— Uau... é um lugar lindo — disse Carolina. Débora também estava admirada ao apreciar o lugar para onde Jayden os levou. — Eu tinha ouvido que esse tipo de casa particular é de outro mundo... e realmente é — comentou Cristian ao ver as casas ao redor, que eram espaçosas. No lugar, sentia-se um ambiente familiar e desde a entrada até as ruas, via-se vários guardas de segurança cuidando do local.— É o que meu pai chama de: lares privados para ricos não tão ricos — brincou Jayden — foi meu primeiro projeto quando assumi a presidência; foi pensado para aquelas pessoas exigentes que são ricas, mas não se sentem confortáveis em uma grande mansão com empregados, embora queiram segurança — explicou — para as quais este lugar é ideal, porque é uma casa que parece comum, mas tem um espaço privado, você tem vizinhos por perto, alguns comércios e uma segurança rigorosa 24 horas por dia.— Sabe, eu tinha ouvido falar desse conceito, embora na TV o chamem de casas para os ricos pobres — disse C
— Preparar-se? Para o quê? — perguntou ele, confuso. "É um segredo." — Ah... que misteriosa, haha... ah... Débora, e você acha que, ah... bem, você sabe... quando estiver oficialmente divorciada, ah... talvez você e eu... "Jayden, eu te vejo como um bom amigo", disse ela, fazendo uma careta triste. — Eu sei, mas... você poderia me dar uma chance? "É que, bem, eu..."— Hey, calma, eu sei que é cedo, mas estou te dizendo porque quero que me considere no futuro, porque você me parece uma mulher perfeita, linda por dentro e por fora — disse ele, aproximando-se para acariciar delicadamente o rosto dela com o dorso de sua mão direita. "Jayden", — Débora corou ao ouvir aquelas palavras, pois era a primeira vez que alguém lhe dizia que ela era bonita. — Entendo que seja precipitado, mas meus sentimentos são reais, e por querer me aproximar de você, aprendi a linguagem de sinais e o código Morse, porque eu queria me comunicar contigo de forma natural, e não que você tivesse que car
Débora sentiu um leve calafrio, mas procurou afastar esses pensamentos de sua mente, porque ninguém mais chegaria gritando com ela.Então ela se aproximou do espelho que havia na sala, onde sorriu para o seu reflexo.Não tenha medo Débora, este foi o primeiro passo para buscar sua própria felicidade — disse a si mesma.Depois de muito tempo, finalmente pôde dormir cedo pela primeira vez e não colocou o despertador porque não havia mais ninguém para atender.Na manhã seguinte, ela acordou cedo, assustando-se um pouco ao se ver em um quarto desconhecido, mas logo se acalmou ao lembrar que não era um sonho... realmente deixou para trás aquele apartamento e Roger.“Bom, hoje é o meu primeiro dia em uma nova vida", pensou sorrindo enquanto saía da cama para tomar banho.Ao sair, notou a pouca roupa que possuía, que honestamente já estava muito velha e desgastada, por isso pensou que se estava por mudar sua vida, começaria com sua própria aparência e guarda-roupa.Com esse plano em mente, te
“Não é isso.”— Hein?“Você já fez muito por mim, então eu que quero te convidar para jantar.”— Uh, sendo assim, aceito com prazer — disse ele em um tom de voz coqueto.“Que tal às 8?”— Estarei pontual, vizinha — disse piscando o olho.Justo nesse momento Carolina chegou, então Jayden se despediu das duas antes de entrar no carro e ir para o trabalho.— Sabe, ele é um rapaz bonito — opinou a morena analisando o corpo do loiro.“Caro….” — queixou-se ela dando um leve tapa no ombro da amiga — “você é casada.”— E daí? Olhar não mata nem empobrece, além disso tem dois pontos no seu drama.“Dois?”— Eu amo meu Cris e dá para ver que ele gosta muito de você.“Eu sei… mas eu não posso corresponder aos sentimentos dele como ele deseja.”— Ei, calma, até eu sei que você vai esperar um tempo, mas enfim, o candidato número um tem minha aprovação — disse ela levantando as sobrancelhas, divertida.“Caro… hm… mas não é isso…”— Então o que é?“No posso aceitar, porque não sei se essa gentileza de
