a julgar pela altura do sol ele já estava muito atrasado para seus afazeres do dia. Apenas se levantou e seguiu seu caminho. Stella não desistiu, continuou o acompanhando a tag
Os dias foram se passando e Stella foi seguindo confortavelmente a rotina da casa. O trabalho mostrou-se ser mais fácil do que ela pensava, pois afinal, não havia ninguém para bagunçar ou sujar o que ela arrumou e limpou. A senhora Matilde cozinheira, ela podia afirmar, era muito boa no que fazia, ela até ganhara alguns quilinhos, raramente a deixava ajudar. Então Stella teve uma grande ideia, iria trabalhar no jardim da casa, o lugar era uma desolação só e ela nem notara que se tratava de um jardim até a senhora Romina lhe dizer. Ela raramente via o Sr. Larsson, ele passava a maior parte do tempo fora, a senhora Romina lhe havia dito que ele ajudava os arrendeiros das terras a fazer os trabalhos nas propriedades, me surpreendi, pois o proprietário do meu antigo lar só aparecia para receber, também, ela considerou que aquele homem, na verdade não era referênca para nada, além das pessoas que não iriam para o céu, ela tinha certeza disso. Ela foi até a estufa que ficava um pouco dist
Stella passou o dia e a noite toda pensando no que a Sra. Romina havia lhe dito, a mulher fez bem seu trabalho em aterrorizá-la. Ela também não queria que sua reputação fosse manchada com algo tão imoral, ela sabia que agora ela teria que ser bem mais vigilante quanto ao Sr. Larsson, ela não se mostrou nem um pouco resistente às suas investidas. Aquele homem foi capaz de despertar algo dentro dela que ela nunca havia percebido que existia, ela se tornava quente, apenas a recordar o que havia acontecido na estufa..Ela acordou muito indisposta, Stella nunca reagiu muito bem à falta de sono reparador. Quando chegou à cozinha, tudo corria bem, a cozinheira já havia preparado o café e ela se serviu com tudo o que gostava, precisava de energia, já que ainda faltaria muito até que ela pudesse descansar novamente. Quando chegou o horário que ela deveria começar a arrumar seguiu o seu trabalho normalmente, quando chegou ao quarto do Sr. Larsson ela conseguiu sentir o cheiro dele em todos os
Stella abriu seus olhos, ainda era noite, mas ela havia despertado, não poderia estar mais cansada, faziam muitos dias desde que dormira bem. Ela tinha o sono muito leve desde que o pai adoeceu, tinha que levantar no meio da noite para medicá-lo. Mas, agora sua insônia era causada por um motivo bem diferente, ela não conseguia fechar seus olhos sem que a imagem do Sr. Evan Larsson não lhe surgisse à mente. Eles eram tão diferentes, mas ela estava triste e frustrada por não poder vê-lo, a Sra. Romina estava se mostrando um verdadeiro cão de guarda e dos mais eficientes. Ela era mesmo uma idiota por estar pensando nele, além do fato de que ela sabia perfeitamente que não poderia criar expectativas em uma relação com ele, ela era apenas uma pobre sem teto, enquanto o Sr. Larson era um homem muito rico. Casamentos na sociedade atual não se faziam com sentimentos, mas com interesses, ela não tinha nada a oferecer. A Sra. Romina também lhe alertou que o Sr. Larsson não assumia compromis
Stella foi possuída de uma fúria, o Sr. Larson está passando de todos os limites, nesse momento, ela já não conseguia imaginar o porquê de ter sentido alguma falta dele nos últimos dias. Se sentia completamente idiota, enquanto ela estava se lamentando, ele estava supondo o pior dela. Ela até mesmo se perguntou onde está a senhora Romina quando é necessário. — O senhor já passou de todos os limites entre patrão e empregado possíveis, agora se me der licença, eu estou indo. Evan sabia muito bem que Stella estava certa, mas ele ficou extremamente irritado, por ela não poder servir aos seus desejos profanos. Ele segurou seu braço impedindo Stella de ir embora. — Onde pensa que vai Stella? Sente-se e leia esta m*****a carta, ou eu juro que você não sai daqui com nenhum fio de cabelo puro. Pela primeira vez Stella sentiu medo do Sr. Larson, ele parece completamente transtornado e proporcionalmente disposto a cumprir sua promessa. Ela não teve outra alternativa, a não ser sentar-se