-É o que vais fazer, não vou dizer de maneira nenhuma que só me vais dar um filho, está bem? E, segundo tu, o melhor a fazer é mentir-lhes, tu e eu não vamos ficar juntos, não, nem por esta charada, percebes? É uma loucura completa", bufou ela com nojo. Rashid esfregou a têmpora. Não havia como convencê-la. -Victoria, meus pais são duas pessoas rígidas e sempre quiseram o melhor para mim. Na verdade, eles querem me ver formar uma família, admito que não é o melhor caminho no final das contas. -É absurdo, sabendo como eles são, arriscaste-te a fazer isto? Quer dizer, dar-te um filho e pronto, achas que eles são estúpidos ou quê? Eles iam perceber a certa altura. Até iam perguntar-lhe sobre a mãe dele. Estou muito curiosa com a tua resposta, o que ias dizer quando te fizessem essa pergunta? -Não pensei nisso, com tantas coisas na cabeça e tendo em conta que estavam muito longe daqui... -Para mim, nada do que dizes faz sentido. -Preciso da tua ajuda, podemos dizer que a relação nã
A moça se comoveu com suas palavras, sabia que tinha razão, levando em conta que era amiga do árabe e agora muito próxima a ela, então não poderia se colocar nem de um lado, nem do outro, mas compreender ambas as partes mesmo quando Victoria sabia perfeitamente que o magnata só pensava em seus próprios interesses sem levar em conta as consequências. - Disse que seus pais, sem saber como ou por quem, se puseram a par de nossa relação e inclusive sabem que seu filho vai ser pai e para emendar a situação ou explicar-lhes que nada é sobre um contrato ou de mentira, então decidiu inventar uma relação entre nós, para ficar bem diante de sua família. - É que o Senhor e a senhora Ansarifard voltaram para a cidade? - É isso mesmo, acho que é exatamente isso que aconteceu e como não pode ficar como o típico idiota diante de seus pais, decidiu inventar toda essa história. Não concordo com nada, mas me deixou fora deste assunto, porque a minha palavra não tem voz nem voto. Ele é um idiota. -
- Ok, não vamos continuar falando sobre o assunto, talvez tenha sido algo ridículo da minha parte. Melhor me contar como foi sua manhã e eu também falarei sobre a minha. A garota suspirou, definitivamente era o melhor deixar esse assunto para trás e não dar mais voltas. Eles não chegariam a lugar nenhum continuando a mesma conversa. - Não fiz nada de interessante, fala-me do teu. A jovem deu um sorriso. - Eu estava no shopping esta manhã e há descontos em uma das lojas, então quando eu me aproximo o Vigia não me deixa passar e eu não podia acreditar, eu nem tinha visto na minha vida, mas ele alegou me conhecer e me chamou de ladrão. Sério, foi um dia muito estranho e eu passei por uma tremenda vergonha, é que o homem tinha certeza de que eu tinha sido a pessoa que roubou lá. Eu finalmente saí de lá, mas decidi me vingar e chamar seu superior e tudo acabou muito mal porque ele foi expulso do trabalho. - É que tudo isso te aconteceu de manhã? - ele abriu os olhos com a expressão eng
- Não, já me tirou o apetite, o melhor é esperar algumas horas. Caso contrário, não valerá a pena preparar algo para mim ou acabar aqui. Obrigado por vir agora eu vou lavar o rosto e escovar os dentes, eu não suporto isso —fez uma careta. Amina sabia que devia deixá-la sozinha.- Está bem, volto para a sala, mas se precisares de alguma coisa, grita por ajuda. - Não se preocupe eu vou ficar bem só foram esses sintomas loucos. Mas já estou começando a me sentir normal. —Ainda bem-expirou e saiu deixando-a a sós. Ela suspirou, sentindo o desejo de chorar voltar, odiava de todo o coração experimentar todos esses sintomas. Ele sabia que fazia parte do processo, mas o odiava com todo o seu ser. Depois de lavar o rosto e escovar os dentes, voltou para a sala, mas não encontrou a garota em lugar nenhum. Mas se você ouviu ruídos vindos da cozinha, então você adivinhou que estaria lá. Não foi averiguar porque sentia uma fadiga tremenda em todo o seu corpo, que o impedia de ter energia para
