—Bom dia Sr Albuquerque. -falo com a voz simpática e as pernas bambas.
–Bom dia Sra Martini. -ele fala sério sem me olhar, está distraído terminando de assinar alguns papéis, encaro ele por alguns segundos em silêncio até que ele me olha e volta a falar.–Sente por favor Sra Martini, fique a vontade. -ele indica a cadeira em minha frente e eu faço o que ele me orienta.–Então Sra Martini, quero saber o que está achando de trabalhar na empresa, está gostando de trabalhar conosco? -ele pergunta tranquilo me encarando com aqueles olhos pretos penetrantes.—Sim Sr Albuquerque, estou gostando muito de trabalhar aqui. -digo sorrindo e vejo um breve sorriso contido se formar em seus lábios.Uau! Ele fica ainda mais lindo com o semblante mais leve.–Que bom Sra Martini, então quero te dar os parabéns. -ele se levanta e com os olhos fixos nos meus caminha em minha direção, acompanho cada passo que ele dá em minha direção.–A vaga é sua! Espero que aceite e faça parte da nossa equipe. -ele fala calmo me estendendo a mão, olhei sem reação para ele um tanto boba, ele arqueia as sobrancelhas e balança a mão delicadamente em minha direção apenas para me lembrar que ele continua com a mesma estendida.Não sei o que se passou na minha cabeça nesse momento, me levantei eufórica após entender que eu estava realmente empregada e pulei nos braços dele como se o conhecesse pessoalmente.Estava com tanto medo de ser mandada embora, que quando vi que isso não aconteceria não pensei no que estava fazendo, apenas abracei ele apertado e quando aquele perfume invadiu minhas narinas fechei os olhos e suspirei, fiquei ali por alguns instantes sentindo a fragrância viciante daquele homem.Ele ficou imóvel, não teve reação imediata, ficou ali parado com as mãos soltas sem entender o que estava acontecendo, abri os olhos e vi a besteira que tinha acabado de fazer.Soltei ele e o empurrei, fiz uma careta de preocupação e quase sai correndo, levei as mãos no rosto em desespero e olhei sem graça com as bochechas vermelhas como pimenta.—Me desculpe Sr Albuquerque, estava com tanto medo de ser mandada embora que acabei empolgando com a notícia. Estou demitida? -pergunto com os olhos arregalados, ele me olha confuso com a mão ainda estendida, fica em silêncio por alguns segundos fazendo meu coração bater a 200 por minuto. (Você não entendeu errado, nesse momento sinto meu coração pulsar frenético dentro do meu peito)–Não Sra Martini, tudo bem, não se preocupe, a vaga é sua, só peço que comece a controlar suas emoções e que isso não se repita por favor. -ele fala firme ainda com a mão estendida.—Com certeza, pode ficar tranquilo porque isso não irá se repetir. Desculpe por favor. -aperto rapidamente sua mão estendida e balanço a mesma até que ele a puxa a mesma de volta.–Eu preciso sair, por favor desmarque minha agenda da tarde e reagende para amanhã com espaço de uma hora de uma para outra. -ele fala firme e eu balanço a cabeça em positivo.—Sim Sr Albuquerque, irei fazer agora, ainda precisa de mim aqui? -pergunto querendo sair correndo daquela sala para me esconder dentro do primeiro vaso que encontrar.Por sorte no corredor tem dois enormes, acredito que me esconderia fácil dentro de algum deles.–No momento não. E por favor, Sr Albuquerque é apenas para os clientes, você pode me chamar de Sr Tomás, prefiro assim. -ele fala firme.—Tudo bem eu também prefiro, e me chame de Samantha, odeio que me chame pelo meu sobrenome e de senhorita. -falo rindo.OPS! Agora viajei legal na maionese, achei que estava falando com algum amigo, Samantha, você só vacila!Meu subconsciente grita.Aperto os olhos e tento controlar minha respiração, ele me olha com um semblante sério mais vejo um pequeno sorriso em seus olhos, ele não fala nada e eu preciso sair correndo dessa sala antes que eu perca meu emprego.—Com licença Sr Albu… Tomás, irei reagendar sua agenda, tenha uma boa tarde. -falo firme.