O dia anterior foi muito relaxante para Débora, por isso agora ela estava decidida a que aquela casa seria seu novo lar. Então, após o café da manhã, começou a fazer as contas para ver quanto precisaria economizar para comprar a casa de Jayden e também se organizar financeiramente para comprar um presente especial para o loiro, como forma de agradecimento pela ajuda dele. Os cálculos foram interrompidos ao ver a hora, então ela se apressou para se conectar à plataforma de trabalho, pois tinha uma reunião online com um cliente para discutir a declaração de impostos daquele bimestre."Bem, agora com o tempo livre posso atender tranquilamente quatro clientes por dia", pensou feliz ao terminar a consultoria, sorrindo ao lembrar que já gerenciava um total de vinte clientes por semana, sem problemas. Uma vez que finalizou a entrevista, começou a redigir seu relatório para enviá-lo ao chefe.Com esse aumento de clientes e economizando bem, ela poderia ter o suficiente para pagar o nasciment
— Não me importo. "O quê?" — Não me importa que não seja biologicamente meu, se você me permitir eu verei esse bebê como meu porque realmente gosto de você e meus sentimentos por você são sinceros, Débora. "Jayden, eu não poderia te pedir isso." — Por que não? "É que... não... não seria correto, esse bebê é do Roger e não é seu..." — Esse bebê é seu e se você me der uma chance eu buscarei ser um ótimo pai para ele ou ela. "Jayden... mas eu ainda não..." — Eu sei, você não está divorciada, mas em breve estará, então continuarei lutando para conquistar um pedacinho do seu coração. "Acho que você já não precisa mais lutar por isso" — disse desviando o olhar com um leve rubor. Jayden se surpreendeu ao ver essa reação, onde agora seu sorriso se ampliou — amo ouvir isso. "Mas ainda não sei muito bem o que sinto por você, mas já penso muito em você." — Eu sei, vamos dar pequenos passos — disse segurando suas mãos — mas eu gosto de como as coisas estão começando. Débora
Do outro lado da moeda… Roger não estava passando nada bem, porque seu pai cumpriu a ameaça e o rebaixou de cargo... ele nem sequer era chefe de departamento, e agora tinha menos dinheiro do que antes, pois sua vida se baseava em um salário base de funcionário. Isso só significava mais problemas e estresse em sua vida, porque Sophia não se importava com nada disso e queria continuar gastando dinheiro como sempre. Agora, ela tentava pedir mais, usando a gravidez como desculpa. Depois do trabalho, ele foi para casa porque não tinha vontade de ver ninguém naquele momento e passou toda a manhã ignorando as constantes chamadas de Sophia... agora ela realmente se tornara um incômodo. — Ah... me dê um tempo... — ele reclamou, jogando seu celular na cama, pois estava cansado de ver apenas mensagens que diziam: Roger, meu amor, preciso de... você pode me dar dinheiro... por que você não vem... estou me sentindo sozinha... ei, quando você vai me dar um presentinho...? entre outras mensage
Ao ouvir essas palavras, Roger teve um leve tique no olho enquanto se virava para olhar sua mãe com reprovação.— É isso mesmo, filho, você não deve descuidar da Sophia e do meu neto.— Que… mas…— Enquanto vocês conversam, eu vou arrumar minhas coisas — declarou Sophia, que rapidamente se afastou dele e entrou no apartamento com suas malas para começar a explorar a casa e analisar o lugar enquanto murmurava coisas para si mesma. — Mãe, você está louca, ou o quê? — reclamou Roger em voz baixa.— Filho, não fale assim comigo.— Como você pode trazê-la para a minha casa?— Mas não estou fazendo nada de errado, já que vocês devem viver juntos por causa do bebê e...— Mãe, esqueça isso porque eu vou trazer a Débora de volta.— O quê! — gritaram as mulheres — por quê!— Porque eu quero recuperar tudo o que é meu — declarou, cruzando os braços.— A que você se refere com isso? — perguntou Sophia, que não sabia nada sobre a questão da empresa.— Mas amor, seu pai, ele não falava... — Ele fa
