Por sorte, Carolina sabia como animar Débora e, após acalmá-la, a levou a uma papelaria, que era como o paraíso para a castanha, que não hesitou em comprar várias canetas coloridas, marcadores, cadernos, algumas pastas e vários outros artigos de escritório com designs adoráveis. — Você realmente não muda, quase comprou a loja inteira — brincou a morena enquanto guardavam as sacolas de compras no carro."Claro que não" — respondeu ela, envergonhada e divertida.— Ah, se você fosse assim com suas roupas e acessórios, não teríamos demorado tanto para procurar suas roupas novas."Que maldade, eu até comprei algo para você" — disse, passando-lhe uma sacola de papel com alguns artigos de papelaria para ela.— Obrigada — disse ela, pegando a sacola — mas estou certa, não estou?"Hmm, talvez" — Débora riu, pois fazia muito tempo que não se divertia e comprava coisas para si mesma.— Bom, quando chegarmos em casa, você estará bem ocupada organizando suas coisas — comentou Carolina enquanto ent
“Você gosta de coisas assim?” — perguntou, deixando as compras no sofá e voltando para se sentar ao lado do loiro para continuar comendo.— Ah… bem, é algo parecido, já que eu amo colecionar as minifiguras de Lego.“Os blocos de montar?”— Aham, eu coleciono as que são minifiguras de personagens e a cada temporada lançam novas coleções desse estilo — comentou animado, pegando seu celular para mostrar algumas fotos.“Hehe, dá pra ver que é a sua paixão” — mencionou ao ver que as fotos pareciam não ter fim.— Sim, hehe, na verdade às vezes minha mãe brigava comigo porque eu gastava minha mesada nisso — confessou rindo ao lembrar — mas graças a esses bloquinhos, eu me apaixonei pela construção e fiquei feliz quando herdei a empresa para construir casas de verdade e não de bloquinhos.“Verdade, sua família trabalha na construção de edifícios.”— Sim e não, às vezes construímos edifícios ou compramos antigos e os renovamos.“Hmm… entendi.”— Embora, se falarmos de construção... quando eu er
— Tsc... — queixou-se a mulher de cabelos negros, levantando-se de repente para alongar e massagear o pescoço — querido, essa ingrata não respondeu às minhas mensagens — disse, aproximando-se de seu marido, que estava sentado em sua poltrona naquele momento.— Duvido que ela tenha visto — brincou um homem loiro.— Sabe, Federico, se você ficar do lado da muda, sua filha, hoje vai dormir no sofá.— Não estou tomando partido dela, meu amor — disse ele, segurando a mulher pela cintura para fazê-la sentar em seu colo — mas é lógico que ela não responda aos e-mails, porque lembro que alguém derramou vinho de propósito no antigo laptop da sua enteada.— Ah, é verdade, esqueci da minha pequena travessura — disse a mulher olhando nos olhos dele.— Mas bem, acho que vou ter que ir vê-la para dar uma lição nessa idiota, porque durante todo esse tempo ela não tentou nos ligar, e isso me irrita — ele disse, enquanto seu olhar azul refletia uma grande raiva. — Bem, você não pode culpá-la, ela é tã
— Espere... o que foi que disse? — perguntou assustada Casandra.— Débora não está? Para onde foi? — interrogou Federico.— Nem ideia, mas o que sei é que essa pobre garota não vai voltar para esta casa e estou feliz por isso, porque só chegavam idiotas como vocês na porta dela para gritar — disse irritada, fechando a porta do seu apartamento. Pai e filha estavam espantados, porque isso era algo que jamais pensaram que aconteceria, Débora saiu daquela casa... Para onde ela foi? Com que dinheiro? Será que ela conseguiu conquistar Roger e foi morar naquela casa luxuosa que o velho Petrovic deu? Eram muitas as perguntas que surgiam em suas cabeças, mas como se fosse um sinal divino, justamente nesses momentos Roger estava chegando ao apartamento e parecia furioso. O moreno estava imerso em seus próprios pensamentos, amaldiçoando mentalmente a estúpida da Débora, porque seu pai cumpriu sua ameaça e agora ele era apenas mais um empregado, e até "seu chefe" o repreendeu por chegar atrasad