–Toda. -ele fala calmo e volta para sua cadeira.Saio apressada como uma louca e não senti quando minhas pernas se enrolaram uma na outra, meu corpo foi para frente me jogando com a cara na porta.Apoiei na porta buscando meu equilíbrio e ergui a minha postura.–Está tudo bem Sra Samantha? -ele pergunta tranquilo, eu respiro fundo e me viro para olhar para ele.—Sim! É só a emoção de ter um emprego, mas vou voltar ao meu estado natural assim que sair dessa sala, não se preocupe. -digo simpática e pela primeira vez em três meses vejo ele verdadeiramente sorrindo.–Tudo bem Samantha. Pode ir, só tome cuidado para não se machucar, tome uma água para ajudar. -ele fala simpático e sorri, retribui o sorriso e nos olhamos por alguns instantes.—Irei fazer isso. -deixei aquela sala praticamente correndo.Fechei a porta e me encostei nela do lado fora tentando me recuperar das mer*das que acabei de fazer, respiro fundo mais uma vez e retorno pra minha mesa.–Não acredito, ele te demitiu? -Laura pergunta chateada, eu corro até a mesa dela.—Não, a vaga é minha. -falo sério ela me olha confusa.–Então por que essa cara de velório amiga. Por acaso você queria ser demitida. -ela sorri.—Claro que não, mas acabei de conseguir passar pela experiência e faltou pouco para eu perder o meu emprego.–Porque? -pergunta curiosa.—Pulei nos braços dele feito uma louca quando ele disse que a vaga era minha. -falo olhando para a porta da sala de Tomás, vigiando para ele não ouvir minha fofoca.Laura começa a rir descontrolada.—Porque está rindo, você ouviu o que eu disse, Laura eu poderia ter perdido meu emprego, ele poderia ter me mandado embora na mesma hora se ele quisesse. -falo firme.–Eu tô aqui tentando imaginar a cena, Samantha você é doida mesmo, como você pula nos braços do seu chefe garota. -ela fala rindo, eu retorno para minha mesa e sento na minha cadeira.—Você está rindo porque não foi com você, estou em choque até agora. -falo sério.Ainda estou nervosa e trêmula, acabei derrubando minha agenda e caneta no chão.–Claro que não né, e eu lá sou louca de me jogar nos braços do meu chefe. Só você mesmo. -ela sorri e logo se vira pra frente fingindo estar escrevendo algo.—Olha o respeito, eu não sou louca. Mas vou te dizer, que homem cheiroso. -digo enquanto vou ao lado da minha mesa, ela limpa a garganta e eu abaixo deixando minha bunda pra cima enquanto pego minha caneta e agenda que tinha deixado cair no chão.—Aquele perfume é delicioso, qual será o perfume que ele usa, e aqueles brac... -ela limpa de novo a garganta, eu me levanto e viro rapidamente para voltar para minha cadeira, porém o destino insiste em me passar vergonha, dou de cara com o peitoral do meu chefe que estava parado atrás de mim.Hoje com certeza minha demissão vem, se não vim hoje não vem mais, fechei os olhos e respirei fundo, levantei o rosto devagar e olhei pra cima buscando seus olhos que estão me encarando firmes, engoli seco e apertei os lábios.—Me desculpe mais uma vez. -falo fazendo careta.–Tudo bem Samantha, o que estava fazendo?—Pegando minha agenda e caneta. -mostro meu caderno a ele.–Está tudo bem com você? -ele pergunta sério e eu afirmo com a cabeça.Ele respira fundo, balança a cabeça em negativa e se retira.Encaro a Laura que está chorando de rir atrás da mesa, me aproximo da mesa dela assim que vejo as portas do elevador se fecharem.—Porque não me avisou que ele estava atrás de mim? -falo firme.–Eu tentei te avisar, você que não entendeu a mensagem. -ela fala rindo.—Laura você não me ajuda assim.–Você não é normal Sam. -ela acha graça.—Você me paga. -falo ameaçadora.–O que eu fiz, foi você que ficou aí com essa bun*da grande virada pra lua. Sam você tinha que ver a cara dele. -ela fala rindo.