Ali, aguardando Elliot dizer suas palavras, Jonathan custou a acreditar que ele estava realmente presente. Era estranho vê-lo fora do trabalho, mas de um jeito agradável bom. Queria que fosse assim mais vezes e esperava ansioso que ele pensasse da mesma forma. Ver que ele se importou em procurá-lo pessoalmente foi uma grata surpresa, já que Jonathan sempre imaginava que significava menos para as pessoas do que dava extrema importância. Teria que se acostumar, afinal, Elliot não tinha o costume de tratar nada com simplicidade ou indiferença. Era uma pessoa intensa, que gostava de demonstrar através de ações e palavras o quanto cada um importava em sua vida. O mais difícil era encontrar alguém por quem ele se importasse de tal maneira.“Não tem problema algum,” ele sorriu. “Eu só queria conversar. Eu sei que as coisas foram corridas hoje e não tivemos mais tempo juntos.”“Que bom que quer conversar, eu senti necessidade disso o dia inteiro. Mas não quis te interromper, você parecia muit
Jonathan passeou com suas mãos por todo o corpo de Elliot, ansioso para conhecer cada detalhe em sua extremidade perfeitamente esculpida. Suas costas estavam completamente arranhadas, e seu pescoço exibia as marcas que registravam por onde a boca do mais velho havia passeado, chupando sua pele com toda a vontade que tinha. Por um momento, se esqueceram de que estavam na sala, já quase completamente despidos, até se darem conta de que Eric e Hugo poderiam voltar a qualquer momento.Uma vez que começavam a se tocar, era difícil controlar toda ansiedade que surgia para que explorassem mais e mais um do outro. Foram interrompidos ao ouvir o barulho da porta, e por sorte, já estavam completamente vestidos. Ao olharem em direção à porta, viram Eric e Hugo, completamente tímidos enquanto aguardavam olhando através da brecha.“Desculpa interromper vocês,” Eric falou, envergonhado. “É, estava muito frio lá fora,” Hugo completou, aquecendo suas mãos uma na outra. Ambos sorriam ao ver os braços
Pode-se dizer que o apartamento de Hugo acordou especialmente animado na sexta-feira. Tomaram um café da manhã longo e demorado, sem precisar se preocupar com o horário para pegar o transporte público. Jonathan pôde tomar banho sem que Eric o apressasse o tempo todo, se arrumando com calma e tranquilidade. O dia havia começado ótimo, e a expectativa era que a noite fosse igualmente boa.Hugo e Eric estavam eufóricos por não precisarem trabalhar na sexta-feira, o que definitivamente os fez gostar ainda mais de Elliot do que antes. Animados, decidiram acompanhar Jonathan em sua missão de encontrar algo que gostasse. No entanto, sabiam que essa tarefa poderia ser cansativa. Portanto, planejaram aproveitar ao máximo o dia e decidiram almoçar antes de experimentar todas as roupas de todas as lojas possíveis.Durante o almoço, Jonathan ficou entretido mexendo no celular. Seus dias se resumiam a olhar o feed das redes sociais e trocar mensagens quentes com Elliot. Era perceptível como ele fi
O telefone vibrava em sua mão, e ele encarava o aparelho, sentindo-se nervoso sem sequer identificar os possíveis motivos. Em sua mente, surgiu a imagem de Elliot possivelmente decepcionado por vê-lo encontrar Harry pelas costas. Mesmo sabendo que não estava fazendo nada de errado, ele não queria magoá-lo. No entanto, ele precisava agir de acordo com suas próprias convicções. Nunca agira pensando em outra pessoa, e não começaria a ser submisso agora apenas por gostar de Elliot.Para Jonathan, era crucial manter sua individualidade e seus valores, independentemente do que alguém pudesse pensar sobre suas ações, e mesmo que estivesse em um relacionamento. Ele tinha sua própria personalidade, ideias e valores, que não seriam ignorados apenas para agradar outra pessoa. Sabia que não seria uma situação simples de contornar, mas sentia que valia a pena tentar. Ele pensou nisso como se fosse um problema em sua própria família, com um irmão ou primo que precisasse de ajuda, e imaginou que gos
