Segurando um bolo, muito cheiroso por sinal observo quando Adison estende a mão e toca a campainha com detalhes dourados. A porta com altura de mais de dois metros, me fazia me sentir um duende. A fachada da casa era quadrada, dividida entre quatro andares repletos de janelas. A porta abre e uma mulher de cabelos castanhos curtos aparece, vestida em um vestido comprido fino.- Oi, Elis – diz Adison com um sorriso amistoso, entrando no vestíbulo. Ela estava incrivelmente bonita, vestida em um vestido rosa sem decote, realçando suas curvas. Sua animação foi praticamente contagiante ao me abraçar um tempo atrás, ao nos encontrar em frente ao prédio onde Jacob morava.- Adison – Ambas se abraçam – Como você está? – A mão de Elis vai até a barriga de Adison.- Melhor impossível.- Não sabe como ficamos felizes com a surpresa que fizeram – comenta – Precisei ler a carta duas vezes para ter certeza. Olho para Adison camuflando minha surpresa. Sebast
- Ela me odeia – digo pela segunda vez, encolhida no sofá da sala de Jacob.- Ela não odeia você – diz Jacob, provando um vestido meu.- Ela odeia – digo convicta – Praticamente tive que sair correndo de lá – Observo Jacob fechar o zíper do vestido.- Devia fazer bolinhos para ela.- Ela é diabética.- Bolinhos sem açúcar, com ingredientes naturais – Reviro os olhos. Não me parecia ser uma boa ideia tentar uma segunda investida. Sebastian tinha razão ao descrever a mãe. Ela conseguia ser pior do que a minha mãe, além do mais, dificultava qualquer aproximação entre nós. Ela definitivamente me odiava.- Fiquei uma gata – diz Jacob, passando ás mãos sobre o tecido em tom verde-musgo.- Tenho que contornar a situação.- Todo mundo gosta de flores.- Ellen não parece gostar de flores. Jacob tira o vestido, ficando de cueca box na minha frente. A campainha toca, fazendo eu, a única pessoa vestida com um roupão, ir abrir a porta. Arregalo os olhos ao me depar
- Grace – Jacob cantarola perto do meu ouvido – Acorda. Suspiro de olhos fechados, me negando a acordar. Estava cansada e só queria dormir.- Vamos, Grace. Vai querer ver o que tem lá na sala – Abro meus olhos, encarando o homem na minha frente com um sorriso nada contido no rosto – Levanta, mulher.- É o Sebastian? – Sento na cama, coçando os olhos. Tentando me livrar do sono.- Levanta e descobre – Ele sai do quarto praticamente saltitando. Jogo as pernas para fora da cama, forçando meu corpo a se colocar para fora do cômodo. Desejando voltar quando me descubro quem estava me esperando.- Surpresa! – diz Zoe alegre no meio da sala de Jacob, juntamente com a Sra. Davis. Forço um sorriso, quando a mesma me abraça apertado.- Sebastian achou que ficaria feliz que estivéssemos aqui – Zoe continua, mantendo o sorriso no rosto.- Ele foi muito gentil em mandar um jatinho nos buscar – diz Sra. Davis, sentada no sofá perto da janela.- Josh pediu que me desculpasse por ele
- Que tal tomarmos uma xícara de café na sala de estar? – Elis propõe algum tempo depois, ao terminar seu jantar.- Seria ótimo – diz Sra. Davis.- Ainda não terminei o jantar – digo com minha refeição pá metade – Podem ir sem mim.- Também não terminei. Fiquei tão envolvida na conversa que esqueci a comida – diz Adison.- Faço companhia á elas – Sebastian completa.- Sendo assim – Elis se levanta, juntamente com Sra. Davis e Zoe – Estamos esperando vocês na sala de estar. As observo sair do cômodo, conversando entre si. Olho para Adison notando sua súbita ausência. Tendo minhas pernas separadas em baixo da mesa e meu quadril puxado para a beirada da cadeira. Sinto uma língua macia deslizar com precisão por toda minha vagina, estimulando com perfeição meu clitóris.- O jantar está bom? – Sebastian pergunta de repente.- Parabenize Joane por min – digo tentando não gemer.- Tem espaço para a sobremesa? – pergunta com a voz sexy. Se ele estava se referindo
- Se acham que acabou – diz Adison entrando no cômodo, tirando o vestido apressadamente – Estão enganado. Ela se ajoelha na frente de Sebastian, abocanhando seu pênis adormecido com firmeza. Chupando e lambendo com vontade. Sebastian a observa respirando pelos lábios entre abertos, se deixando levar pelo estímulo. Acariciando seu rosto como uma das mãos. Em poucos minutos seu pênis dava sinal de estar acordando, crescendo dentro da boca de Adison que, o babava. Ela mantém os olhos em mim, analisando minha expressão daquela cena. Sebastian estava prestes a foder ela bem na minha frente. Imaginar isso começava a me deixar excitada novamente. Não me importava em dividi-lo, já havia me acostumado com a ideia.- Venha até aqui – diz Adison me estendendo a mão, a seguro, ajoelhando ao seu lado, me colocando a ajudá-la a chupar Sebastian.- Boas meninas – Ele comenta, afagando nossas cabeças – Isto. Chupe o marido de vocês – Ele nos incentiva.
