Horas mais tarde, em meu quarto, ponho em uma bolsa de mão, apenas duas trocas de roupa. Não pretendia demorar e não iríamos. Iria apenas comparecer ao jantar de noivado e no outro dia pela manhã, já estaria em um voo de volta para o Alasca. Batidas na porta, me faz parar de dobrar a camiseta que pretendia por na mala, para abrir a porta. - Oi, Sra. Bailey. Os olhos da senhora vai direto para a mala sobre minha cama.- Vai viajar?- Estarei aqui amanhã. Só irei... – Solto o ar dos pulmões – A um jantar de noivado.- Ah. Então é melhor deixar para conversarmos na Vila.- Está bem – Coloco a camiseta dentro da mala, juntamente com minha necessaire, ouvindo buzinas em seguida – Deve ser o Sebastian. Tenho que ir. Fecho a mala, passando pela senhora com passos rápidos. O perfume de Sebastian me recepciona assim que abro a porta do quarto, sentando no banco do carona. Me esboçando um rápido sorriso, ele dá partida rumo ao aeroport
Do lado de fora da casa dos Davis, vasculho minha bolsa atrás do frasco laranja.- Do que sua mãe estava falando lá dentro, Grace? – Sebastian pergunta sério, atraindo meu olhar – Ou melhor, Olívia. Não tinha mais por quê guardar aquilo mais de mim. Estava fugindo há um mês de ouvir a verdade de mim mesma.– Matei meu irmão e minha sobrinha em um acidente de trânsito. O maxilar de Sebastian se tenciona e sua expressão se torna séria.– Tinha acabando ser entrar no programa, apesar de não querer me formar em Medicina – Forço um sorriso – Só queria um dia de folga. Um dia para ser eu – murmuro baixo com os olhos fixos no vazio – Minha sobrinha estava com febre e meu irmão não queria fazer a esposa grávida ir até o hospital. Ele a levou de táxi. Ela foi examinada e liberada horas mais tarde com diagnóstico de garganta inflamada – Mexo as mãos sobre o colo nervosa – Minha mãe me ligou, disse que era para ir buscar eles. Ela não sabia que estava bebendo desde cedo e preferi não
O apartamento onde Jacob morava, ficava situado a quarenta minutos do hospital. Era pequeno, consistindo em dois quartos, cozinha americana e uma sala com vista para a rua movimentada. Observo com atenção os objetos estrategicamente espalhados pela sala. Os livros em ordem alfabética na estante vernizada de seis prateleiras, lápis e canetas separados por cor.- Tenta não tirar nada do lugar – diz Jacob, tirando os sapatos antes de entrar. Faço o mesmo, notando a cozinha excessivamente limpa.- Seu quarto vai ser este – diz andando até uma porta entre a sala e cozinha. O quarto cheirava a um cheiro cítrico, era composto por uma cama de casal em frente a porta, muito bem organizada, um closet do tamanho do quarto anterior e uma escrivaninha em frente a janela. O chão de madeira estava bem listrado, permitindo até que visse meu reflexo.- Aqui dentro pode mexer – Avisa.- Entendi.- Vou estudar – diz dando meia volta. Entro no quarto, deixando m
- Dr. Reed, comparecer na emergência. Dr. Reed, comparecer na imediatamente – A voz feminina nos alto falantes distribuídos pelo corredor, faz com que Sebastian me deixe na cama e saia apressado do quarto. Minutos mais tarde, após sua saída, ainda me sentia em choque enquanto suas palavras ecoavam em minha cabeça. Sebastian queria ser casar comigo. Se e não estivesse num quarto de hospital, daria um gritinho de felicidade, porém, tinha que me conter. A medida que pensava mais a respeito, fui notando que não me sentia pronta. Mesmo tendo certeza de que o amava e que Josh havia se tornado passado, quando coloquei meus pés naquela cidade. Sebastian estava me dando uma segunda chance. A vida estava me dando uma nova oportunidade e não podia mais hesitar. Uma enfermeira entra no quarto, algum tempo depois com meu almoço, uma refeição completamente leve e saudável, aplicando a medicação no soro depois. Pelo menos naquele momento os enjoos não imp