Por sua vez, Roger estava furioso. Passou uma noite ruim, quebrando tudo o que encontrou pelo caminho para descontar sua raiva. E para piorar seu humor, notou que sua manhã estava muito diferente das outras porque nem suas roupas do dia nem seu café da manhã estavam como sempre... percebendo que talvez Débora não fosse tão inútil quanto pensava, já que ela era uma boa empregada.— Tch... ah... por que tudo tem que ser tão complicado? — queixou-se, massageando a testa após terminar a ligação com Sophia.Ele realmente não estava de bom humor e ouvir sua amada gritar com ele só fazia sua cabeça doer mais.— Am... Roger — nesse momento, viu que Fabián o chamava, parecendo nervoso.— O que foi?— Bem, eu cuidei daquela pasta que você me deu.— E aí? — perguntou arqueando uma sobrancelha.— Infelizmente, é legal e não podemos impedir ou fazer desaparecer, porque o advogado que ela contratou agiu rápido e já foi apresentado.— O QUÊ? — disse levantando-se — e como diabos ela contratou um advo
— Isso é ótimo, filho, parabéns — mencionou Isabela abraçando o moreno — finalmente serei avó e...— Que nojo... — interrompeu o adolescente — eu jamais verei o filho daquela louca como meu sobrinho.— Elliot — repreendeu sua mãe — não fale assim.— Isabela, não repreenda meu filho, porque eu penso da mesma forma — disse Guillermo — não vou reconhecer essa criança como meu neto e Roger, comece a tirar suas coisas deste escritório.— Mas pai, você não...— Guillermo, o que você está fazendo?— Cumprindo a vontade do meu pai, já que este inútil não pode cuidar do seu casamento, não tem mais direito a nada, nem à presidência, nem à minha fortuna.— O quê! — se queixaram Roger e sua mãe.— Amor, você não pode deixar seu filho na rua.— Acho que é o que ele precisa para ver se agora age como um adulto.— Você vai deixá-lo na rua? — perguntou Isabela alterada.— Não, o apartamento onde ele mora é dele, então ele tem onde ficar, mas não pode mais voltar para nossa casa porque não é bem-vindo
Por sorte, Carolina sabia como animar Débora e, após acalmá-la, a levou a uma papelaria, que era como o paraíso para a castanha, que não hesitou em comprar várias canetas coloridas, marcadores, cadernos, algumas pastas e vários outros artigos de escritório com designs adoráveis. — Você realmente não muda, quase comprou a loja inteira — brincou a morena enquanto guardavam as sacolas de compras no carro."Claro que não" — respondeu ela, envergonhada e divertida.— Ah, se você fosse assim com suas roupas e acessórios, não teríamos demorado tanto para procurar suas roupas novas."Que maldade, eu até comprei algo para você" — disse, passando-lhe uma sacola de papel com alguns artigos de papelaria para ela.— Obrigada — disse ela, pegando a sacola — mas estou certa, não estou?"Hmm, talvez" — Débora riu, pois fazia muito tempo que não se divertia e comprava coisas para si mesma.— Bom, quando chegarmos em casa, você estará bem ocupada organizando suas coisas — comentou Carolina enquanto ent
“Você gosta de coisas assim?” — perguntou, deixando as compras no sofá e voltando para se sentar ao lado do loiro para continuar comendo.— Ah… bem, é algo parecido, já que eu amo colecionar as minifiguras de Lego.“Os blocos de montar?”— Aham, eu coleciono as que são minifiguras de personagens e a cada temporada lançam novas coleções desse estilo — comentou animado, pegando seu celular para mostrar algumas fotos.“Hehe, dá pra ver que é a sua paixão” — mencionou ao ver que as fotos pareciam não ter fim.— Sim, hehe, na verdade às vezes minha mãe brigava comigo porque eu gastava minha mesada nisso — confessou rindo ao lembrar — mas graças a esses bloquinhos, eu me apaixonei pela construção e fiquei feliz quando herdei a empresa para construir casas de verdade e não de bloquinhos.“Verdade, sua família trabalha na construção de edifícios.”— Sim e não, às vezes construímos edifícios ou compramos antigos e os renovamos.“Hmm… entendi.”— Embora, se falarmos de construção... quando eu er