Apesar do sono que lhe recaía finalmente, Bara conseguiu copiar o segundo mapa (quinto se somar os copiados antes), sendo que Kimbe lhe confiara 15. Todos cheios de detalhadas notas sobre cada área que eles representavam, e que Bara fazia o possível para não deixar nenhum desses detalhes para trás.
Cansada e temendo a possibilidade de errar algo importante, decidiu finalmente descansar um pouco. Guardou o material debaixo do seu colchonete no rumo da cabeça e adormeceu. Ela até que descansava bem. Até a hora do almoço chegar...
– Acordes donzela. Devias usar eras a noite para dormires e não o dia!
Bara não gostou nem um pouco de reconhecer a voz que a chamava. – “Ele tinha que estragar um descanso tão bom?” – Bara se questionava antes de decidir abrir os olhos.
– Levanta-tes logo Filha, tua refeição te espera e não estois de bom humor hoje. – declarava o mago fazendo Bara se levantar a contragosto.
– Porque é você ao invés de Kimbe a
Diferente de todas as outras noites, Bara conseguiu descansar muito bem. Tanto que acordou antes mesmo de ser chamada para tomar o café. Animada com a ideia de que em breve estaria livre daquele lugar, ela pensou em surpreender Kimbe ao se mostrar bem disposta, diferente das outras manhãs. Ela terminava de arrumar o seu leito quando reconheceu a voz que vinha de fora. – Me-me-me-mestre!? O que o senhor fazeis aqui?! “Aquele asqueroso estava me espionando?? Desde quando?” – Pensava Bara consigo não gostando nem um pouco daquilo. A porta foi aberta com brutalidade, e a expressão raivosa de Dark Yami fez com que Bara desse um passo para trás sem querer. – Entres logo teu inútil! E entregues de uma vez a comida! – ordenava o perverso quase chutando o pobre Kimbe. – Se importa de explicar o que o senhor fazia? – perguntou Bara ainda preocupada com o tempo em que estava sendo observada. – Querias averiguar-me, por mi
– Então os planos serão estes, mas eu ainda não entendo como é que aquele ser ainda não percebeu a nossa presença. – Em breve os outros mortos irão chegar de volta Keberanian, se não conseguirmos colocar tudo isso em prática antes de seu retorno... – Não haverá dúvidas de que seremos descobertos, certo Mahotsukai? – Exatamente Hilfe. Após quase duas horas de analises e discussões, os planos de invasão e eliminação de todos aqueles demônios haviam sido finalmente concluídos. – Já não era mais tempo! – Nemuru estava impaciente – Começaremos assim que o sol ressurgir ou ainda nessa noite? – Iniciaremos assim que Camao entregar as cópias que fizemos ao Hilfe. Uma vez confirmado que ele alcançou o outro acampamento, começaremos imediatamente. – declarava Jõo. – Então vamos começar agora a nos preparar. Merida, libere a ave. – pedia Hilfe. Meio minuto depois, a ave balançou a cabeça e tremeu todas as penas de seu corpo. Sem t
Quando Kimbe apareceu com o café da manhã, Bara ainda não havia despertado. – Princesa? Princesa Bara? Passou a noite em claro outra vez? – chamava Kimbe. – Já é de manhã? – se erguia Bara com dificuldades em despertar bem. – O que aprontou dessa vez durante a noite? – Te dou minha palavra, Kimbe. Eu não fiz nada demais dessa vez. Apenas me encontrei um pouquinho com Nemuru e fui dormir. Não entendo o porquê de eu ainda estar sonolenta. – Seja qual for o motivo, está na hora da refeição. E há algo de estranho acontecendo neste lugar. – Estranho? Como assim? – Bara tomava sua bebida. – O mestre ordenou aos espectros que velassem cada entrada importante do abrigo, e não deu qualquer explicação do porque e... Acho que é hoje que os zumbis remanescentes retornam. – Err... O quão mesmo que um espectro pode ser poderoso? – Comparando apenas sua força física, um espectro se assemelha a 50 homens comuns, mas se so