É difícil entender por que coisas-ruins acontecem com pessoas boas. Talvez não exista um motivo; seja apenas o destino cuidando para que tudo aconteça da maneira que deve acontecer. Alguns acreditam em carma, outros em castigo divino. Jonathan pensava que a vida era imprevisível e que, por melhor que você seja em suas ações e com as pessoas ao seu redor, nunca pode se dar por convencido ao imaginar que nada de ruim vai atingi-lo.Seus pensamentos podem parecer macabros e pessimistas, mas era o que ele via diariamente: pessoas sofrendo após serem boas durante a vida, adoecendo e morrendo de maneira trágica, às vezes sem nem poder aproveitar tudo o que a vida pode oferecer de melhor.Ao mesmo tempo, ele acreditava firmemente que tudo o que se faz, se colhe depois, sejam ações boas ou ruins. Uma hora a conta chega. Para todos. Conversando com Harry, ele conseguiu ver de maneira clara que toda a história possui dois lados, assim como as duas faces expostas de um baralho.Era frustrante, d
Após a conversa com Harry, Jonathan correu, ansioso para chegar no apartamento quanto antes. Porém, parece que com quanto mais pressa você está, tudo se torna mais lento. Quando ele chegou na esquina, viu seu ônibus passar, e mesmo prometendo a si que não gastaria excessivamente esse mês, sua solução possível para o momento foi pedir um uber para o levar até o apartamento. E assim o fez, porém, ele foi vítima de um trânsito infernal, que o deixou preso por mais tempo do que poderia imaginar. Eles só sairiam a noite, mas ele queria estar em casa por tempo o suficiente para que pudesse se arrumar da melhor forma. Queria hidratar todo o seu corpo, tirar qualquer resquício de pelo existente, e deixar seu cabelo macio como seda. Ansioso, tentou se distrair com alguns jogos baixados em seu celular. Porém, não conseguiu se concentrar em nada do que fizesse. Por fim, ouviu seu celular tocar. Acreditando ser Elliot, ele atendeu desesperadamente, sem ao menor checar quem estava entrando em co
Eles permaneceram em silêncio por um bom tempo, sem dizer uma única palavra. Estavam completamente hipnotizados um pelo outro, a sensação aterradora que sentiram ao virem um ao outro foi paralisante, dificultando dizer uma única palavra que pudessem expressar o que sentiam.Elliot se aproximou, ainda em silêncio, observando Jonathan mais de perto. Seus dedos passearam desde sua mão, seguindo lentamente por seu braço, até chegar em seu pescoço. O toque sutil já foi o suficiente para deixá-lo arrepiado. Por fim, o mais velho alcançou sua nuca, a pressionando levemente em sua direção.Tinha vontade de esvaziar completamente aquele local, fazendo com que eles ficassem completamente a sós. Jonathan sorriu, focando seus olhos brilhantes passearem através de seus lábios brilhantes pelo gloss que os iluminava, chamando toda atenção em sua direção.“Sei que estou muito formal para a ocasião, mas não tive tempo de pegar outra roupa, desculpe." Elliot disse, mantendo os olhos completamente focad
Pouco a pouco, Elliot e Eric se soltavam na pista de dança. Mesmo seus movimentos não sendo os mais coordenados, era adorável o esforço que faziam para dar o seu melhor. Por outro lado, Jonathan e Hugo não compartilhavam da mesma falta de habilidade dos amigos, já que conseguiam combinar seus movimentos com absolutamente qualquer música que tocasse, impressionando a todos. “Existe algo em que você não seja bom?” Elliot perguntou conforme se aproximou. “Você ainda não conhece todas as minhas habilidades.” Jonathan se virou para Elliot, levando a boca em direção ao seu pescoço. A mordida que ele depositou na pele, levemente úmida pelo suor, foi o suficiente para deixar Elliot duro. “Estou ansioso para conhecer o resto.” Elliot aproveitou a pouca iluminação do local e levou discretamente a mão de Jonathan até a sua ereção. “Quero resolver isso agora mesmo.” Talvez fosse a bebida, mas nada conseguia tirar a vontade que Jonathan tinha de engolir Elliot por inteiro, nem que fosse naque