capítulo 3

Tailane e Alessandro apareceram, e ao perceberem que Tyler não estava ali, Alessandro se aproximou do jovem que avia ajudado Tyler a se levantar.

— Ei, Tatú Bola, cadê o meu irmão? — Alessandro perguntou, com voz séria.

— sei lá, ele estava aqui no chão. Acho que alguém bateu nele. Então, eu o ajudei a se levantar, porque ele estava chorando, mas então ele me empurrou e correu para dentro da floresta. — disse o jovem, identificado como tatú bola.

— Isso é culpa sua. Se acontecer alguma coisa com o Tyler, Alessandro, eu saio. Você entendeu o que eu quis dizer, né? — gritou Tailane, irritada, após dar um tapa forte no rosto de Alessandro.

— Tá legal, deixa pra me bater depois. Temos que encontrar o Tyler. — disse Alessandro, antes de sair andando em direção à floresta, com cara de bunda. Logo em seguida, Tailane o seguiu.

No entanto, assim que Alessandro e Tailane se afastaram, Hino chegou na festa, onde todos estavam dançando. O som da música estava alto e todos estavam se divertindo ao ritmo da música.

— Tai, cadê você? Tai! — Hino gritava, chamando sua amiga. Hino, então, esbarrou em uma garota que estava rindo e dançando ao mesmo tempo.

— Oi, desculpa interromper sua diversão, mas eu estou procurando uma amiga minha. O nome dela é Tailane. Você a viu por aí? — Hino perguntou à garota, com uma voz alta o suficiente para superar o som.

— Eu conheço a Tai, mas não a vi faz um bom tempo. Na última vez que a vi, ela disse que não iria mais esconder o que sentia. Eu não entendi muito bem, mas esquece ela! Vamos aproveitar a festa, garota! — disse a jovem, pulando e rindo.

Hino, sem paciência, saiu da festa rapidamente. Ela pegou o celular da bolsa para tentar ligar para Tailane, mas o sinal estava fraco e a ligação não completava. Impaciente, ela olhou ao redor, pensando onde sua amiga poderia estar naquele momento.

Enquanto isso, dentro da floresta, a criatura escuro e veloz estava correndo atrás do Marcos. No entanto, perto do mesmo local, Tyler também estava correndo, pensando em tudo de ruim que havia acontecido com ele. Até que ele tropeçou em um galho de árvore e caiu, rolando no chão e batendo as costas numa árvore.

Tyler gemia de dor nas costas, porém, ao ouvir alguma criatura rosnando, ele se levantou rapidamente do chão e olhou para todos os lados, assustado, ainda ouvindo os rosnados que pareciam vir de todos os canto, pronto para atacar.

Enquanto isso, no meio da floresta, Alessandro e Tailane corriam rapidamente procurando por Tyler.

— Tyler, Tyler, cadê você? Me desculpa pelo soco, eu só estava com raiva, tá legal? Vamos conversar, só aparece, é sério! — Alessandro gritava, nervoso e preocupado.

— Se você gritar desse jeito, eu não vou conseguir ouvir os batimentos do coração dele. Só consegui até agora escutar seus gritos e o seu coração acelerado, e não é isso que eu quero ouvir agora. — disse Tailane, ainda irritada com Alessandro.

— Olha, eu já pedi desculpas, tá legal? Não me faz me sentir mais culpado do que já estou. — Alessandro respondeu, desanimado e frustrado.

No entanto, a cena muda para Tyler, que ainda não parava de ouvir os rosnados. Sem querer saber o que era, correu rapidamente para qualquer direção, porém o alfa avançou sobre ele, e Tyler colocou o braço na frente do rosto.

O alfa então mordeu seu braço, e Tyler gritou. Porém, quando o alfa percebeu que ele não era a criatura que o perseguia, jogou Tyler para o outro lado, fazendo-o cair no meio do mato. No entanto, nesse exato momento, rapidamente, a criatura enorme, com garras afiadas e presas, com uma bocada só partiu o Marcos ao meio. O alfa apenas teve tempo de rugir uma última vez antes de ser partido.

Chamando a atenção de sua alcateia, Tyler, ao ver aquilo, colocou as mãos na boca, desesperado, sem mexer um músculo.

Enquanto isso, Hino estava no meio da pista tentando encontrar sinal para ligar para sua amiga. Quando ela avista um grupo de homens vindo em sua direção, saindo da escuridão da noite.

— Olá, quem são vocês? Por favor, eu estou sem sinal, eu preciso ligar para uma amiga e não estou conseguindo. Vocês poderiam me ajudar?! — disse Hino em voz alta para o grupo de homens ouvir. Porém, eles não disseram nada, apenas continuaram se aproximando dela, enquanto ela dava alguns passos leves para trás, assustada.

— Merda! — disse Hino em voz baixa para si mesma antes de correr. Nesse exato momento, um dos homens levantou a arma em direção a ela, atingindo-a com tranquilizante para desmaiar até um elefante adulto.

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