Mais nova ferramenta... Bara estava totalmente entusiasmada por descobrir como que cada uma daquelas ferramentas haviam realmente surgido e ainda mais por ter podido criar algo tão especial.
A espada, aparentemente feita de cristal (que devia ser o gelo) devia ter um metro e pouco entre o pomo e a ponta, e era tão leve que ela nem acreditava no qual fácil era erguê-la apesar do tamanho e do esforço que ela tivera para carregar o gelo até o magma.
O pomo tinha o formato e a aparência de uma lua cheia. A guarda, era uma rosa branca semi-aberta com as luas minguante e crescente incrustadas nela, e ramos de folhas fixando a base da lâmina. O punho, longo o bastante para ser segurado com as duas mãos, era da mesma cor da lâmina, azul meio turquesa assim como o gelo extremamente frio e saía de dentro da rosa. A lâmina, de dois gumes e perfeitamente reta, em sua base podia ser totalmente envolvida pelo polegar e o indicador de Bara (sendo que a base original do gelo não pod
Kimbe estava exausto. Passara a noite em claro tentando encontrar meios da princesa poder manter parte de sua força consigo e ainda teve de supervisionar a criação de dez novos goblins que por muito pouco não conseguiram ataca-lo. Ele preparava a bandeja com o desjejum da princesa para entrega-la, sem parar de pensar em tudo que pesquisou no decorrer da noite. Ao abrir a porta de Bara, vendo-a dormir tranquilamente, teve uma grande vontade de deitar-se aos seus pés e descansar um pouco. Mas Bara despertou assim que a porta foi fechada. – Quem é? – perguntava Bara ainda sonolenta. – Bom dia alteza. Seu café. – falava Kimbe andando com cuidado para não tropeçar por conta do sono. – Kimbe! – ela despertava de vez, mas se contendo em seguir ao se recordar de um detalhe – Aquele “ser” está com você? – O mestre? Não! Não. É somente eu princesa. – Que alívio. Mas porque você me parece tão abatido? – observava Bara recebendo a bandeja.
Outra vez Nemuru se viu presente naquele lago incomum. “Será que quem criou este lugar foi a Selena?” – ele se questionava. – Nemuru? – Bara! Os dois correram para se abraçarem. – Que bom que você ainda está bem Nemuru... E a Candra? Foi útil? – preocupava-se Bara. – Ela tem se mostrado muito mais útil do que o imaginado. Até fez com que James fosse mandado de volta para casa! – Que quer dizer? Nemuru então repassou para Bara o ocorrido, fazendo com que Bara se aliviasse de uma de suas preocupações (além de lhe dar mais detalhes para descrever no guia sobre a espada). – Isso é muito bom Nemuru... Me alivia um pouco a Candra estar ajudando até dessa forma... – Não esperava que ela pudesse realmente fazer a tempestade parar. Dessa forma vamos conseguir chegar muito mais rápidos até você. Se bem que as cavernas podem acabar nos atrapalhando um pouquinho... – Sobre isso, elas não serão um pr
Apesar de ter conseguido avisar a tempo, Bara não conseguia se tranquilizar. Ela passou a noite toda andando de um lado para o outro, preocupada com todos. E só percebeu que já havia amanhecido depois que Kimbe apareceu com o seu café da manhã. – Já desperta alteza? – Kimbe?! – se surpreendia ela que recebia o sinal de que estavam sozinhos – Não acredito que já até amanheceu. – declarou ela se sentando. – Está me dizendo que nem dormiu?! – se preocupava ele. – Não poderia. Eu até pensei em tentar “desenhar” um pouco, mas não conseguia ficar sentada. Quantos... Quantos monstros foram enviados? Eu... não cheguei a lhe perguntar... Kimbe acabou por soltar um longo suspiro antes de entregar a bandeja de comida. – Foram liberados grupos de duzentos em cada direção principal: norte, sul, leste e oeste. O mestre já se encarregou de não permitir que nenhum deles seja capaz de ultrapassar a metade das montanhas, por isso, se eles alcanç
