Por sua vez, Roger estava furioso. Passou uma noite ruim, quebrando tudo o que encontrou pelo caminho para descontar sua raiva. E para piorar seu humor, notou que sua manhã estava muito diferente das outras porque nem suas roupas do dia nem seu café da manhã estavam como sempre... percebendo que talvez Débora não fosse tão inútil quanto pensava, já que ela era uma boa empregada.— Tch... ah... por que tudo tem que ser tão complicado? — queixou-se, massageando a testa após terminar a ligação com Sophia.Ele realmente não estava de bom humor e ouvir sua amada gritar com ele só fazia sua cabeça doer mais.— Am... Roger — nesse momento, viu que Fabián o chamava, parecendo nervoso.— O que foi?— Bem, eu cuidei daquela pasta que você me deu.— E aí? — perguntou arqueando uma sobrancelha.— Infelizmente, é legal e não podemos impedir ou fazer desaparecer, porque o advogado que ela contratou agiu rápido e já foi apresentado.— O QUÊ? — disse levantando-se — e como diabos ela contratou um advo
— Isso é ótimo, filho, parabéns — mencionou Isabela abraçando o moreno — finalmente serei avó e...— Que nojo... — interrompeu o adolescente — eu jamais verei o filho daquela louca como meu sobrinho.— Elliot — repreendeu sua mãe — não fale assim.— Isabela, não repreenda meu filho, porque eu penso da mesma forma — disse Guillermo — não vou reconhecer essa criança como meu neto e Roger, comece a tirar suas coisas deste escritório.— Mas pai, você não...— Guillermo, o que você está fazendo?— Cumprindo a vontade do meu pai, já que este inútil não pode cuidar do seu casamento, não tem mais direito a nada, nem à presidência, nem à minha fortuna.— O quê! — se queixaram Roger e sua mãe.— Amor, você não pode deixar seu filho na rua.— Acho que é o que ele precisa para ver se agora age como um adulto.— Você vai deixá-lo na rua? — perguntou Isabela alterada.— Não, o apartamento onde ele mora é dele, então ele tem onde ficar, mas não pode mais voltar para nossa casa porque não é bem-vindo
Por sorte, Carolina sabia como animar Débora e, após acalmá-la, a levou a uma papelaria, que era como o paraíso para a castanha, que não hesitou em comprar várias canetas coloridas, marcadores, cadernos, algumas pastas e vários outros artigos de escritório com designs adoráveis. — Você realmente não muda, quase comprou a loja inteira — brincou a morena enquanto guardavam as sacolas de compras no carro."Claro que não" — respondeu ela, envergonhada e divertida.— Ah, se você fosse assim com suas roupas e acessórios, não teríamos demorado tanto para procurar suas roupas novas."Que maldade, eu até comprei algo para você" — disse, passando-lhe uma sacola de papel com alguns artigos de papelaria para ela.— Obrigada — disse ela, pegando a sacola — mas estou certa, não estou?"Hmm, talvez" — Débora riu, pois fazia muito tempo que não se divertia e comprava coisas para si mesma.— Bom, quando chegarmos em casa, você estará bem ocupada organizando suas coisas — comentou Carolina enquanto ent
“Você gosta de coisas assim?” — perguntou, deixando as compras no sofá e voltando para se sentar ao lado do loiro para continuar comendo.— Ah… bem, é algo parecido, já que eu amo colecionar as minifiguras de Lego.“Os blocos de montar?”— Aham, eu coleciono as que são minifiguras de personagens e a cada temporada lançam novas coleções desse estilo — comentou animado, pegando seu celular para mostrar algumas fotos.“Hehe, dá pra ver que é a sua paixão” — mencionou ao ver que as fotos pareciam não ter fim.— Sim, hehe, na verdade às vezes minha mãe brigava comigo porque eu gastava minha mesada nisso — confessou rindo ao lembrar — mas graças a esses bloquinhos, eu me apaixonei pela construção e fiquei feliz quando herdei a empresa para construir casas de verdade e não de bloquinhos.“Verdade, sua família trabalha na construção de edifícios.”— Sim e não, às vezes construímos edifícios ou compramos antigos e os renovamos.“Hmm… entendi.”— Embora, se falarmos de construção... quando eu er
