O loiro sentiu a garganta ressecar ao ouvir tal pergunta, desconversando rapidamente.“A senhora sabia que seu filho é um excelente funcionário? O melhor que já contratamos em anos.” Elliot dizia com um sorriso no olhar, orgulhoso por Jonathan.“Verdade? Eu não saberia, ele não retorna minhas ligações.” Alfinetou.“Não retorno mesmo, você só liga para criticar.” Respondeu o mais novo, levando um cutucão de sua mãe.“Sou sua mãe! Quero o melhor para você. Sabemos bem que você é rebelde, quero te ajudar a ficar na linha.” Respondeu à mulher.“Deixa ele. O Sr. Park disse que está indo bem, é uma ótima notícia. Fique feliz por ele.” Respondeu seu pai.“Obrigado.” Jonathan respondeu.“Tudo bem, não quero brigar hoje. Só queria saber quando você vai se casar também, e me dar netos. É pedir demais? Você é tão bonito, teria filhos lindos.” Disse a Sr.ª Jones.Jonathan bufou, se levantando do sofá, em direção à cozinha.Elliot o seguiu, ouvindo o pai de Jonathan brigando com a mulher, discreta
Levemente embriagados, apertavam os botões do elevador, com dificuldade para achar o andar em que ficava o quarto que iriam dividir. O segurança de Elliot os ajudava a levar as malas, se divertindo discretamente com as brincadeiras que faziam, sem ao menos se importarem com a presença dele.“Senhor Park.” Disse o homem, chamando a atenção de Elliot, que havia passado da sua porta. “Esse é o quarto.”“Ah, certo. Obrigado, Steve. Não sei o que eu faria sem você.” Elliot sorriu, salientando suas bochechas levemente avermelhadas por causa do vinho que havia bebido.Jonathan acenou para Steve, envergonhado. Por um momento, havia esquecido que não eram apenas eles dois passeando pelo corredor do hotel, batendo nas portas alheias como crianças travessas.O mais novo ficou surpreso com a qualidade do quarto que Elliot havia reservado. Mal podia chamar de quarto, pelo tamanho do local, com cômodos suficientes para abrigar uma família inteira.“Parece um apartamento. Acho que é maior que o apar
Elliot levou dois dedos até sua entrada delicadamente. Era habilidoso, estava acostumado com isso. Mas com Jonathan, sentia a necessidade de ser mais cuidadoso, queria ser um cavalheiro.Conforme os dedos de Elliot deslizaram através da sua extremidade, o mais novo sentiu seu corpo enfraquecer com o prazer aumentando.“Quero te sentir dentro de mim, por favor.” Jonathan implorava, precisava disso tanto quanto ele.“O quanto você quer?” Elliot perguntou, provocando Jonathan ao movimentar os dedos, que deslizavam cada vez mais fundo.“Quero que você me foda até eu não aguentar mais.” O moreno respondeu, o olhando enquanto lutava para permanecer suspenso pelos braços, embora suas pernas já estivessem enfraquecidas.Elliot alcançou um preservativo em sua bolsa, o colocando rapidamente.Mesmo com um pouco de lubrificante, agindo cuidadosamente, sentiu seu pênis entrar com dificuldade.Jonathan era extremamente apertado.Com um ritmo devagar, tentava ser cuidadoso para não o machucar, mesmo
“Me escute bem, por favor.” Pediu educadamente. “Eu não sei exatamente como, ou exatamente quando, mas você ganhou meu coração. Me ganhou por completo, de uma maneira avassaladora. Eu te sinto em cada pedaço do meu corpo, em cada átomo do meu ser. Sua essência se misturou na minha, quase nos tornando um só. Essa é minha maneira um tanto lúdica, em uma tentativa romântica de dizer que eu te amo, Jonathan Jones.”O mais novo pôde sentir cada palavra dita por Elliot, como se fosse matéria.Elliot Park o amava.Não era uma suposição ou coisas criadas por sua imaginação fértil. Ele estava dizendo, com todas as palavras, de forma assustadoramente eloquente.Notando a longa pausa que havia entre suas palavras, e o turbilhão de pensamentos existentes, Jonathan começou a buscar em sua mente palavras bonitas, como as de Elliot, para de deixar claro que era recíproco.No entanto, Jonathan não era tão bom com as palavras quanto ele.“Não precisa dizer o mesmo, só quero dizer como me sinto.” Ellio
