Mahotsukai e sua “comitiva”, continuou seguindo o rastro deixado por Bara por quase a noite toda. Mas sem nem um sinal do dragão ou da princesa.
Cada um sentia que, naquele momento, já não conseguiriam mais impedir dela acabar nas mãos daquele monstro. Mas, assim como Nemuru (e os dois empecilhos que faltavam se livrar), ele não desistiria de recuperar Bara das mãos dele.
– Sem querer ser hipócrita amigo, mas como é que você e sua majestade conseguem saber se estamos ou não no caminho certo? – perguntava o lord James, um dos pretendentes sobreviventes para Nemuru.
– Bara conseguiu beber uma poção especial antes de ser levada. E se você for o tipo certo de pessoa, poderá enxergar um rastro especial, deixado por ela, após citar um pequeno encantamento. O Rei e eu o vemos, mas será que você ou o outro cara conseguiriam?
– Hum... Não vejo problemas em tentar. Tem as palavras consigo?
Nemuru estendeu-lhe um papel onde tinha escrito cada encantament
Depois que Nemuru se separou de Bara, ele acordou quase na mesma hora que o restante de seu grupo. Zul foi o primeiro. Tanto que o príncipe lhe pediu para que todos o aguardassem lá, pois precisava falar com o Rei com urgência! Disparando ao encontro do grupo de sua majestade sem dar muitas explicações. – Bara já passou por tudo isso!?! – Mahotsukai estava assustado com tudo que terminava de ouvir de Nemuru. – Aquela peste... Ao menos podemos disser que ela não está sozinha! Apesar de eu ainda não confiar nesse tal de Kimbe... – complementava Jõo nervosa. – Teremos de nos apressar ainda mais então. – era Keberanian através da gema com o Rei – O quão mais rápidos vocês conseguem ser? – Pelas minhas observações, considerando tudo o que estamos levando, acho que podemos conseguir chegar no ponto de encontro até duas horas mais cedo. – calculava Jõo. – Para a nossa situação, pode acabar sendo pouco. – Tem razão Kebera, mas nós temos que to
– Princesa. Princesa acorde! Trouxe o seu desjejum. Acaso não dormiu a noite? – Hummm... Kimbe? Já amanheceu?... Como Dark Yami não tinha conseguido perceber que Bara estava conseguindo engana-lo por enquanto, ele não quis vê-la cedo como nos outros dias. Por isso, na manhã do terceiro dia, era Kimbe quem lhe entregava o café da manhã. – Sim, já amanheceu. E não me parece que você usou a noite para dormir... – ajudava-a Kimbe a sentar-se. – Não vou lhe mentir. Eu real... – ela bocejava – ...mente... Não dormi praticamente nada da noite. – É melhor que você coma tudo hoje, para que o mestre não perceba. E o que foi que te manteve desperta? – Só lhe conto se jurar segredo! – falou ela meio traquina. Enquanto comia, ela contou-lhe todo o seu trabalho noturno. Impressionando o homenzinho e só agora percebendo as coisas fora do comum que haviam acontecido em todo aquele processo. – Céus!! Não é à toa que está cansada! O que
Mais nova ferramenta... Bara estava totalmente entusiasmada por descobrir como que cada uma daquelas ferramentas haviam realmente surgido e ainda mais por ter podido criar algo tão especial. A espada, aparentemente feita de cristal (que devia ser o gelo) devia ter um metro e pouco entre o pomo e a ponta, e era tão leve que ela nem acreditava no qual fácil era erguê-la apesar do tamanho e do esforço que ela tivera para carregar o gelo até o magma. O pomo tinha o formato e a aparência de uma lua cheia. A guarda, era uma rosa branca semi-aberta com as luas minguante e crescente incrustadas nela, e ramos de folhas fixando a base da lâmina. O punho, longo o bastante para ser segurado com as duas mãos, era da mesma cor da lâmina, azul meio turquesa assim como o gelo extremamente frio e saía de dentro da rosa. A lâmina, de dois gumes e perfeitamente reta, em sua base podia ser totalmente envolvida pelo polegar e o indicador de Bara (sendo que a base original do gelo não pod
Kimbe estava exausto. Passara a noite em claro tentando encontrar meios da princesa poder manter parte de sua força consigo e ainda teve de supervisionar a criação de dez novos goblins que por muito pouco não conseguiram ataca-lo. Ele preparava a bandeja com o desjejum da princesa para entrega-la, sem parar de pensar em tudo que pesquisou no decorrer da noite. Ao abrir a porta de Bara, vendo-a dormir tranquilamente, teve uma grande vontade de deitar-se aos seus pés e descansar um pouco. Mas Bara despertou assim que a porta foi fechada. – Quem é? – perguntava Bara ainda sonolenta. – Bom dia alteza. Seu café. – falava Kimbe andando com cuidado para não tropeçar por conta do sono. – Kimbe! – ela despertava de vez, mas se contendo em seguir ao se recordar de um detalhe – Aquele “ser” está com você? – O mestre? Não! Não. É somente eu princesa. – Que alívio. Mas porque você me parece tão abatido? – observava Bara recebendo a bandeja.