Apesar do sono que lhe recaía finalmente, Bara conseguiu copiar o segundo mapa (quinto se somar os copiados antes), sendo que Kimbe lhe confiara 15. Todos cheios de detalhadas notas sobre cada área que eles representavam, e que Bara fazia o possível para não deixar nenhum desses detalhes para trás. Cansada e temendo a possibilidade de errar algo importante, decidiu finalmente descansar um pouco. Guardou o material debaixo do seu colchonete no rumo da cabeça e adormeceu. Ela até que descansava bem. Até a hora do almoço chegar... – Acordes donzela. Devias usar eras a noite para dormires e não o dia! Bara não gostou nem um pouco de reconhecer a voz que a chamava. – “Ele tinha que estragar um descanso tão bom?” – Bara se questionava antes de decidir abrir os olhos. – Levanta-tes logo Filha, tua refeição te espera e não estois de bom humor hoje. – declarava o mago fazendo Bara se levantar a contragosto. – Porque é você ao invés de Kimbe a
Diferente de todas as outras noites, Bara conseguiu descansar muito bem. Tanto que acordou antes mesmo de ser chamada para tomar o café. Animada com a ideia de que em breve estaria livre daquele lugar, ela pensou em surpreender Kimbe ao se mostrar bem disposta, diferente das outras manhãs. Ela terminava de arrumar o seu leito quando reconheceu a voz que vinha de fora. – Me-me-me-mestre!? O que o senhor fazeis aqui?! “Aquele asqueroso estava me espionando?? Desde quando?” – Pensava Bara consigo não gostando nem um pouco daquilo. A porta foi aberta com brutalidade, e a expressão raivosa de Dark Yami fez com que Bara desse um passo para trás sem querer. – Entres logo teu inútil! E entregues de uma vez a comida! – ordenava o perverso quase chutando o pobre Kimbe. – Se importa de explicar o que o senhor fazia? – perguntou Bara ainda preocupada com o tempo em que estava sendo observada. – Querias averiguar-me, por mi
– Então os planos serão estes, mas eu ainda não entendo como é que aquele ser ainda não percebeu a nossa presença. – Em breve os outros mortos irão chegar de volta Keberanian, se não conseguirmos colocar tudo isso em prática antes de seu retorno... – Não haverá dúvidas de que seremos descobertos, certo Mahotsukai? – Exatamente Hilfe. Após quase duas horas de analises e discussões, os planos de invasão e eliminação de todos aqueles demônios haviam sido finalmente concluídos. – Já não era mais tempo! – Nemuru estava impaciente – Começaremos assim que o sol ressurgir ou ainda nessa noite? – Iniciaremos assim que Camao entregar as cópias que fizemos ao Hilfe. Uma vez confirmado que ele alcançou o outro acampamento, começaremos imediatamente. – declarava Jõo. – Então vamos começar agora a nos preparar. Merida, libere a ave. – pedia Hilfe. Meio minuto depois, a ave balançou a cabeça e tremeu todas as penas de seu corpo. Sem t
Quando Kimbe apareceu com o café da manhã, Bara ainda não havia despertado. – Princesa? Princesa Bara? Passou a noite em claro outra vez? – chamava Kimbe. – Já é de manhã? – se erguia Bara com dificuldades em despertar bem. – O que aprontou dessa vez durante a noite? – Te dou minha palavra, Kimbe. Eu não fiz nada demais dessa vez. Apenas me encontrei um pouquinho com Nemuru e fui dormir. Não entendo o porquê de eu ainda estar sonolenta. – Seja qual for o motivo, está na hora da refeição. E há algo de estranho acontecendo neste lugar. – Estranho? Como assim? – Bara tomava sua bebida. – O mestre ordenou aos espectros que velassem cada entrada importante do abrigo, e não deu qualquer explicação do porque e... Acho que é hoje que os zumbis remanescentes retornam. – Err... O quão mesmo que um espectro pode ser poderoso? – Comparando apenas sua força física, um espectro se assemelha a 50 homens comuns, mas se so
A visão do que acontecia com aquele espectro era horrível. Seu grito parecia ser a combinação de dezenas, senão centenas, de vozes.Aos poucos, sombras (ou algo parecido) pareciam deixar a criatura, como se Candra as expulsasse de dentro do corpo do espectro. Nisso, o corpo dele se desmanchava devagar, como se ele estivesse derretendo e se esfarelando ao mesmo tempo.Liberada a última sombra, e silenciado o que já foi uma das mais terríveis criaturas que se podia encontrar no mundo, o que sobrou do corpo daquele ser dispersou-se como uma pequena névoa de poeira.– Melhor nos escondermos depressa! Mas o que raios foi tudo isso?! – falava um dos soldados preocupado.– Temos bastante tempo para nos afastarmos. – explicava Kimbe espalhando com o pé qualquer vestígio que possa ter ficado para trás – Como o grito foi dado aqui dentro, será qu