–Ele ficou tipo. Chocado! -ela ri, me sento na minha cadeira, faço uma careta pra ela e começo a reagendar a agenda dele antes que ele volte atrás e me demita.Me chamo Tomás Albuquerque, tenho 29 anos e sou advogado.Não gosto de ser convencido, mas sou um dos melhores profissionais da minha área se não o melhor, sim mesmo sendo tão jovem estou entre os dez primeiros.Venho de uma família de advogados, minha mãe e meu pai também exercem advocacia e eu me apaixonei ainda na adolescência pela profissão.Fiz cinco anos de faculdade com matérias bem puxadas e comecei a exercer a profissão com exatos 23 anos.Comecei no escritório de advocacia dos meus pais e com 25 anos já estava abrindo o meu próprio escritório.Meus pais sempre me incentivaram e isso me ajudou muito a ser quem sou hoje.Moro no bairro Ibirapuera, em São Paulo.No escritório atendemos todas as áreas do Direito, apostamos na sua capacidade de realizar decisões estratégicas, com questões legais sofisticadas, complexas e desafiadoras.Tenho um relacionamento sério e bem construído com a advogada Victoria Galli, ela também trabalha no meu escritório e nesse momento está voltando d
Chego no aeroporto, estaciono meu carro e sigo para o lugar combinado com Victoria.Vejo ela de longe andando de um lado para o outro impaciente com o celular na orelha, escuto meu celular tocar, verifiquei o visor e era ela me ligando, provavelmente esteja me esperando a algunsminutos e se tem algo que irrita Victoria é fazer ela esperar, recusei a chamada e me aproximei.–Boa tarde. -falo tranquilo a cumprimentando.–Oi, boa tarde. -ela fala tranquila.–Está me esperando há muito tempo? -pergunto curioso.–Cheguei a exatos vinte e oito minutos, mais que bom que chegou, estou louca para ir para minha casa e descansar. -ela fala calma.–Me desculpe por fazer você esperar, tive um pequeno contratempo no escritório. -falo tranquilo mas é óbvio que não vou dizer que meu contratempo foi uma bundaa virada pra lua que me fez ficar mais de 10 minutos dentro do carro parado.Isso não é importante.–Tudo bem, não tem problema, agora vamos? -ela se apressa, eu pego sua mala, ela se aproxima e
Cheguei no meu escritório e me deparei com meu irmão todo animado ao lado da minha secretária.Ele está literalmente sentado ao seu lado enquanto lhe mostra o celular.Me aproximo e Samantha me olha apreensiva com as bochechas vermelha.–O que você pensa que está fazendo? -falo firme olhando para Juliano.–Boa tarde mano, tudo bem comigo e com você? Já cumprimentou as meninas? Não foi essa educação que nossos pais te deram. -ele fala rindo.–Chega de palhaçada, me acompanha até minha sala e deixa Samantha trabalhar. -falo firme e caminho em direção a porta da minha sala.–O que eu te disse gatinha, ele é o mau humor em pessoa. -ele fala rindo e Samantha tenta se manter firme.Respiro fundo e termino de chegar em minha sala, ele vem atrás de mim.–O que você pensa que está fazendo? O que estava fazendo ao lado da minha secretária todo animado. Isso aqui é um ambiente de trabalho e não de paquera se você não sabe. -falo firme.–Porque não me disse que sua secretária era tão gosto.sa. -e
Estava conversando com Laura quando um rapaz bem simpático chegou no escritório. Ele se apresentou como irmão do Sr Tomás, eles possuem bastante semelhança física, Juliano é lindo assim como Tomás, porém em personalidade são inteiramente diferentes.Juliano é simpático, super alto astral, divertido e bem direto.Assim que trocamos duas palavras ele já quis saber se tinha alguma chance de ficar comigo e eu confesso que isso me deixou um pouco envergonhada.Eita! Pela primeira vez fiquei corada por um homem ser tão direto comigo. Mas acredito que seja pelo fato dele ser irmão do meu chefe não quero ter problemas por aqui. Ou não, vai saber, como disse anteriormente sou um pouco confusa então não liguem com isso.Ele disse que seria tudo sem apego, apenas uma transa casual, pois ele não era homem de ficar amarrado em uma só mulher, sorri da sua ousadiia e confesso que me senti brevemente tentada, mas não vai rolar.E acredite, foi bem isso que ele disse, com essas mesmas palavras e para