Segurando um bolo, muito cheiroso por sinal observo quando Adison estende a mão e toca a campainha com detalhes dourados. A porta com altura de mais de dois metros, me fazia me sentir um duende. A fachada da casa era quadrada, dividida entre quatro andares repletos de janelas. A porta abre e uma mulher de cabelos castanhos curtos aparece, vestida em um vestido comprido fino.- Oi, Elis – diz Adison com um sorriso amistoso, entrando no vestíbulo. Ela estava incrivelmente bonita, vestida em um vestido rosa sem decote, realçando suas curvas. Sua animação foi praticamente contagiante ao me abraçar um tempo atrás, ao nos encontrar em frente ao prédio onde Jacob morava.- Adison – Ambas se abraçam – Como você está? – A mão de Elis vai até a barriga de Adison.- Melhor impossível.- Não sabe como ficamos felizes com a surpresa que fizeram – comenta – Precisei ler a carta duas vezes para ter certeza. Olho para Adison camuflando minha surpresa. Sebast
- Ela me odeia – digo pela segunda vez, encolhida no sofá da sala de Jacob.- Ela não odeia você – diz Jacob, provando um vestido meu.- Ela odeia – digo convicta – Praticamente tive que sair correndo de lá – Observo Jacob fechar o zíper do vestido.- Devia fazer bolinhos para ela.- Ela é diabética.- Bolinhos sem açúcar, com ingredientes naturais – Reviro os olhos. Não me parecia ser uma boa ideia tentar uma segunda investida. Sebastian tinha razão ao descrever a mãe. Ela conseguia ser pior do que a minha mãe, além do mais, dificultava qualquer aproximação entre nós. Ela definitivamente me odiava.- Fiquei uma gata – diz Jacob, passando ás mãos sobre o tecido em tom verde-musgo.- Tenho que contornar a situação.- Todo mundo gosta de flores.- Ellen não parece gostar de flores. Jacob tira o vestido, ficando de cueca box na minha frente. A campainha toca, fazendo eu, a única pessoa vestida com um roupão, ir abrir a porta. Arregalo os olhos ao me depar
- Grace – Jacob cantarola perto do meu ouvido – Acorda. Suspiro de olhos fechados, me negando a acordar. Estava cansada e só queria dormir.- Vamos, Grace. Vai querer ver o que tem lá na sala – Abro meus olhos, encarando o homem na minha frente com um sorriso nada contido no rosto – Levanta, mulher.- É o Sebastian? – Sento na cama, coçando os olhos. Tentando me livrar do sono.- Levanta e descobre – Ele sai do quarto praticamente saltitando. Jogo as pernas para fora da cama, forçando meu corpo a se colocar para fora do cômodo. Desejando voltar quando me descubro quem estava me esperando.- Surpresa! – diz Zoe alegre no meio da sala de Jacob, juntamente com a Sra. Davis. Forço um sorriso, quando a mesma me abraça apertado.- Sebastian achou que ficaria feliz que estivéssemos aqui – Zoe continua, mantendo o sorriso no rosto.- Ele foi muito gentil em mandar um jatinho nos buscar – diz Sra. Davis, sentada no sofá perto da janela.- Josh pediu que me desculpasse por ele
- Que tal tomarmos uma xícara de café na sala de estar? – Elis propõe algum tempo depois, ao terminar seu jantar.- Seria ótimo – diz Sra. Davis.- Ainda não terminei o jantar – digo com minha refeição pá metade – Podem ir sem mim.- Também não terminei. Fiquei tão envolvida na conversa que esqueci a comida – diz Adison.- Faço companhia á elas – Sebastian completa.- Sendo assim – Elis se levanta, juntamente com Sra. Davis e Zoe – Estamos esperando vocês na sala de estar. As observo sair do cômodo, conversando entre si. Olho para Adison notando sua súbita ausência. Tendo minhas pernas separadas em baixo da mesa e meu quadril puxado para a beirada da cadeira. Sinto uma língua macia deslizar com precisão por toda minha vagina, estimulando com perfeição meu clitóris.- O jantar está bom? – Sebastian pergunta de repente.- Parabenize Joane por min – digo tentando não gemer.- Tem espaço para a sobremesa? – pergunta com a voz sexy. Se ele estava se referindo