Enquanto caminhava de maneira confiante para ir se sentar na mesa de Jonathan — mesmo sabendo que não era bem-vindo —, Elliot foi impedido de cumprir seu objetivo, graças ao chato casal de acionistas que sempre o alugavam nos eventos para fazerem as perguntas mais inconvenientes que conseguiam pensar. Ele estava angustiado, e ainda sentia tudo piorar quando via a mão de Jonathan passar sobre o braço de Harry com um toque mais longo do que o necessário. O estagiário estava envolvido em uma conversa com o músico, abusando completamente dos toques que proferia ao mais velho para provocar Elliot. Esse, que parado em uma mesa logo em frente, observava a interação dos dois com os olhos fervendo em ciúmes e inveja. Deveria ser ele no lugar de Harry, e era injusto.Jonathan estava agindo de maneira completamente egoísta, sem ao menos refletir sobre o fato de estar brincando com os sentimentos do músico, que definitivamente ainda não havia conseguido se recuperar da grande queda que sentia pel
“Eu pediria desculpas se você não estivesse se esfregando no Harry a noite inteira,” o loiro rebateu, se distraindo rapidamente.Jonathan fitou o rosto de Elliot com atenção, assistindo seus olhos se revirarem ao ouvir a voz de Talles se sobressair próximo da mesa onde estavam.“Eu estava me divertindo com o meu amigo, assim como você. Ou já ficou entediado?” Jonathan alfinetou.Elliot chegou sua cadeira ainda mais perto da mesa, se debruçando levemente contra a superfície. A postura imponente do CEO fazia Jonathan sentir seu corpo estremecer apenas ao vê-lo se aproximar. Ele sentiu sua boca seca, umedecendo seus lábios rapidamente antes de alcançar o champanhe com sua mão direita. Elliot o observava com a mesma atenção, sem fazer questão de esconder a devoção com que seus olhos tocavam a estrutura do mais novo, completamente absorto em sua beleza, e vez ou outra, perdido no brilho que suas joias refletiam.O colar prateado e os brincos chamavam ainda mais atenção para o belo rosto de
Os valores exorbitantes oferecidos como lance inicial para levar a viagem para o Brasil não assustaram as pessoas sentadas à mesa com as plaquinhas que diziam se estavam disponíveis ou não para tentar conseguir o prêmio mais cobiçado.Em qualquer lugar que passasse, era possível notar os vestidos e ternos que custavam mais do que um ano de salário dos funcionários ali presentes.Todos com o objetivo de se sentirem destacados de alguma forma ou chamarem atenção, ignorando completamente o sentido da festa beneficente.Mesmo que por uma boa causa, ninguém realmente se importava em fazer uma doação grande para que isso ajudasse às crianças que iriam ser beneficiadas. Ao contrário disso, elas queriam mostrar poder, além de disputarem uns com os outros sobre quem teria o ego maior, tão grande que poderia ocupar todo o salão.Os olhares afobados e enérgicos com a adrenalina que a disputa trazia, fazia parecer fácil oferecer uma quantia exorbitante de dinheiro.Jonathan, junto de Eric e Hugo,
A cada minuto que se passava desde o momento em que Elliot entrou naquela sala com Aila, Jonathan ficava ainda mais nervoso ao imaginar o motivo da possível quebra de contrato que aconteceria com um dos maiores clientes que eles tinham. E quando refletia sobre um motivo que fosse grave o suficiente para que alguém pensasse em desistir de manter uma relação profissional com a Empire, a primeira coisa que vinha em sua mente era o fato de ele e o CEO manterem uma relação além do “profissional”.Ele não era tolo, e sabia muito bem que ambos falhavam completamente em tentar esconder o sentimento intenso que sentiam ao olharem nos olhos um do outro. Ou nos momentos onde suas mãos se esbarravam sem querer quando se movimentavam, ao mesmo tempo, ao conversarem ainda mais próximos do que precisavam.Jonathan não tinha certeza de que alguém mais sabia além do seu grupo de amigos, porém, não era nada completamente além das especulações, já que Elliot nunca era visto com alguma mulher em público,