Victoria não sabia mais o que fazer para se acalmar um pouco e esquecer o tremendo fato de que faltava pouco para uma festa de noivado falsa da qual ela não queria participar e, no entanto, foi empurrada para fazê-lo. Aproveitando a ausência do magnata que lhe havia exigido ou dado a demanda de que não se encarregasse dos assuntos da casa, como limpar, pois para isso chegava uma mulher que fazia todas as tarefas lá, começou a limpar a cozinha. E depois disso ela passou o aspirador pelos tapetes do living, sentia-se exausta, mas fazendo isso de alguma forma estava se libertando de toda aquela raiva que sentia dentro dela. Em seu sistema não parou essa fúria, mas continuou com o trabalho ao dirigir-se ao quarto de Rashid e tomar a ousadia de mudar algumas. Não fazia ideia da confusão em que se ia meter, mas agora isso mesmo importava-lhe um rabanete. Poderia ser um quarto muito grande e luxuoso com tudo o que ela nunca teria imaginado, mas faltava aquele toque quente que milagrosame
Rashid recebeu Salvatore para comentar sobre os preparativos da festa de noivado. - O que se passa? Fez-lhe um gesto para que se sentasse. E assim ele fez. - Quero falar sobre os preparativos para a festa de noivado. Como tu bem sabes, os meus pais vão vir, querem conhecer a Victoria. Eu preciso que você esteja do meu lado e aja como se o que eu tenho com ela fosse real e não uma mentira. - Bem, você também não é muito flexível, se eu disser não, de qualquer maneira você vai me ordenar para estar do seu lado. Então é isso que eu vou fazer.- Podrías você poderia falar com algum meio de comunicação? - Te não te é suficiente com o que estás a fazer para decidir que também a imprensa se envolva em toda esta mentira? - Seria bom para a imagem que todos têm feita de mim. - E essa imagem não é a mera verdade. - Não me importo, preciso que você entre em contato com um programa, não sei, algo que tenha peso na televisão e possa levar a colher. - Espere, Espera é que você já não deu u
Depois de um longo dia de trabalho, ele fechou o escritório e foi para o estacionamento subterrâneo da empresa. Ele embarcou em seu carro esportivo e foi para o chão, no entanto, antes de chegar ao seu destino, ocorreu-lhe passar pela pastelaria. Ele não era um cara que gostava de doces ou sobremesas, mas fazia isso por Victoria. Ele já sabia o quanto gostava dessas coisas e uma parte dele que não conseguia entender, o levou a estacionar perto daquele local e entrar como outra pessoa normal mais no local para fazer a compra. Não entendia por que motivo as pessoas ali dentro ficavam olhando para ele de forma estranha. Nunca é que nunca tinham visto um Tipo Vestido entrar naquele lugar? Depois de lançar um olhar pouco agradável aos curiosos, cortou imediatamente a introspecção de todas aquelas pessoas sobre ele. - Em que posso ajudá-lo, senhor? - Olá, acho que vão ter bolo de chocolate, não é? - Claro, você chegou ao lugar certo, eu posso mostrar-lhe a variedade que oferecemos, entã
Dissimulou diante do retorno do magnata que, como havia dito, já tinha duas colheres na mão, além de dois pequenos pratos, estendeu-lhe uma e ficou com a outra. Depois a moça colocou o pedaço do bolo sobre o prato. E serviu-se também. Era tão raro estar na cama amigavelmente e compartilhar o bolo de chocolate. - Umm, eu gosto muito disso, esta é a glória, uma delícia, definitivamente a minha favorita. Obrigado por isso, Rashid. Qué o que te parece? - Você está certo, a verdade é que o bolo tem um bom sabor. - É delicioso-esboçou um sorriso, tinha manchado um pouco o canto direito pelo chocolate. Um detalhe que não passou despercebido e por essa razão se atreveu a alongar a mão e se livrar da mancha com o polegar, sem lhe dizer uma única palavra, mas também não era necessário que falassem, já seus olhares conectados diziam tudo. - Victoria... - O que fazes? - inquiriu lentamente ao vê-lo aproximar-se perigosamente de seu rosto com uma intenção que já era tácita, e no entanto não q