— Tsc... — queixou-se a mulher de cabelos negros, levantando-se de repente para alongar e massagear o pescoço — querido, essa ingrata não respondeu às minhas mensagens — disse, aproximando-se de seu marido, que estava sentado em sua poltrona naquele momento.— Duvido que ela tenha visto — brincou um homem loiro.— Sabe, Federico, se você ficar do lado da muda, sua filha, hoje vai dormir no sofá.— Não estou tomando partido dela, meu amor — disse ele, segurando a mulher pela cintura para fazê-la sentar em seu colo — mas é lógico que ela não responda aos e-mails, porque lembro que alguém derramou vinho de propósito no antigo laptop da sua enteada.— Ah, é verdade, esqueci da minha pequena travessura — disse a mulher olhando nos olhos dele.— Mas bem, acho que vou ter que ir vê-la para dar uma lição nessa idiota, porque durante todo esse tempo ela não tentou nos ligar, e isso me irrita — ele disse, enquanto seu olhar azul refletia uma grande raiva. — Bem, você não pode culpá-la, ela é tã
— Espere... o que foi que disse? — perguntou assustada Casandra.— Débora não está? Para onde foi? — interrogou Federico.— Nem ideia, mas o que sei é que essa pobre garota não vai voltar para esta casa e estou feliz por isso, porque só chegavam idiotas como vocês na porta dela para gritar — disse irritada, fechando a porta do seu apartamento. Pai e filha estavam espantados, porque isso era algo que jamais pensaram que aconteceria, Débora saiu daquela casa... Para onde ela foi? Com que dinheiro? Será que ela conseguiu conquistar Roger e foi morar naquela casa luxuosa que o velho Petrovic deu? Eram muitas as perguntas que surgiam em suas cabeças, mas como se fosse um sinal divino, justamente nesses momentos Roger estava chegando ao apartamento e parecia furioso. O moreno estava imerso em seus próprios pensamentos, amaldiçoando mentalmente a estúpida da Débora, porque seu pai cumpriu sua ameaça e agora ele era apenas mais um empregado, e até "seu chefe" o repreendeu por chegar atrasad
Ignorando o drama familiar dos Anderson, Débora estava imersa em seu próprio mundo naquele momento, porque de manhã ela tinha estado conversando com Carlota sobre o plano dela para dar aulas de linguagem de sinais e código Morse para se comunicarem.Passaram toda a manhã discutindo o assunto e acertando os detalhes de como seriam as aulas e também os horários, embora essa conversa tenha terminado quando chegou às 11 horas, pois o filho da ruiva estava prestes a sair.— Então é isso, Débora — disse enquanto caminhava até a porta."Sim" — ela respondeu por escrito, já que tinham combinado dessa forma para maior comodidade.— Nesse caso, nos vemos amanhã às 5 para te mostrar o lugar onde você vai dar suas aulas, e hoje vou avisar os vizinhos — indicou abrindo a porta — bem, vou buscar meu Miguelito e depois fazer o almoço."Até logo" — disse a castanha, e ao vê-la sair, voltou para dentro de casa e fechou a porta.Débora estava feliz porque agora poderia compartilhar sua forma de comunica
"Suponho que hoje ele tinha muitas coisas para fazer no trabalho", pensou, e de repente corou ao perceber seus próprios pensamentos, "Caramba... Débora, controle-se, você não está divorciada e já está pensando em outro", repreendeu a si mesma, apressando o passo para entrar em casa e guardar as compras. Justo quando estava terminando de guardar tudo, Carolina e Cristian chegaram com o jantar.“Bem-vindos”, cumprimentou a morena, abrindo a porta e deixando-os entrar.— Oi, Débora — respondeu o casal enquanto entravam na casa e Cristian deixava as sacolas sobre a mesa.— Parece que você já se acomodou — brincou Carolina ao ver um canto da sala com o laptop e algumas cadernetas abertas.“Bem, é minha casa e estou me organizando. Além disso, gosto da vista da janela, então é meu espaço de trabalho”.— Assim que se fala — elogiou Cristian. — Amor, vai lá se lavar enquanto servimos — indicou Carolina, pegando as sacolas para começar a tirar a comida.Cristian obedeceu e, ao retornar, sua p