O rosto sério de Elliot permaneceu imóvel a medida que as palavras de Aila saíam desenfreadamente de sua boca. Ela parecia mais nervosa do que ele, que a esse ponto, já era confiante o suficiente para conseguir lidar com um simples rumor — ainda que verdadeiro — sobre sua sexualidade ou algo que envolvesse a empresa que ele tanto se esforçava para gerenciar.Mesmo se tratando de algo grave em comparação ao tipo de problema que costumava lidar, ele parecia mais tranquilo do que deveria. Talvez, porque já tinha tudo preparado para quando devesse lidar com algo do tipo.“Pode entrar em contato com ele e passá-lo para a minha linha?” o loiro perguntou com um sorriso ladino em seu rosto, ligando o seu computador para que se fosse preciso, entrasse em contato por chamada de vídeo com o investidor. Já que ele era inconveniente o suficiente para perturbá-lo em uma festa, deveria retribuir a sua falta de gentileza ao importuná-lo tarde da madrugada.Aila o acatou, saindo da sala rapidamente,
O loiro sentiu a garganta ressecar ao ouvir tal pergunta, desconversando rapidamente.“A senhora sabia que seu filho é um excelente funcionário? O melhor que já contratamos em anos.” Elliot dizia com um sorriso no olhar, orgulhoso por Jonathan.“Verdade? Eu não saberia, ele não retorna minhas ligações.” Alfinetou.“Não retorno mesmo, você só liga para criticar.” Respondeu o mais novo, levando um cutucão de sua mãe.“Sou sua mãe! Quero o melhor para você. Sabemos bem que você é rebelde, quero te ajudar a ficar na linha.” Respondeu à mulher.“Deixa ele. O Sr. Park disse que está indo bem, é uma ótima notícia. Fique feliz por ele.” Respondeu seu pai.“Obrigado.” Jonathan respondeu.“Tudo bem, não quero brigar hoje. Só queria saber quando você vai se casar também, e me dar netos. É pedir demais? Você é tão bonito, teria filhos lindos.” Disse a Sr.ª Jones.Jonathan bufou, se levantando do sofá, em direção à cozinha.Elliot o seguiu, ouvindo o pai de Jonathan brigando com a mulher, discreta
Levemente embriagados, apertavam os botões do elevador, com dificuldade para achar o andar em que ficava o quarto que iriam dividir. O segurança de Elliot os ajudava a levar as malas, se divertindo discretamente com as brincadeiras que faziam, sem ao menos se importarem com a presença dele.“Senhor Park.” Disse o homem, chamando a atenção de Elliot, que havia passado da sua porta. “Esse é o quarto.”“Ah, certo. Obrigado, Steve. Não sei o que eu faria sem você.” Elliot sorriu, salientando suas bochechas levemente avermelhadas por causa do vinho que havia bebido.Jonathan acenou para Steve, envergonhado. Por um momento, havia esquecido que não eram apenas eles dois passeando pelo corredor do hotel, batendo nas portas alheias como crianças travessas.O mais novo ficou surpreso com a qualidade do quarto que Elliot havia reservado. Mal podia chamar de quarto, pelo tamanho do local, com cômodos suficientes para abrigar uma família inteira.“Parece um apartamento. Acho que é maior que o apar
Elliot levou dois dedos até sua entrada delicadamente. Era habilidoso, estava acostumado com isso. Mas com Jonathan, sentia a necessidade de ser mais cuidadoso, queria ser um cavalheiro.Conforme os dedos de Elliot deslizaram através da sua extremidade, o mais novo sentiu seu corpo enfraquecer com o prazer aumentando.“Quero te sentir dentro de mim, por favor.” Jonathan implorava, precisava disso tanto quanto ele.“O quanto você quer?” Elliot perguntou, provocando Jonathan ao movimentar os dedos, que deslizavam cada vez mais fundo.“Quero que você me foda até eu não aguentar mais.” O moreno respondeu, o olhando enquanto lutava para permanecer suspenso pelos braços, embora suas pernas já estivessem enfraquecidas.Elliot alcançou um preservativo em sua bolsa, o colocando rapidamente.Mesmo com um pouco de lubrificante, agindo cuidadosamente, sentiu seu pênis entrar com dificuldade.Jonathan era extremamente apertado.Com um ritmo devagar, tentava ser cuidadoso para não o machucar, mesmo