Um telefone toca insistemente. Não queria acordar, queria ignorar o telefone e se aprofundar no meu sono. Eu não precisava mais acordar cedo. Não era mais cirurgiã mesmo. Cirurgiã, penso novamente. Se eu não era cirurgiã, o quê era agora.? Um braço se estende sobre mim, pegando algo no móvel ao lado, talvez o telefone, já que uma voz soou em seguida.- Alô? – diz Sebastian rouco, me despertando de vez – Hum.... Ela está aqui – Onde eu estava?, forço meus olhos a se abrirem, encarando Adison do outro lado da cama.- Por quê tanto barulho? – Adison murmura de outros fechados.- É pra você – diz Sebastian me entregando o telefone, antes de levantar.- Alô? – Afago meu cabelo ainda sonolenta.- Aonde você está? – Jacob pergunta entre dentes.- Jacob – digo suspirando – Estou na casa de Sebastian.- Em pleno dia do seu casamento? Encaro o vazio arregalando os olhos. Me lembrando do compromisso que tinha inadiável.- O casamento vai ser daqui há dua
Tento entender uma vez as palavras de Jacob.- Onde ele está, Jacob? – pergunto novamente, tentando manter minha voz firme.- Ele foi socorrido e levado para o hospital. Para mim já era o suficiente.- Me leve para o hospital, por favor – digo ao motorista, que de imediato liga o motor do carro.- Grace, deveria ir para casa... – diz Jacob gentilmente.- Preciso saber se ele está bem – murmuro Jacob se afasta do carro, permitindo que o motorista manobrasse, voltando para a estrada.- Ela tem razão, Grace – diz Zoe num tom baixo – Não deveria ir para o hospital vestida de noiva.- Sebastian está bem – digo séria, meramente irritada. Nada havia acontecido com Sebastian. Tinha certeza de que ele estava bem, que só havia tudo ferimentos leves pelo corpo – Ele deve estar me esperando. Depois do hospital a gente vai voltar para a igreja e vamos nos casar. Ele estava bem. Era o Sebastian. Não podia acontecer nada com ele no dia de seu casamento. Ele h
A hora do almoço passou que nem vi. Caminhando de um lado para o outro, ouvindo o gargalhar do vestido, começava a imaginar aonde estaríamos. Sebastian havia comentado algo sobre a lua de mel ser em Anchorage. Ainda não gostava de parar horas presa em um barco, esperando um peixe bobo morder a isca. Continuava não sendo atraente para mim. Mas ali, no corredor gélido do hospital, envolvida por vários barulhos internos, enfrentaria horas em mar aberto e suportaria o cheiro de peixe. Apenas para vê-lo sorrir e preparar o peixe com entusiasmo. Tiro o véu preso em meu cabelo impaciente, soltando o ar dos pulmões.- Grace – Olho para trás no mesmo instante, encontrando Elis – Pode vir comigo?- Aconteceu alguma coisa? – digo me aproximando.- Consegui entrar em contato com sua mãe – explica enquanto caminhamos – Ela é uma das nossas cirurgiãs do Seattle Reed, porém tirou uma licença há algum tempo – Elis me olha – Demorei algum tempo para associar o no