SAMANTHA–Boa tarde Samantha, boa tarde Laura. O Tomás está ocupado? -Eric se aproxima de nós e pergunta simpático.—Boa Tarde Sr Eric, ele está à sua espera. -retribuo a simpatia.–Samantha, já te pedi para não me chamar de senhor. Não sou tão velho assim ou sou? -ele pergunta rindo.—Claro que não! Me desculpe, é costume e respeito. -falo me justificando.–Então vamos deixar esse costume de lado, por favor, quero que vocês me chamem de Eric meninas, apenas Eric. -ele sorri e brinca com a caneta que pega em minha mesa.—Combinado, Eric.–Está tudo bem com vocês?–Tudo ótimo e com você? -Laura pergunta simpática.–Tudo ótimo também, e você Samantha tudo bem, está gostando de trabalhar aqui?—Tudo ótimo, estou amando, espero continuar aqui por muito tempo.–Que bom, espero que continue assim e eu tenho certeza que você vai ficar sim aqui com nós por muito tempo, não é Laura?–Espero que sim!–Agora meninas irei ver o que o Tomás deseja comigo, até mais, temos que marcar uma baladinha p
SAMANTHAApós mais um dia tranquilo no serviço segui para casa, chegando fui tomar um banho demorado para relaxar.Enquanto a água escorria pelo meu corpo me lembrava de cada detalhe do rosto de Tomás. Tenho a mais absoluta certeza que preciso esquecer esse homem mas não sei como irei fazer isso, preciso do meu serviço e vou acabar fazendo besteira se continuar pensando nele dessa maneira.Tomás tem se tornado um tormento para minha vida e para minhas calcinhas, ele tem sido a inspiração mais indecente para meus sonhos mais eróticos e isso é irritante.Minha vontade é sentir ele todo dentro de mim com muita força, ele com certeza me faria muito feliz e só de pensar nisso fico molhada.—Aff Samantha, tome vergonha na sua cara e pare já com isso. -bato a mão na parede.Ainda bem que combinei de sair hoje, preciso de alguma distração para conseguir parar de pensar naquele homem e nada melhor do que sair com os amigos para curtir a noite e jogar conversa fora.Amanhã preciso trabalhar, e
SAMANTHADepois de uma noite tranquila, levantei cedo e animada.Tenho certeza que hoje será um bom dia, depois de um café matinal reforçado fui trabalhar.Cheguei no escritório e fui verificar como a agenda do Sr Tomás seria durante o dia, estava concentrada marcando algumas reuniões para a próxima semana e desmarcando as que ele teria para quinta- feira.Ficou decidido que iremos viajar na quinta às 8:00 e voltaríamos às 10:00 na sexta -feira. Fico aliviada porque assim não irei perder meu rolê com a galera e fico menos tempo com ele.—Senhor!–O que foi Sam? -Laura pergunta preocupada.—Já pensou se acontece uma pane no sistema do hotel e eles me colocam para ficar no quarto dele.–Do que você está falando menina?—Da viagem com o Sr gostosão. Amiga já pensou se acontece um equívoco e quando nós chega lá no hotel só tem um quarto para nós dois.–Isso é impossível amiga.—Eu sei, mas já pensou! Qual seria a reação dele?–Acredito que ele pediria outro quarto.—Merda! Também acho, ma
SAMANTHACheguei em casa, tomei um banho e descansei um pouco antes de começar a me arrumar para a balada de hoje.Laura veio para minha casa, assim podemos fofocar enquanto nos arrumamos.–Hoje o dia foi bem tranquilo no escritório. -Laura fala enquanto termina de se arrumar.—Verdade, tirando aquela mulherzinha com cara de bosta foi tudo bem, ela não foi muito com a minha cara. -falo rindo.–Você não gostou da senhora toda poderosa, ela é tão legal. -Laura debocha.—Amei, somos melhores amigas. -ironizo.–Ela tem muita sorte de namorar alguém como o Sr Tomás, ele é tão de boa. -Laura fala e começa a me maquiar.—Como um homem daquele pode se interessar por uma mulher como ela, Laurinha ela é muito esnobe. -falo incrédula.–Ela é bonita. -Laura fala enquanto me maquia.—Verdade ela é linda e muito elegante, mas eles não fazem o estilo um do outro, por mais que ele seja um homem fechado ele não é chato e não tem cara de cú, ao contrário dela que tem jeito de ser nojenta, pra não dizer