- Victoria! Fico muito feliz que me estejas a ligar, conta-me, como vai tudo? - perguntou alegre.- Olá, estou entediada. Na verdade, liguei para ver se estás livre, se sim, podes vir e fazer algo juntas. Mas se estiveres ocupada e não tiveres tempo, não te preocupes.- Oh, sinceramente acabei de sair da universidade e combinei encontrar-me com o meu namorado num restaurante próximo para almoçarmos juntos, ele sempre gosta que vamos ao mesmo lugar, mas posso cancelar com ele e ir para o apartamento.A jovem negou com a cabeça, de forma alguma permitiria que ela cancelasse com o namorado por causa dela, seria algo muito ruim.- Não não, já disse que só se estivesses livre, mas se já combinaste com Alaric, não te preocupes. De qualquer forma posso fazer outra coisa, até sair para tomar um ar e voltar para o apartamento.- Tem certeza? Porque realmente posso cancelar o almoço com meu namorado para outro dia, não tenho nenhum inconveniente em ir para o apartamento.- E eu me sentiria culp
"Está bem.""Você só me ligou para me dizer isso?""Sim, como você está?""Bem, mas muito entediada." - bufou."Faremos algo amanhã.""Tive a intenção de sair e dar um passeio pela cidade, mas eu sabia que você ficaria bravo.""Victoria, você não é prisioneira, sabe perfeitamente que pode sair e se divertir, só precisa ser cautelosa e é claro, me avisar para que um dos meus homens te leve onde quiser e fique de olho em você."Claro, o que faltava, o seu acompanhamento. A sua sombra, segui-la em todos os lugares! Ruim, ideia muito ruim.Ela revirou os olhos."É justamente por isso que preferi ficar em casa mesmo estando cansada.""Tudo bem."Foi ela quem desligou a ligação, deixou o celular ao seu lado e voltou a prestar atenção na enorme tela, mas o filme já tinha acabado. Além disso, ela perdeu a parte final por sua culpa. Bufou.Um telejornal estava começando, ela decidiu assistir por um tempo para ver se surgia algo interessante."Amigos sejam bem-vindos novamente ao seu telejornal
-É o que vais fazer, não vou dizer de maneira nenhuma que só me vais dar um filho, está bem? E, segundo tu, o melhor a fazer é mentir-lhes, tu e eu não vamos ficar juntos, não, nem por esta charada, percebes? É uma loucura completa", bufou ela com nojo. Rashid esfregou a têmpora. Não havia como convencê-la. -Victoria, meus pais são duas pessoas rígidas e sempre quiseram o melhor para mim. Na verdade, eles querem me ver formar uma família, admito que não é o melhor caminho no final das contas. -É absurdo, sabendo como eles são, arriscaste-te a fazer isto? Quer dizer, dar-te um filho e pronto, achas que eles são estúpidos ou quê? Eles iam perceber a certa altura. Até iam perguntar-lhe sobre a mãe dele. Estou muito curiosa com a tua resposta, o que ias dizer quando te fizessem essa pergunta? -Não pensei nisso, com tantas coisas na cabeça e tendo em conta que estavam muito longe daqui... -Para mim, nada do que dizes faz sentido. -Preciso da tua ajuda, podemos dizer que a relação nã
A moça se comoveu com suas palavras, sabia que tinha razão, levando em conta que era amiga do árabe e agora muito próxima a ela, então não poderia se colocar nem de um lado, nem do outro, mas compreender ambas as partes mesmo quando Victoria sabia perfeitamente que o magnata só pensava em seus próprios interesses sem levar em conta as consequências. - Disse que seus pais, sem saber como ou por quem, se puseram a par de nossa relação e inclusive sabem que seu filho vai ser pai e para emendar a situação ou explicar-lhes que nada é sobre um contrato ou de mentira, então decidiu inventar uma relação entre nós, para ficar bem diante de sua família. - É que o Senhor e a senhora Ansarifard voltaram para a cidade? - É isso mesmo, acho que é exatamente isso que aconteceu e como não pode ficar como o típico idiota diante de seus pais, decidiu inventar toda essa história. Não concordo com nada, mas me deixou fora deste assunto, porque a minha palavra não tem voz nem voto. Ele é um idiota. -