Outra vez Nemuru se viu presente naquele lago incomum. “Será que quem criou este lugar foi a Selena?” – ele se questionava. – Nemuru? – Bara! Os dois correram para se abraçarem. – Que bom que você ainda está bem Nemuru... E a Candra? Foi útil? – preocupava-se Bara. – Ela tem se mostrado muito mais útil do que o imaginado. Até fez com que James fosse mandado de volta para casa! – Que quer dizer? Nemuru então repassou para Bara o ocorrido, fazendo com que Bara se aliviasse de uma de suas preocupações (além de lhe dar mais detalhes para descrever no guia sobre a espada). – Isso é muito bom Nemuru... Me alivia um pouco a Candra estar ajudando até dessa forma... – Não esperava que ela pudesse realmente fazer a tempestade parar. Dessa forma vamos conseguir chegar muito mais rápidos até você. Se bem que as cavernas podem acabar nos atrapalhando um pouquinho... – Sobre isso, elas não serão um pr
Apesar de ter conseguido avisar a tempo, Bara não conseguia se tranquilizar. Ela passou a noite toda andando de um lado para o outro, preocupada com todos. E só percebeu que já havia amanhecido depois que Kimbe apareceu com o seu café da manhã. – Já desperta alteza? – Kimbe?! – se surpreendia ela que recebia o sinal de que estavam sozinhos – Não acredito que já até amanheceu. – declarou ela se sentando. – Está me dizendo que nem dormiu?! – se preocupava ele. – Não poderia. Eu até pensei em tentar “desenhar” um pouco, mas não conseguia ficar sentada. Quantos... Quantos monstros foram enviados? Eu... não cheguei a lhe perguntar... Kimbe acabou por soltar um longo suspiro antes de entregar a bandeja de comida. – Foram liberados grupos de duzentos em cada direção principal: norte, sul, leste e oeste. O mestre já se encarregou de não permitir que nenhum deles seja capaz de ultrapassar a metade das montanhas, por isso, se eles alcanç
Apesar do sono que lhe recaía finalmente, Bara conseguiu copiar o segundo mapa (quinto se somar os copiados antes), sendo que Kimbe lhe confiara 15. Todos cheios de detalhadas notas sobre cada área que eles representavam, e que Bara fazia o possível para não deixar nenhum desses detalhes para trás. Cansada e temendo a possibilidade de errar algo importante, decidiu finalmente descansar um pouco. Guardou o material debaixo do seu colchonete no rumo da cabeça e adormeceu. Ela até que descansava bem. Até a hora do almoço chegar... – Acordes donzela. Devias usar eras a noite para dormires e não o dia! Bara não gostou nem um pouco de reconhecer a voz que a chamava. – “Ele tinha que estragar um descanso tão bom?” – Bara se questionava antes de decidir abrir os olhos. – Levanta-tes logo Filha, tua refeição te espera e não estois de bom humor hoje. – declarava o mago fazendo Bara se levantar a contragosto. – Porque é você ao invés de Kimbe a
Diferente de todas as outras noites, Bara conseguiu descansar muito bem. Tanto que acordou antes mesmo de ser chamada para tomar o café. Animada com a ideia de que em breve estaria livre daquele lugar, ela pensou em surpreender Kimbe ao se mostrar bem disposta, diferente das outras manhãs. Ela terminava de arrumar o seu leito quando reconheceu a voz que vinha de fora. – Me-me-me-mestre!? O que o senhor fazeis aqui?! “Aquele asqueroso estava me espionando?? Desde quando?” – Pensava Bara consigo não gostando nem um pouco daquilo. A porta foi aberta com brutalidade, e a expressão raivosa de Dark Yami fez com que Bara desse um passo para trás sem querer. – Entres logo teu inútil! E entregues de uma vez a comida! – ordenava o perverso quase chutando o pobre Kimbe. – Se importa de explicar o que o senhor fazia? – perguntou Bara ainda preocupada com o tempo em que estava sendo observada. – Querias averiguar-me, por mi