A visão do que acontecia com aquele espectro era horrível. Seu grito parecia ser a combinação de dezenas, senão centenas, de vozes.Aos poucos, sombras (ou algo parecido) pareciam deixar a criatura, como se Candra as expulsasse de dentro do corpo do espectro. Nisso, o corpo dele se desmanchava devagar, como se ele estivesse derretendo e se esfarelando ao mesmo tempo.Liberada a última sombra, e silenciado o que já foi uma das mais terríveis criaturas que se podia encontrar no mundo, o que sobrou do corpo daquele ser dispersou-se como uma pequena névoa de poeira.– Melhor nos escondermos depressa! Mas o que raios foi tudo isso?! – falava um dos soldados preocupado.– Temos bastante tempo para nos afastarmos. – explicava Kimbe espalhando com o pé qualquer vestígio que possa ter ficado para trás – Como o grito foi dado aqui dentro, será qu
– Ainda estamos muito longe, Zunol? Já estou ficando cansada de encarar esses “peixes pequenos”.– Não majestade. – respondia Zunol – Sei que a senhora queria um pouco mais de desafio, mas todos concordamos em manter a discrição pelo maior tempo possível.– Discrição... Continuo tentando entender que alvoroço foi aquele que, aparentemente, não pareceu incomodar todos esses monstros. – incomodava-se Jõo.O grupo de Jõo era formado por seus discípulos e alguns guardas de Megaroc. O alvo deles? O mesmo lugar em que Bara estava agora.– Me explica de novo Zula, quais serão as consequências para o inimigo se tomarmos o controle dessa sala?– Será como tomarmos deles metade de suas armas. – Zula respondeu apenas.O grupo de Jõo continuou avançando. P
Dark Yami estava cada vez mais mal-humorado. Nenhum dos zumbis enviados para a montanha haviam retornado! (Os exércitos haviam se dividido para exterminar os que ainda perambulavam na neve). Continuava irritado por não conseguir encontrar o espectro desaparecido, e tinha a leve impressão de estar encontrando menos lacaios pelos corredores.– Isso não estais certo. – indignava-se ele – Vou verificar o que aconteces.O mago foi para o seu gabinete, onde lá havia uma grande placa de obsidiana que lhe servia de espelho que, diante do encantamento correto, lhe mostrava cada servo que ele tinha dentro do vulcão.Quanta raiva ele sentiu ao confirmar suas suspeitas... Era bem pouco, mas de fato havia menos seres ao seu serviço.– Impossível! Como que meu exército estais a ser eliminado abaixo de minhas vistas!? Serás... Não, não podes ser... O pirralho cons
Kimbe estava certo. O grupo não conseguia avançar nem 20m sem acabar encontrando um novo espectro. A única sorte deles é que espectros são orgulhosos demais para lutarem em conjunto! Nemuru podia enfrentar apenas um de cada vez (se bem que ele mal tinha dois segundos de descanso até o próximo adversário, quando havia mais de um).Bara queria muito ajudar seu amado, mas... Além de Askherone a impedir de se aproximar da luta, ela não tinha nada que pudesse usar ou fazer para prestar auxílio. Tudo o que Bara conseguia fazer naqueles momentos era observar, rezar e confiar na espada que entregara a Nemuru.Kimbe fazia o que podia para retirar o casal em segurança daquelas passagens, mas a Candra parecia atrair os espectros até eles. E ele já estava ficando com dor de cabeça por causa dos escândalos causados por eles quando derrotados.&ndash
– Chega Kimbe. Estou cansada de perambular por este labirinto vulcânico. Pra que lado que a saída está afinal? – Bara perdia a paciência.– Concordo com ela Kimbe. Além de eu estar exausto por enfrentar todos esses espectros, você parece ter esquecido qual é o caminho para fora daqui. – completava Nemuru a reclamação.– Perdão altezas. Mil vezes lhes suplico o perdão. Eu não compreendo! Em todos esses anos vivendo nessas galerias, nunca fiquei desorientado antes. – tentava defender-se Kimbe sem perceber a verdadeira razão por não conseguirem chegar na saída.Askherone pouco se importava sobre para onde iam, apenas desejava conservar Bara sã e salva do exército negro. Incinerando qualquer um que tentasse se aproximar dela para capturá-la se a Candra não lhes encostasse antes.– Ach