Ignorando o drama familiar dos Anderson, Débora estava imersa em seu próprio mundo naquele momento, porque de manhã ela tinha estado conversando com Carlota sobre o plano dela para dar aulas de linguagem de sinais e código Morse para se comunicarem.Passaram toda a manhã discutindo o assunto e acertando os detalhes de como seriam as aulas e também os horários, embora essa conversa tenha terminado quando chegou às 11 horas, pois o filho da ruiva estava prestes a sair.— Então é isso, Débora — disse enquanto caminhava até a porta."Sim" — ela respondeu por escrito, já que tinham combinado dessa forma para maior comodidade.— Nesse caso, nos vemos amanhã às 5 para te mostrar o lugar onde você vai dar suas aulas, e hoje vou avisar os vizinhos — indicou abrindo a porta — bem, vou buscar meu Miguelito e depois fazer o almoço."Até logo" — disse a castanha, e ao vê-la sair, voltou para dentro de casa e fechou a porta.Débora estava feliz porque agora poderia compartilhar sua forma de comunica
"Suponho que hoje ele tinha muitas coisas para fazer no trabalho", pensou, e de repente corou ao perceber seus próprios pensamentos, "Caramba... Débora, controle-se, você não está divorciada e já está pensando em outro", repreendeu a si mesma, apressando o passo para entrar em casa e guardar as compras. Justo quando estava terminando de guardar tudo, Carolina e Cristian chegaram com o jantar.“Bem-vindos”, cumprimentou a morena, abrindo a porta e deixando-os entrar.— Oi, Débora — respondeu o casal enquanto entravam na casa e Cristian deixava as sacolas sobre a mesa.— Parece que você já se acomodou — brincou Carolina ao ver um canto da sala com o laptop e algumas cadernetas abertas.“Bem, é minha casa e estou me organizando. Além disso, gosto da vista da janela, então é meu espaço de trabalho”.— Assim que se fala — elogiou Cristian. — Amor, vai lá se lavar enquanto servimos — indicou Carolina, pegando as sacolas para começar a tirar a comida.Cristian obedeceu e, ao retornar, sua p
O dia anterior foi muito relaxante para Débora, por isso agora ela estava decidida a que aquela casa seria seu novo lar. Então, após o café da manhã, começou a fazer as contas para ver quanto precisaria economizar para comprar a casa de Jayden e também se organizar financeiramente para comprar um presente especial para o loiro, como forma de agradecimento pela ajuda dele. Os cálculos foram interrompidos ao ver a hora, então ela se apressou para se conectar à plataforma de trabalho, pois tinha uma reunião online com um cliente para discutir a declaração de impostos daquele bimestre."Bem, agora com o tempo livre posso atender tranquilamente quatro clientes por dia", pensou feliz ao terminar a consultoria, sorrindo ao lembrar que já gerenciava um total de vinte clientes por semana, sem problemas. Uma vez que finalizou a entrevista, começou a redigir seu relatório para enviá-lo ao chefe.Com esse aumento de clientes e economizando bem, ela poderia ter o suficiente para pagar o nasciment
— Não me importo. "O quê?" — Não me importa que não seja biologicamente meu, se você me permitir eu verei esse bebê como meu porque realmente gosto de você e meus sentimentos por você são sinceros, Débora. "Jayden, eu não poderia te pedir isso." — Por que não? "É que... não... não seria correto, esse bebê é do Roger e não é seu..." — Esse bebê é seu e se você me der uma chance eu buscarei ser um ótimo pai para ele ou ela. "Jayden... mas eu ainda não..." — Eu sei, você não está divorciada, mas em breve estará, então continuarei lutando para conquistar um pedacinho do seu coração. "Acho que você já não precisa mais lutar por isso" — disse desviando o olhar com um leve rubor. Jayden se surpreendeu ao ver essa reação, onde agora seu sorriso se ampliou — amo ouvir isso. "Mas ainda não sei muito bem o que sinto por você, mas já penso muito em você." — Eu sei, vamos dar pequenos passos — disse segurando suas mãos — mas eu gosto de como as coisas estão começando. Débora