- Ok, não vamos continuar falando sobre o assunto, talvez tenha sido algo ridículo da minha parte. Melhor me contar como foi sua manhã e eu também falarei sobre a minha. A garota suspirou, definitivamente era o melhor deixar esse assunto para trás e não dar mais voltas. Eles não chegariam a lugar nenhum continuando a mesma conversa. - Não fiz nada de interessante, fala-me do teu. A jovem deu um sorriso. - Eu estava no shopping esta manhã e há descontos em uma das lojas, então quando eu me aproximo o Vigia não me deixa passar e eu não podia acreditar, eu nem tinha visto na minha vida, mas ele alegou me conhecer e me chamou de ladrão. Sério, foi um dia muito estranho e eu passei por uma tremenda vergonha, é que o homem tinha certeza de que eu tinha sido a pessoa que roubou lá. Eu finalmente saí de lá, mas decidi me vingar e chamar seu superior e tudo acabou muito mal porque ele foi expulso do trabalho. - É que tudo isso te aconteceu de manhã? - ele abriu os olhos com a expressão eng
- Não, já me tirou o apetite, o melhor é esperar algumas horas. Caso contrário, não valerá a pena preparar algo para mim ou acabar aqui. Obrigado por vir agora eu vou lavar o rosto e escovar os dentes, eu não suporto isso —fez uma careta. Amina sabia que devia deixá-la sozinha.- Está bem, volto para a sala, mas se precisares de alguma coisa, grita por ajuda. - Não se preocupe eu vou ficar bem só foram esses sintomas loucos. Mas já estou começando a me sentir normal. —Ainda bem-expirou e saiu deixando-a a sós. Ela suspirou, sentindo o desejo de chorar voltar, odiava de todo o coração experimentar todos esses sintomas. Ele sabia que fazia parte do processo, mas o odiava com todo o seu ser. Depois de lavar o rosto e escovar os dentes, voltou para a sala, mas não encontrou a garota em lugar nenhum. Mas se você ouviu ruídos vindos da cozinha, então você adivinhou que estaria lá. Não foi averiguar porque sentia uma fadiga tremenda em todo o seu corpo, que o impedia de ter energia para
Victoria não sabia mais o que fazer para se acalmar um pouco e esquecer o tremendo fato de que faltava pouco para uma festa de noivado falsa da qual ela não queria participar e, no entanto, foi empurrada para fazê-lo. Aproveitando a ausência do magnata que lhe havia exigido ou dado a demanda de que não se encarregasse dos assuntos da casa, como limpar, pois para isso chegava uma mulher que fazia todas as tarefas lá, começou a limpar a cozinha. E depois disso ela passou o aspirador pelos tapetes do living, sentia-se exausta, mas fazendo isso de alguma forma estava se libertando de toda aquela raiva que sentia dentro dela. Em seu sistema não parou essa fúria, mas continuou com o trabalho ao dirigir-se ao quarto de Rashid e tomar a ousadia de mudar algumas. Não fazia ideia da confusão em que se ia meter, mas agora isso mesmo importava-lhe um rabanete. Poderia ser um quarto muito grande e luxuoso com tudo o que ela nunca teria imaginado, mas faltava aquele toque quente que milagrosame
Rashid recebeu Salvatore para comentar sobre os preparativos da festa de noivado. - O que se passa? Fez-lhe um gesto para que se sentasse. E assim ele fez. - Quero falar sobre os preparativos para a festa de noivado. Como tu bem sabes, os meus pais vão vir, querem conhecer a Victoria. Eu preciso que você esteja do meu lado e aja como se o que eu tenho com ela fosse real e não uma mentira. - Bem, você também não é muito flexível, se eu disser não, de qualquer maneira você vai me ordenar para estar do seu lado. Então é isso que eu vou fazer.- Podrías você poderia falar com algum meio de comunicação? - Te não te é suficiente com o que estás a fazer para decidir que também a imprensa se envolva em toda esta mentira? - Seria bom para a imagem que todos têm feita de mim. - E essa imagem não é a mera verdade. - Não me importo, preciso que você entre em contato com um programa, não sei, algo que tenha peso na televisão e possa levar a colher. - Espere, Espera é que você já não deu u