Entrando no apartamento, Jonathan estranhou a bagunça espalhada pelos cômodos.Eric era extremamente organizado, não deixaria taças de vinho e petiscos largados no chão.Jonathan se aproximou, alcançando do chão alguns objetos, até que encontrou peças de roupas caídas atrás de uma almofada.Não conseguiu conter o pequeno grito que escapou, quando se deu conta de que havia encontrado rastros de algum momento especial entre Hugo e Eric.Discretamente, seguiu para o quarto. Sequer os avisou que havia chegado, deixando sua recepção para um momento mais apropriado.No celular, lembrou de responder Harry. Com toda a confusão anterior, havia esquecido de finalizar a conversa.Harry Tompson: Obrigado, Jonathan! Estou atrapalhando sua viagem com fotos do jardim, me desculpe.Quando quiser, está convidado para vê-lo pessoalmente.Jonathan Jones: Não atrapalha, fique tranquilo… Acabei de chegar, inclusive. Estou exausto.Irei visitá-lo, claro!Harry Tompson: Viajar é cansativo, mas é bom passar
Automaticamente se levantou indo em direção ao mais novo, o recebendo com um abraço apertado como se depositasse naquele abraço todo o peso que carregava.“O que houve?” Jonathan indagou ao notar um comportamento diferente.“Estou me sentindo mal pelo que fiz na volta da viagem.” Respondeu, ajeitando os fios do cabelo de Jonathan, que caíam sobre a testa levemente suada.“Não precisa se preocupar, está tudo bem agora.” Jonathan repousou o rosto na mão de Elliot, que sentiu sua bochecha ainda quente pelo sol.“Eu não estou acostumado com isso. Namoros, no geral.” Disse, envergonhado. “Vou tentar ser o namorado que você merece.”“Você já é, Elliot.” O mais novo se aproximou de Elliot, permitindo sua boca encontrar os lábios macios do mais velho, ainda com sabor do cappuccino que havia tomado.Lembrou-se rapidamente da encomenda, recuperando a caixa em suas mãos, a trazendo na direção de Elliot.“Você tem algo a ver com isso?” Jonathan perguntou, exibindo seus dentes salientes em um sorr
Mesmo morando na Europa, Eleanor acabou por conhecer Harin em uma das muitas viagens que fazia com a sua família. Se conheceram ainda adolescentes e mantiveram contato até a vida adulta.Ambas eram muito grudadas, mas diferente de Eleanor, que sempre se aproximava de alguém tendo como foco algum interesse, Harin era doce e inocente, dando abertura demais para qualquer pessoa que lhe demonstrasse um pouco de afeto, ainda que não fosse verdadeiro.Devido à aproximação das duas, Eleanor acompanhou toda a história de Jack e Harin. Viu quando se apaixonaram, deram seu primeiro beijo e o casamento, que foi tão grande que saiu em todos os jornais locais.Quando engravidou de Elliot, Harin confessou a Eleanor a felicidade e o medo de gerar uma nova vida dentro de si, e a responsabilidade a partir desse momento.Mesmo com uma certa instabilidade emocional, Harin era uma ótima mãe.Sempre muito carinhosa e cuidadosa com Elliot.O loiro contou para Jonathan, que se lembra perfeitamente do dia qu
Jonathan estava vermelho, envergonhado. Seu rosto parecia pegar fogo. Definitivamente, não tinha condições de ser discreto, depois de 7 shots de tequila.“Jonathan?” Perguntou o homem.O mais novo olhou, envergonhado, reconhecendo a voz grave que chamava seu nome.“Achei que era você quando o vi de longe e precisei ter certeza. O que faz aqui?” Jonathan perguntou, ligeiramente irritado.“Gosto desse lugar. Mas, não se preocupe, é sem álcool.” Harry estendeu a mão, entregando seu drink para Jonathan provar.O mais novo o olhou, desconfiado, ao mesmo tempo que alcançou um canudo para provar a bebida.Sentiu o gosto doce de pêssego, sem nenhum resquício de álcool, vendo que dizia a verdade.“Desculpa desconfiar de você, é que achei esquisito você estar em um bar.” Jonathan devolveu o copo, notando que Harry bebeu do mesmo canudo que usou.“Sem problema, eu entendo a desconfiança. Eu me divirto aqui, não queria deixar de frequentar os lugares que gosto por isso.” Harry balançava o corpo l