Aqueles que uma vez desprezaram e desejaram a morte para Débora, agora estavam desesperadamente procurando por ela, porque descobriram que mais do que um estorvo, ela era a chave para uma vida cheia de confortos aos quais já estavam acostumados e, obviamente, não queriam perder.E mais, os que mais sofriam com essa perda eram os parentes de Débora, aqueles que quando lhes convinha diziam que eram sua família, embora nunca se preocupassem com seu bem-estar... mas agora estavam agindo como loucos, tentando mover céu e terra para encontrá-la.Lamentavelmente para eles, o problema era que não tinham ideia por onde começar a procurar ou a quem perguntar sobre o paradeiro dela, porque para eles: Débora era uma mulher que não tinha amigos.— Ainda nada? — perguntou Federico, que já estava nervoso porque não tinha dinheiro para pagar sua parte nesse suposto grande negócio em que estava investindo no momento.— Não, pai — disse Ernesto fazendo uma careta — meu amigo não consegue fazer uma boa i
— Na verdade, fui um idiota porque nunca te dei nenhuma daquelas joias que você me ajudou a desenhar — ele fez uma careta e agora realmente podia lamentar por ter perdido a Débora... porque ele mesmo sabia a razão do divórcio, mas seu orgulho se recusava a aceitar que ela o abandonou — tch... talvez eu devesse mudar um pouco, quando você voltar para o meu lado e, quem sabe, talvez te engravidar para que você não fique mais sozinha em casa. — Com quem você está falando?Nesse momento, Roger levantou o olhar e se deparou com seu irmão mais novo olhando fixamente para ele, então ele franziu a testa — O que você quer?— Vim te ver porque pai me pediu para te perguntar se você já encontrou minha cunhada.— Obviamente não, senão você estaria aqui na empresa.— Hm... sabe, ainda não entendo por que você me odeia.— Porque você nasceu para me roubar tudo o que me pertence, assim como mamãe me disse.— Pois que pena, porque em algum momento eu te admirava, irmão, mas agora só sinto pena de voc
— Papai, eu também vou sair por um tempo — mencionou Elliot tentando disfarçar sua emoção.— Tudo bem, filho, afinal já está quase na hora do almoço — disse Guillermo ao ver que seu filho parecia feliz — quer almoçar juntos?— Desculpe, papai, mas já tenho planos.— Tudo bem, filho, vá com cuidado e lembre-se de voltar a tempo, porque como chefe você deve dar o exemplo.— Sim — declarou feliz o adolescente castanho, que, ao virar as costas para seu pai, começou a correr para chegar ao local indicado na mensagem. O local da reunião era um restaurante, então o adolescente, ao chegar, pediu uma mesa para dois em um lugar um pouco afastado para mais privacidade. Depois de conseguir a mesa, ele enviou uma mensagem para aquela pessoa para informar que já havia pedido uma mesa. Enquanto esperava, o adolescente estava um pouco ansioso e feliz, pois finalmente sua cunhada entrou em contato com ele, já que gostava da companhia dela e a via como a irmã que nunca teve. Enquanto esperava, ele p
— Ei, onde você está agora?"Isso é um segredo"— Buuu! Que chato"Mas se você quiser, posso te passar meu número de telefone"— Bom, assim sim. “Ainda não posso te dizer onde estou porque desejo que seja anônimo até o julgamento”— Sim, entendo, irmã. Por agora, me contentarei com o seu número — disse apontando o número — ei, e você sabe o que é?“Só tenho dois meses e meio”— Ah... entendo, mas você me dirá assim que souber, né?“Claro, você será um dos primeiros a saber”Elliot ficou feliz ao ouvi-la, porque sua irmã não o esqueceu.Depois de terminar de comer, eles decidiram caminhar um pouco pelas ruas para passar o tempo e continuar conversando.Quando chegou a hora de o adolescente voltar para o escritório, eles tiveram que se despedir.— Bom, mais tarde te mando uma mensagem — mencionou ele, olhando-a nos olhos.“Claro, estarei esperando sua mensagem”— Nos vemos, irmã — disse feliz, aproximando-se para dar-lhe um beijo na bochecha, e depois correu em direção à empresa. Débor